"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

É só aguardar

Ninguém agrada a todo mundo




Luiz Almeida Marins Filho

"Uma das maiores pretensões que muita gente tem é a de "querer agradar a todo mundo". Isso simplesmente não existe. Nem Cristo agradou a todo mundo em sua época.

Por isso, digo que é uma "atitude pretensiosa" querer agradar a todos. E existem muitas pessoas que sofrem quando suas idéias são combatidas. Sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas. Sofrem quando não conseguem a unanimidade. Essas pessoas, são, de fato "pretencionistas".

Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar diariamente é o fato de que temos que nos lembrar diariamente é o fato de que jamais agradaremos a todos. "A unanimidade é burra..." e jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas idéias ou de nossa pessoa. isso é inexorável. Por mais bem intencionados que você seja ou esteja; por mais evidente.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica alheia ou com a falta de compreensão são profundamente sofredoras, qualquer que seja sua razão, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando. Essa é a vida.

Sofrem e fazem os outros - mais próximos, sofrerem. A ânsia pela aprovação alheia durante todo tempo e em todas as circunstâncias é algo que pode prejudicar a vida familiar, seu convívio com amigos e, principalmente, seu emprego. As pessoas perfeccionistas são as que mais sofrem desse mal. É preciso compreender, de vez, que "ninguém agrada todo mundo". E não será você a exceção.

Porém cuidado! Que esta verdade não sirva de desculpa para que você se torne uma pessoa arrogante que não se preocupe jamais com os outros.

O fato de sabermos que ninguém agrada a todo mundo não nos dá o direito de sermos arrogantes e individualistas."
.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Diversão nos EE.UU.

"Dizem que é a proteção de ecrã mais famosa nos Estados Unidos.
Desforrem-se, parceiros. O cabeça de nabo vai ser o tipo mais sovado do Planeta (ai vai, vai!)
Da minha parte já levou um belo enxerto!e vai levar mais!!! (ai vai, vai! e que os céus me perdõem a malvadeza!)
Melhor que qualquer Prosac: podem crer que é "remédio" para qualquer tipo de "nóia".
MC
Clique nele, arraste-o com o mouse, gire bastante, pendure, estrangule, bata-lhe com a cabeça nas bolas, etc... "

Recebido por e-mail - link em ecrã e título

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Muito bom, muito real

11 000 justos

por J. R. Guzzo em Veja desta semana.

"Nada é mais eficaz para combater o pecado do que
eliminar a tentação. Deixou de existir qualquer vestígio
de corrupção nos bancos estaduais, para ficar num
exemplo só, porque deixaram de existir os bancos
estaduais. O resto é muita CPI e nenhuma mudança"

Em casos em que fica demonstrado o mau uso de dinheiro público existe, pelo mundo afora, um entendimento básico. As autoridades encarregadas de lidar com esse dinheiro têm ou não têm responsabilidade pelo que aconteceu de ilegal e, de acordo com a alternativa que for comprovada entre essas duas, são culpadas ou são inocentes. Se são culpadas, não são inocentes. Se são inocentes, não são culpadas. No Brasil, os governos têm uma abordagem diferente para esse tipo de coisa. Aqui, em casos semelhantes, não há inocentes nem culpados. Culpa sempre existe, é claro, já que o dinheiro do Erário não sai por aí se gastando sozinho. Mas as autoridades dão a questão por resolvida com um raciocínio que, tirando o palavrório habitual, sustenta o seguinte: "Algo lamentavelmente errado aconteceu, mas a culpa não é de ninguém – e principalmente não é nossa".

O poder público brasileiro, com o tempo, tem conseguido resultados notáveis no aperfeiçoamento desse sistema. Desenvolveu, por exemplo, o conceito segundo o qual a pessoa é inocente mesmo quando é culpada. A personagem-símbolo desse entendimento é a ex-ministra Matilde Ribeiro, musa no atual espetáculo estrelado pelos cartões de crédito do governo federal até ser superada pelo barulho contínuo de episódios mais interessantes e mais graúdos que o dela. Matilde, como se sabe, foi demitida do cargo, o que faria supor que é culpada – mas sai com uma declaração de que é inocente, já que o governo e seu partido garantem que ela realizou um trabalho "brilhante". Outra novidade, também aplicada às situações sem esperança como a dela, é a teoria do "erro administrativo". O dinheiro do público foi gasto em benefício pessoal? Sim, mas foi só um "erro administrativo" – como se o responsável tivesse assinado um despacho em seis vias, quando o certo seria assinar em sete. Muito avanço se obteve, enfim, na utilização desse sistema todo como arma de ataque e não apenas de defesa. Seu recurso mais comum, empregado em praticamente 100% das denúncias feitas contra o governo, é dizer que qualquer malfeitoria ora em apreciação já foi praticada antes e já foi praticada por outros, sobretudo pelos adversários. Qual é o problema, então? Sombriamente, pergunta-se "a quem interessa" a divulgação das denúncias.

É lógico que, quando as coisas ficam assim, vai se colher cada vez mais do mesmo. O Brasil seria um país de sorte se esse modelo de gestão pelo qual a propriedade do patrimônio público é do estado, mas o seu usufruto é privado, se limitasse aos 78 milhões de reais que o governo federal gasta por ano em seus cartões corporativos. A festa se espalha, hoje em dia, por governos dos estados e municípios, pelo Judiciário e pelo Legislativo. Para enriquecer a lista surgiu de repente a universidade, e, mais precisamente, a Universidade de Brasília. Ali o reitor Timothy Mulholland foi capaz de gastar 470.000 reais de dinheiro público, incluindo-se nesse total um espetacular saca-rolhas de 859 reais, na redecoração do seu "apartamento funcional". O mais interessante, no caso, não é o montante, nem mesmo o saca-rolhas; é a oportunidade de observar de que maneira funciona a cabeça de funcionários do estado como o reitor da UNB. Para ele, as despesas feitas no apartamento deixam muito bem impressionados os sábios de peso mundial convidados a Brasília, e, com isso, a ciência brasileira ganha prestígio. Ao ouvir suas explicações, vem a dúvida: será que o homem está falando sério? Logo fica claro, infelizmente, que está.

Tanto a oposição como o governo, além de muita gente de bem, têm passado os últimos dias defendendo o uso dos cartões do governo. Para a oposição, o problema está nas pessoas que os utilizam no momento; se e quando chegar ao governo, trocará todas elas por funcionários virtuosos e a situação ficará resolvida. Para o governo, o problema está em falhas nos controles, que naturalmente serão corrigidas a partir de agora – não se sabendo, nesse caso, por que passaram cinco anos sem ser percebidas. A primeira atitude é uma lenda. Sua receita só pode dar certo se, uma vez chegando lá, a oposição distribuir os cartões a 11.000 justos. E quem seria capaz de encontrar 11.000 justos de uma vez só? Nada comprova isso tão bem, justamente, quanto o sucedido com o PT, que prometia eliminar a corrupção no Brasil com a simples colocação da companheirada no governo; o resultado está aí. A segunda merece tanto crédito quanto a primeira. Controles sobre o uso de cartões são perfeitamente conhecidos, há décadas, por toda organização gerida com um mínimo de prudência. Mas só funcionam por uma razão: não são escritos pelos funcionários que serão controlados por eles.

Pessoas e intenções podem ser muito boas, mas a experiência comprova que nada é mais eficaz para combater o pecado do que eliminar a tentação. Não dá para fazer isso o tempo todo e em tudo. Mas, quando dá, o resultado sempre acaba aparecendo. Deixou de existir qualquer vestígio de corrupção nos bancos estaduais, para ficar num exemplo só, porque deixaram de existir os bancos estaduais. O resto é muita CPI e nenhuma mudança.
.

Camaradagem...camaradagem é isso.



.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Hoje, meu aniversário Chinês!

Quando ainda criança, descobri que os Chineses da Antiguidade comemoravam o aniversário das crianças deles após três meses de seu nascimento! Coincidência ou não, hoje é o dia de meu aniversário "Chinês" e ganhei, inesperadamente, um presente especial, de amigo tão talentoso e com quem compartilho pensamentos idênticos, mesmo antes de termos o menor contato.

Ele os expressa em cores e tons, além de palavras, muito melhor do que eu.

Parabéns para "the passira news , por seu merecido reconhecimento!

Em sendo bem orgulhosa de meu presente, eu o posto aqui, em imagem.














Ah...sim, é necessário que eu esclareça: não descendo de orientais.

Eu sempre os admirei, mas sou brasileira e descendente de nativos da terra,

Índios.

domingo, fevereiro 24, 2008

Os 100 Melhores Filmes

Os 100 Melhores Filmes Americanos de Todos os Tempos Segundo o American Film Institute em 2007

Os cem títulos foram escolhidos a partir de uma lista inicial de 400 longa-metragens, por um painel de 1600 personalidades, na maioria representantes da indústria cinematográfica, intelectuais e um telespectador de cada estado americano.

Pos. Filme

  • 001 Cidadão Kane (1941)
  • 002 O Poderoso Chefão (1972)
  • 003 Casablanca (1942)
  • 004 Touro Indomável (1980)
  • 005 Cantando na Chuva (1952)
  • 006 ...E o Vento Levou (1939)
  • 007 Lawrence da Arábia (1962)
  • 008 A Lista de Schindler (1993)
  • 009 Um Corpo Que Cai (1958)
  • 010 O Mágico de Oz (1939)
  • 011 Aqui você encontra os demais noventa
.

Oscar 2008




Drama e política assombram o Oscar 2008

Reuters/Brasil Online
Por Arthur Spiegelman

LOS ANGELES (Reuters) - As limusines estão a postos e os belos vestidos já foram emprestados ou comprados. Hollywood está pronta para um brilhante domingo de Oscar, mas os filmes que serão homenageados devem ser dramas pessimistas e comédias politizadas.

Tendo escolhido John Stewart, o maior satirista político dos EUA, como mestre de cerimônias no meio de uma campanha presidencial, os organizadores do Oscar esperam apimentar a grande noite de Hollywood com piadas que serão repetidas junto aos bebedouros na segunda-feira.

O produtor Gil Cates prometeu uma cerimônia repleta de grandes estrelas como George Clooney, Cate Blanchett, a cantora da Broadway Kristin Chenoweth e a sensação adolescente Miley Cyrus para animar a platéia. Ainda assim, o tempo chuvoso pode conspirar contra as festividades e umedecer o carpete vermelho que se espera estar reluzente.

Hollywood não pode dizer que a temporada pré-Oscar tenha sido fervilhante este ano, já que uma greve de roteiristas de três meses encerrada recentemente causou o cancelamento ou a abreviação de cerimônias de premiação.

Especialistas dizem que as indicações de melhor filme deste ano refletem o clima dos 5.800 membros votantes da Academia de Artes Cinematográficas e Ciências. Os dois favoritos são violentos, um terceiro indicado fala de ganância empresarial e legal, um quarto trata de traição familiar e o quinto lida com gravidez na adolescência - e este é o filme engraçado da leva.

"Onde os fracos não têm vez", dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Coen, mostra uma assassino insano interpretado por Javier Bardem como personagem principal. Recebeu oito indicações e já conquistou as graças de críticos e sindicatos de Hollywood.

DAY-LEWIS VS CLOONEY

Favorito a melhor ator, Daniel Day-Lewis domina a tela em "Ouro Negro" como um extrator de petróleo sádico na virada do século 20. O filme recebeu outras oito indicações.

Seu rival na disputa, George Clooney merece respeito no papel de um "consertador de problemas" em uma firma de advocacia de Nova York no filme "Conduta de Risco."

"Desejo e Reparação" relata um romance intenso arruinado por uma mentira entre irmãs, e "Juno" descreve a vida de uma adolescente de 16 anos grávida que planeja dar o bebê para adoção, interpretação que rendeu a Ellen Page a indicação a melhor atriz.

O otimista "Juno" é a maior bilheteria entre os indicados a melhor filme, com mais de 125 milhões de dólares nos EUA e no Canadá. "Onde os fracos..." alcançou 60 milhões de dólares e "Ouro Negro" mais de 30 milhões de dólares. "Desejo e Reparação" e "Michael Clayton" faturaram cerca de 46 milhões de dólares cada.

O crítico de cinema da revista "Time", Richard Schickel, ressaltou que existe um descompasso crescente entre filmes que atraem público e indicados que agitam a crítica e grupos da indústria como a academia.

Mesmo assim, no Spirit Awards, o equivalente ao Oscar do cinema independente realizado neste sábado, o prêmio de melhor filme foi para "Juno", do diretor Jason Reitman, que no final das contas traz uma mensagem de esperança no futuro.

Ao lado de Page, estrela de "Juno", na corrida pelo Oscar estão a favorita Julie Christie, pelo drama sobre Alzheimer "Longe Dela", e a francesa Marion Cotillard pelo papel da atormentada cantora Edith Piaf em "Piaf - Um Hino ao Amor."

Entre as indicadas a melhor atriz coadjuvante estão Cate Blanchett por "Não Estou Lá", Tilda Swinton por "Michael Clayton" e a veterana Ruby Dee por "O Gângster."

A disputa de melhor ator está equilibrada entre Day-Lewis eClooney.

sábado, fevereiro 23, 2008

Ex-metalúrgico, ex-presidiário

Agora entregador de gás.Paixão-Gazeta do Povo (PR)

"Assim não é como lhe parece"

O Estado de S. Paulo
21/2/2008

O presidente Luiz Inácio da Silva pode estar apenas mal informado, mas pode ser também que esteja mal intencionado quando confere ares de naturalidade democrática à ofensiva orquestrada pela Igreja Universal do Reino de Deus contra os jornais Folha de S. Paulo e Extra e contra a agência A Tarde, da Bahia.

Todos eles, em particular a Folha, com reportagens de Elvira Lobato, publicaram material investigativo sobre as atividades que resultaram na formação de um império empresarial e de comunicação comandado por Edir Macedo, dito bispo da Universal.

"Se a Igreja Universal utilizou o Poder Judiciário, ela está utilizando um dos pilares da democracia", disse o presidente da República, cujo vice, José Alencar, pertence ao partido (PRB) que dá sustentação parlamentar à igreja, o negócio original mediante o qual Edir Macedo começou a construir seu imenso patrimônio.

Proposital ou involuntariamente, não está claro, o presidente confunde as coisas e acaba por usar os mesmos argumentos da ditadura que levaram o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC à intervenção nos anos 80 e puseram seu presidente à época, Luiz Inácio da Silva, alguns dias na prisão. As Leis de Segurança Nacional e de Greve serviram de embasamento jurídico para o ato, eram "pilares da ditadura".

A Lei de Imprensa invocada agora, no auge do furor judicante da tropa mobilizada pelo dito bispo País afora, é outro pilar de sustentação, não da democracia, como acredita - ou diz acreditar - o presidente, mas do arcabouço remanescente do autoritarismo.

Ao pleitear as indenizações e punições previstas nessa legislação e por diversas vezes já consideradas em tribunais superiores desproporcionais às previstas para os cidadãos em geral no Código Penal e outros dispositivos, a Universal visa mais que a obter reparação. Quer instituir um padrão de intimidação aos veículos de comunicação.

Daí a impropriedade de o presidente da República associar-se ao mau combate. Abstrair-se de discernir entre o que seja recurso natural à Justiça e tentativa de fazer daquelas ações em curso um combate à liberdade de imprensa e, por conseqüência, um ataque ao direito da sociedade de se informar sobre a construção de um império político, comercial, religioso e de comunicação.

Assim como não é "normal" - como já disse Lula - que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, imponha o fim das atividades de uma rede de televisão privada que exerce sua obrigação crítica sob o argumento do fim da licença de concessão, não é democrático que um empresário tente restringir investigações sobre suas atividades. Mais inaceitável ainda que o chefe de uma nação na vigência das liberdades empreste seu prestígio a esse ato.

Melhor proveito o presidente faria de sua alta popularidade se a usasse para, por exemplo, se aliar à luta do deputado Miro Teixeira em prol da revogação da Lei de Imprensa e esclarecer a população sobre o ganho à coletividade.

Não só a ele, que dispõe da prerrogativa da exceção da verdade na Lei de Imprensa, que impede o processado de produzir provas sobre a veracidade de suas afirmações e nutre notório desconforto com a atuação da imprensa, não parece interessar o enterro do entulho. Ao Parlamento também.

Há dez anos, o senador Jefferson Péres conseguiu aprovar no Senado um projeto revogando a Lei 5.250, de 1967. O assunto foi para a Câmara e lá dorme até hoje sem padrinho, pois aos políticos a Lei de Imprensa serve como instrumento de exceção, já que trata jornalistas e veículos de comunicação como inimigos da Nação.

Exatamente como fazia a ditadura com os cidadãos em geral, quando os submetia aos ditames da Lei de Segurança Nacional, e aos trabalhadores em particular, quando subtraia seu direito à reivindicação salarial mediante a Lei de Greve.

Toma lá

Dois anos depois, está explicado porque o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, não processou Rogério Buratti quando foi acusado por ele de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto.

Na ocasião, Palocci disse que achava impróprio processar alguém sendo ministro, mas tampouco falou em processo depois de sair do ministério. Agora Buratti recua, se retrata e fica evidente a combinação. Se houvesse a certeza do perjúrio, o caminho natural de Palocci teria sido provocar judicialmente a retratação.

Erro de pessoa

Lula defendeu Matilde Ribeiro. "Não cometeu nenhum delito, só falhas administrativas." Nessa versão, ela saiu porque o presidente disse que não valia a pena ela ficar "sendo massacrada".

Muito cavalheiresco. Mas ela saiu mesmo porque, se ficasse tendo comprovadamente desviado dinheiro público para compras particulares, os massacrados seriam Lula e a defesa do governo no uso dos cartões corporativos.

.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Pérolas do Presidente


"O presidente Lula afirmou que o presidente de Cuba (Fidel), desde há dois anos, um presidente não em pijamas, mas em "moletom", é o último mito vivo."

Veja o significado da palavra mito de acordo com o Dicionário Michaelis:


1. Fábula que relata a história dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade pagã.

2. Interpretação primitiva e ingênua do mundo e de sua origem.

3. Coisa inacreditável.

4. Enigma.

5. Utopia.

6. Pessoa ou coisa incompreensível.


Ora, Fidel só não se enquadra nas duas primeiras alternativas, portanto nosso letrado presidente tem razão.

.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Samba do cientista louco

RUY CASTRO

Samba do cientista louco


RIO DE JANEIRO - Nelson Rodrigues contava que, toda madrugada, acordava com a úlcera em chamas e, de pijama e meias, ia à cozinha tomar um copo de leite para aplacá-la. Com o leite, a úlcera amansava e, dizia, só faltava ronronar como uma gata amestrada. Nelson morreu em 1980, de outras causas. Imagino seu choque, hoje, se soubesse que, segundo as últimas descobertas da ciência, leite é um veneno para quem tem úlcera. E a manteiga? Depois de séculos sendo louvada, com justiça, como uma das maiores invenções do homem, levou os últimos 50 anos acusada de vilã para vários órgãos, inclusive o coração. Para a ciência, boa mesmo era a insípida, insossa e inodora margarina. Agora a mesma ciência, num lance de gênio, concluiu que a margarina é que é a vilã, por causa da mortal gordura trans.

E temos a saga e anti-saga do ovo. Certo dia, decretaram que ele era o pior inimigo do colesterol e do coração, e só faltaram proibir as galinhas de produzi-lo. Pois, há pouco, descobriram que, ao contrário, ele faz bem ao coração, porque ajuda a emagrecer, não influi no colesterol e até protege nossos olhos dos raios ultravioleta -o que é ótimo, porque nos permitirá ir à praia sem óculos escuros. Sem falar no café. Por conter cafeína, ele também já freqüentou todas as listas negras. Criaram inclusive o café descafeinado. Pois os cientistas vêm de concluir que a cafeína é uma maravilha: estimula o sistema nervoso central, o coração, os vasos sangüíneos e os rins. Já o café descafeinado faz subir a pressão e aumenta o colesterol e o risco de doenças cardíacas.

Finalmente, esta semana, a ciência mandou dizer que, ao contrário do que ela própria afirma há anos, o açúcar é uma beleza e são os adoçantes que engordam! É o maravilhoso samba do cientista louco, em cuja letra certeza rima com dúvida.
.

Evolution theory


quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Maria Adelaide Merece



Amizade se constrói com o tempo, que traz intimidade e lembranças de bons e maus momentos vividos juntos. Mas Denise Saraceni, diretora de "Queridos amigos", tinha apenas 30 dias para fazer com que o elenco principal adquirisse, nos bastidores, o entrosamento que seria indispensável aparentar no ar. A minissérie de Maria Adelaide Amaral, com estréia marcada para 18 de fevereiro na TV Globo, vai falar sobre jovens paulistas que criaram fortes laços nos anos 70, quando se engajaram na luta contra a ditadura, perderam contato depois e voltaram a se encontrar em 1989, época em que um deles se descobriu muito doente. E a saída encontrada pela diretora para garantir a veracidade das cenas foi "enclausurar" Dan Stulbach (Léo), Matheus Nachtergaele (Tito), Denise Fraga (Bia), Débora Bloch (Lena), Bruno Garcia (Pedro), Guilherme Weber (Benny ) e Malu Galli (Lúcia) - os amigos da trama - num estúdio da Barra durante um mês, para só depois iniciar as gravações.

- Aquela turma precisava existir de verdade no primeiro momento em que aparecesse na tela. Então, achei que os atores tinham que ter um período de internação, num lugar onde ninguém nos incomodasse. Passamos um mês na Tycoon, das 8h às 18h. Os atores trabalhavam o corpo, ensaiavam cenas importantes, cozinhavam massa, bebiam vinho, conversavam em volta da mesa. E, nessa convivência, iam se conhecendo e criando o universo dos personagens. Num segundo momento, introduzimos ali pessoas que podiam traçar um painel real daquele período.

" Gosto desse tema da amizade, e de falar do efeito do tempo na vida das pessoas "
Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro com o psicanalista Chaim Katz, que falou sobre a amizade e sobre suas experiências de engajamento político. Outro foi a sessão do filme "Três irmãos de sangue", sobre Herbert de Souza (o Betinho), Henfil e Chico Mário.

- Foi uma choradeira - conta Dan Stulbach, protagonista da trama.

Dan interpreta Léo, escritor e publicitário bem-sucedido que promove o reencontro da turma quando descobre que tem esclerose múltipla. Ao tomar consciência da efemeridade da vida, ele decide que é hora de resgatar seus sonhos, e quer ajudar seus amigos a fazerem o mesmo.

- Gosto desse tema da amizade, e de falar do efeito do tempo na vida das pessoas - diz o ator. - E fico contente por falarmos de uma época em que não era brega acreditar no país e na política.

O método de preparação para a minissérie, incomum na televisão, encantou Matheus Nachtergaele, que encarna Tito, militante de esquerda que é exilado e, ao voltar ao país, não consegue se ajustar ao dia-a-dia.

- Foi bonito ver atores tão talentosos dispostos àquela imersão. Neste laboratório, criamos uma química forte e conhecemos melhor os anos 70, um período terrível - diz Matheus. - Muitos heróis dessa época foram torturados e, na década seguinte, morreram de Aids. Quem nasceu depois já conheceu o capitalismo desenfreado. Na época em que os amigos se reencontram na trama, o fim dos anos 80, eu estava adolescendo. Foi quando comecei a entender o mundo. Chegou uma hora em que achei o país tão estranho que decidi ir embora. Mas não agüentei, e voltei um ano depois.

Denise Fraga, que após dez anos de dedicação exclusiva ao quadro "Retrato falado", do "Fantástico", interpreta Bia, mulher que jamais superou o trauma de ter sido torturada, ressalta o fato de a minissérie tratar de sentimentos nobres:

- É um projeto lindo, que trata de amor, amizade e solidariedade.

"Queridos amigos" traz outros nomes de peso, como Fernanda Montenegro e Juca de Oliveira, que estão tendo aulas de dança com Carlinhos de Jesus para interpretar um casal de amantes.


"Queridos Amigos"
.

Pálida Morte


Nada à lamentar.


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Cortina de fumaça

OS CARTÕES E A PETROBRÁS .

Cláudio Lessa

É uma bela sacada. Na terra dos monumentais incêndios florestais, nada melhor do que encobrir as coisas com uma cortina de fumaça. Todo mundo vê tudo turvo, se chegar perto demais se intoxica, e nada acaba sendo resolvido. O mais bacana dessa tecnologia patenteada pelo(s) desgoverno(s) que cuidam (?) do fazendão é que uma cortina de fumaça sucede a outra quase que imperceptivelmente, deixando a todos extasiados, como o povo do interior costumava ficar quando olhava as fontes luminosas, e via a água trocando de cor.

Para não irmos muito longe no tempo, surgiu a possibilidade de se investigar os trampos olímpicos perpetrados pelas chamadas “organizações não-governamentais” que se instalaram no Brasil – que, aliás, deve ser o único lugar do mundo onde esse tipo de organização, com esse nome, leva dinheiro do governo. Bom, mas deixando-se de lado esse mero detalhe técnico, o que se imagina é que a onda seria muito forte. Afinal, entre outras coisas, há relatos de trechos de estrada no extremo Norte do fazendão que são controlados por ONGs e que não permitem a passagem de… brasileiros. A dinheirama de caixa 3 é, supostamente, imensa. Futucar tudo isso é muito complicado.

Apesar de decisivo para o futuro do lugar, em sua transformação de fazendão para país, o assunto foi considerado muito árido, sem apelo popular. Muito melhor eram os segredos de alcova de Mônica com seu Renan que não era mais seu, e logo em seguida as revelações de sua bela forma de quarentona, onde se podia ver até as brotoejas de sua delicada pele. Mais de um semestre foi dedicado ao tema, e as ONGs continuaram fornicando o povo brasileiro sem camisinha, livres, leves, soltas.

O caso Mônica-Renan chegou ao fim, e o problema das ONGs quis ressurgir. Peraí mais um pouco. Sai mais barato e saboroso levantar outra cortina, a dos milhões de reais gastos com cartões corporativos em churrascarias, mesas de sinuca, esteiras ergométricas, botox, etc. Apesar de pequena, essa é sofisticada: tem, inclusive, inspiração shakespeareana, pois seu pano de fundo é o “Much Ado About Nothing”. Enquanto isso, vai-se buscando uma solução melhor para o rolo dos mais de 32 bilhões de reais que anda flutuando por aí, antes que ele venha a explodir de vez, se é que um dia chegará a esse ponto.

Ih… mas a opinião pública está se inquietando mais do que o esperado com essa estória dos cartões corporativos. Afinal, é dinheiro de imposto, cobrado diretamente de cada bolso, e isso dói, e é uma dor que custa a passar. Ah!... então arranja-se um roubo de laptop com informações “importantíssimas” a respeito de ciclópicas descobertas de petróleo na costa brasileira, e junta-se a isso os ingredientes de espionagem industrial, os mistérios do alto mar, o futuro do fazendão como potência energética emergente, os insondáveis interesses estrangeiros que rondam esse paraíso tropical de dia e de noite… e pronto.

Essa última cortina ficou tão bacana e densa que dá até para encobrir eventuais imbecilidades, como o esquema da carne exportada para a União Européia, o cano dado pelo pequeno marido da Adã, na questão do gás natural boliviano…

E la nave và. Felice, molto felice.

Recebido por e-mail.

Nossas Máscaras

Estranhas e Belas...

Máscaras não mais, apenas máscaras.

Mascarar fibras, mascarar situaçoes...mascarar olhos...

Mascarar

Parte de "nossa" natureza

Em poemas e cancões...

Nossas máscaras
Canções, poemas...máscaras.

Nossas fibras...poemas e canções.

Não mais que Máscaras.

Belas canções, eternos poemas...

...apenas máscaras!"

Elegível maneira de viver: "Mascarar"

Por mais não somos, apenas "máscaras".
.
Ana Maria Cordovil

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

"Nunca Antes Nesse País"!

Cartões estão também com dirigentes do PT

A distribuição de cargos do governo federal sem precedentes praticada pela gestão Lula, somada à entrega de cartões de crédito corporativos – pagos com dinheiro público – para servidores das mais variadas patentes, fez com os cartões fossem parar nas mãos de altos membros do PT. De dirigentes regionais a tesoureiros, são quase 50 os petistas importantes encarregados por diversos ministérios de fazer saques e compras com os cartões. Embora tenham o direito a um cartão ao assumirem um cargo no governo, o simples fato de ocuparem altos cargos também no partido pode gerar conflito de interesses – entre os do país e os do PT.

De acordo com um levantamento da assessoria de Orçamento do DEM, com base nos dados do Siafi (sistema eletrônico que relaciona as despesas do governo federal) e publicado nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, 46 petistas que ocupam cargos de confiança em oito ministérios e na Presidência usaram os cartões de 2005 a 2007. Neste período, gastaram 719.000 reais, sendo 61,5% em compras e 38,5% em saques.

Dentre estes, estão três tesoureiros de diretórios estaduais, pelo menos sete integrantes de executivas ou diretórios petistas, um ex-prefeito e três candidatos a deputado estadual em 2006. Diz o diário paulista que um destes, candidato em Alagoas, sacou 41% do total do dinheiro que usou em 2006 justamente nas três semanas que antecederam a campanha eleitoral.

Irresponsabilidade – Apesar de não haver irregularidades comprovadas, este é apenas um exemplo de como os interesses do partido – diferentes dos interesses do país – podem entrar em choque quando um alto membro de determinada agremiação ganha a chance de usar dinheiro público de forma irresponsável. Existem outros.

No Amazonas, o superintendente estadual da Secretaria da Pesca, Estevam Ferreira da Costa – dono de um cartão oficial –, é também o tesoureiro do PT no estado. Em Tocantins, o tesoureiro estadual do PT, Leontino Pereira de Sousa – outro detentor de um cartão –, acumula a função de delegado estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em Goiás, a tesoureira do PT até dezembro era Laisy Moriere, funcionária da Secretaria de Políticas para Mulheres. A lista vai mais longe, porque, no governo do PT, os cargos públicos foram distribuídos a militantes do partido como nunca antes.

Daí, que um sem número de petistas faz jornada dupla – dá expediente no governo e depois no partido. Entregar um cartão de crédito pago com o dinheiro do contribuinte na mão destes servidores é, no mínimo, uma temeridade.
.

Pano Para A Manga


.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

'Não há ideologia que justifique'

Por Cora Rónai

Eu ainda acredito, como diz o Millôr, que imprensa é oposição, o resto, armazém de secos e molhados (para quem chegou ontem: pequena loja de bairro, precursora dos supermercados). Acho o jornalismo uma das mais nobres profissões, sobretudo em sua filosofia básica; o mesmo eu poderia dizer da filosofia da profissão médica, por exemplo, embora, numa e noutra profissão, muitos nem percebam a glória do que fazem, tornando-se indignos da "missão" que exercem.

Pode ser efeito colateral do joelho quebrado, pode ser ataque de saudosismo, mas o fato é que já vivi um tempo em que o, digamos, “ecossistema”, me dava mais alegrias. É claro que havia, como sempre houve, jornalistas a favor – há quem diga a soldo -- do governo. Bajular os poderosos dá lucro, quando não prestígio, que tantos perseguem.

Mas as águas de então estavam bem divididas: eles eram “eles”, nós éramos “nós”. Havia um inimigo comum. Além do que, e não é pouco!, tínhamos menos de 30 anos, às vezes pouco mais de 20. “Eles” tinham colunas e empregos públicos, candidatavam-se, enveredavam pela política sem constrangimento. “Nós” acreditávamos, sem duvidar, que o papel da imprensa era combater a ditadura, e que, derrotada esta, estariam derrotadas também a corrupção e a impunidade. Ganhávamos pouco, às vezes ridiculamente pouco. Não chegávamos, como a Amélia, a achar bonito não ter o que comer -- mas não faltava muito para isso.

Até que, um dia, apareceu um agrupamento político chamado PT, e o meio de campo começou a embolar. Isso não ficou claro à primeira vista, pelo menos não para aqueles de nós que ou éramos mais ingênuos, ou já não andávamos diretamente envolvidos em política. Eu me enquadrava nas duas categorias, e ia em frente. Mas minha ficha caiu quando, um dia, voltando de uma feira de tecnologia, com a jaqueta enfeitada com lindos pins e buttons de sistemas operacionais e de chips, levei um dedo no nariz de uma estagiária do JB que, até então, me parecera boa pessoa:

— Por que não está usando o button do PT?!

Levei um susto. Aquele gesto e aquela voz autoritária podiam ter saído de qualquer zona histórica "alienígena", sinistra.

— Exatamente por causa disso, respondi, mas acho que ela não entendeu. Eu, porém, entendi. Não havia mais "nós" e "eles". Havia patrulha e rancor, também entre "nós". Não havia mais o bom combate ou o livre pensar; havia apenas uma ideologia, como todas muito cômoda, construída com bloquinhos de lugares comuns que não exigiam grande raciocínio de ninguém. Ai de quem não compactuasse.
* * *
Quando Lula ganhou as eleições, achei que o mundo das redações voltaria à normalidade. Poder é poder. Imaginar que existe poder "de esquerda" é de uma ingenuidade que não combina com o cinismo e a desconfiança que, em tese, andam de mãos dadas com o jornalismo. Mas, obviamente, maior ingenuidade ainda é supor que quem se ajeita a uma bitola ideológica, por interesse ou por idealismo, guarda alguma capacidade de pensar por conta própria. Sobretudo quando a tal bitola começa a se mostrar lucrativa.
* * *
Já me prometi mil vezes não falar mais nisso e esquecer que hay gobierno soy contra, até porque o governo não está nem aí para o que nós, imbecis também conhecidos como contribuintes, achamos ou deixamos de achar. Quando o sangue me ferve nas veias (vale dizer todos os dias, quando pego o jornal), brinco de faz-de-conta: tento acompanhar o noticiário como se morasse em outra galáxia. O diabo é que há coisas que não há Star Trek que resolva. Agora mesmo, não sei o que me deixa mais perplexa e indignada na farra dos cartões corporativos, se o roubo descarado do nosso dinheiro, ou o contorcionismo mental de colegas, que já considerei gente de boa reflexão, tentando defender essa nojeira.

Os argumentos são espantosos. Aquela ex-ministra racista, que acha tão normal negros odiarem brancos, está, obviamente, sendo vítima de pessoas que não a conhecem; ora, se até o Zé Dirceu já garantiu que ela não agiu por má-fé! Roubou sem querer, a coitada, e a Grande Imprensa, branca e machista, lá, nos seus calcanhares. O outro comprou uma tapioca de míseros oito reais, e a Grande Imprensa, uivam os jornalistas amestrados, dá o fato em manchete. Como se o que estivesse em discussão não fosse o como, mas o quanto. Para não falar na eterna ladainha do governo, repetida como um press-release que, a essa altura, sequer tem o benefício da novidade: “na época do FhC era a mesma coisa”. Mas, perdão: não foi para isso que a atual corja foi eleita?! Para mudar tudo o que estava errado?! Para implantar um sentido ético no trato da coisa pública?!
* * *
O pior é que tanto faz quanto tanto fez. Enquanto o nosso dinheiro paga qualquer leviandade protegido pelo manto putrefato da “Segurança Nacional”, enquanto jornalistas arrastam a profissão na lama defendendo a corrupção, os poderosos, às nossas costas, se entendem. As famiglias ficarão a salvo.

“Eles” venceram.
.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Para Sempre Campeão

A derrota para o argentino Carlos Berlocq, na primeira rodada do Aberto do Brasil nesta terça-feira, deixou Gustavo Kuerten, ex-número um do mundo, extremamente emocionado.
DESPEDIDA NACIONAL DE GUGA


Com o apoio da torcida desde o início do jogo, Guga pegou o microfone ao final do jogo, perdido por 2 sets a 0, 7-5 e 6-1, e, como num título ganho, agradeceu ao público e, especialmente, ao técnico Larri Passos, que o acompanhou por quase toda carreira. Chorando, o catarinense lembrou dos seus momentos na carreira também. "Antes mesmo de sonhar com Roland Garros, ou Wimbledon, eu nunca poderia imaginar todo mundo vindo aqui para me ver jogar. Isso nunca passou pela minha cabeça. Quero agradecer minha família, minha namorada e um cara que é muito mais gênio que eu...que é o Larri", declarou Guga ainda na quadra central do complexo.

O Aberto do Sauípe é o primeiro torneio de despedida do brasileiro na temporada. Depois da Bahia, ele deve jogar em Miami, challenger de Santa Catarina, Monte Carlo, Roma ou Hamburgo, e, por fim, Roland Garros.

Muito emocionado já, Guga fez uma síntese do seu sentimento naquele momento. "Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais", afirmou ao público depois de jogar uma partida apertada no primeiro set, quando teve chances de vencer e forçou sua contusão no quadril.

Após falar, Guga viu o técnico Larri descer à quadra e dar o seu depoimento também. "Bom, pessoal, é um momento muito difícil. Eu só queria agradecer a vocês todos, a todo publico brasileiro. Vocês colocaram ele lá [no topo]. Muito obrigado pelo carinho e por continuar lembrando do Guga", disse o treinador.

Guga e Larri estiveram juntos desde a adolescência do tenista. Apenas no final da carreira é que o catarinense abriu mão do técnico por um período de um ano. No final de 2006, os dois retomaram a parceria, que levou Kuerten a treinar mais forte e chegar a disputar alguns torneios no início de 2007.Após um novo tratamento para a contusão crônica, Guga jogou duplas no final do ano passado, e no começo deste ano, decidiu que fará um tour de despedida no circuito da ATP.

Guardado no Coração
.

À Minha Estrela

Estrela
Poema de Sunny Lóra

"Há uma estrela nova brilhando,
Surge com encanto, ao chegar
Do horizonte, em ritmo lento
Procura lugar seguro para ficar...

Pede licença à Lua,
Ainda tímida, a pensar…

Tudo que quer a pequena
É aumentar o brilho surgido
No encontro de seu perfeito par.

Em sonho de ser feliz
A estrelinha buscou esperança
E neste novo espaço, bem perto
Quer continuar criança…

E quando sentir saudade,
Promete à Lua, visitar…

Agora, é aqui que deseja ficar."

Feliz Aniversário minha estrelinha!
Brilhe muito e por muito tempo.
.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

'Reação do Lider sobre Cartões Corporativos'

Assim mesmo é que deve ter se passado


Assista e divulgue.

Campus Party

Blogueiros marcam presença na Campus Party

Fonte: Info Online

SÃO PAULO – Nomes conhecidos da blogosfera brasileira apareceram no primeiro dia da Campus Party.

A feira, que acontece nesta semana no pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, traz um setor especial só para os blogueiros. Chamado de Campus Blog, o espaço reúne nomes conhecidos, como o Mr. Manson, do Cocadaboa, a blogueira Nosferatt, dos blogs Blosque e Deusário, e Manoel Netto, do Tecnocracia.

Além de rever seus colegas blogueiros, Wagner Martins, o Mr. Manson, acredita que a Campus Party trará mais uma vez o debate sobre os rumos da blogosfera no Brasil. "Acho importante discutir se deve haver uma profissionalização dos blogs, se eles podem ser considerados mídia ou não etc.", afirma Martins.

Mr. Manson lembra que já existem muitos autores brasileiros que conseguem ganhar dinheiro com seus blogs, mas que não conseguem tê-los como única fonte de renda. "Ainda há um grande caminho a percorrer. Nem a grande mídia, nem os próprios blogueiros entenderam ainda o real papel dos blogs", diz Manson.

A blogueira Nosferatt é de opinião similar. No seu Blosque, ela dá dicas a outros blogueiros de como tornar seus endereços mais atrativos, desde quais widgets usar até como melhorar o texto. "Estamos longe de chegar ao nível da blogosfera em inglês. É possível ter um bom rendimento, mas é um processo muito lento", comenta.

Ela é uma das figuras excêntricas que circulam pela Campus Party. Sem dinheiro para vir a São Paulo, a blogueira "vendeu seu corpo na internet". Nosferatt mandou fazer um colete repleto de anúncios de outros blogs. No total, 17 colegas internautas ajudaram a bancar a estadia de uma semana na Campus Party.


segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Saiba o que é o "M.S.T."

E veja um pouco da devastação que eles causam.

...era uma vez...

Yma
por Rivkah



"O que é uma filha sem o amor de sua mãe?
- É uma flor cheia de espinho
Para se defender do que "a vida lhe fez".
É procurar desesperadamente um rosto
É não sentir na boca nenhum gosto
e ter que dizer a si mesma
...era uma vez..."





Recebido por e-mail acompanhada pela melodia
"Intermezzo Cortazar acortado34"

em homenagem ao dia de ontem, 10.02.08

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Duas Caras?

Não, "Dois Pesos & Duas Medidas"
By myself

Não pretendo analisar a obra do Autor de "Duas Caras", Aguinaldo Silva, transmitida pela Rede Globo.

Bem antes do carnaval eu deixei de acompanhar essa trama, por conta de não encontrar nela a relevância que existe nas estórias de ficção em bons romances .

Há algumas obras televisivas, populares, que correspondem à bons momentos literários, mesmo que raramente, existe. Não vi nessa trama, até enquanto a acompanhei, nada que me prendesse a continuar acompanhando seu desenrolar, o que não significa que ela seja um fracasso, que não seja uma bela obra televisiva, que não seja muito popular e que não esteja fazendo jus a um ótimo "ibope" - segundo o autor.

Entre coisa e outra descobri que o Autor, Aguinaldo Silva, iniciou um blog para comentar sua novela, sua vida, as críticas que recebe (não mencionando os nomes dos seus críticos). Passei a ler o blog de Aguinaldo, e a deixar posts com minhas opiniões sobre a trama, sobre as apresentações dos capítulos, coisas tais. Claro, havia elogios, havia críticas em meus comentários.

Eu creio que quando alguém se dispõe a escrever através desse maravilhoso veículo, que é a Internet, sabendo que poderá ser lido por milhões de pessoas (considerando que me refiro a um escritor conceituado, a um "Global"), ele deverá saber que se expõe a críticos, queixosos e antagonistas (mesmo que sejam eles meros seres comuns e anônimos como eu), ou, ao menos deveria saber.

Ocorre que a obra de Aguinaldo Silva, em seu blog, não pode ser criticada por meros mortais como eu. Ocorre que Aguinaldo Silva pretende mostrar através dessa obra que (Duas Caras), segundo site da própria Rede Globo, baseia-se nas "duas caras" de José Dirceu (dai meu inicial interesse pela obra), críticas a posições do governo Lula, como cotas raciais, discriminação social (favelados) e alguns outros temas de interesse geral. Ocorre que para meu desgosto, tantos e tão bons temas, não passam de fachada!

Não acontece isso apenas na trama, (por conta da inconsistência de tais temas, eu abandonei o acompanhamento da mesma), ocorre isso também na realidade, ocorre isso no blog de Aguinaldo Silva.

Lá ocorre censura aos comentários, eles são sistemáticamente cortados ou "moderados" e introduzidos (se críticos), como se tudo fosse apenas flôres para o Autor - de alguma forma declarada, visto que ele tem um post onde diz que seu "moderador" é um "nerd"... Com tal "esfarrapo" como tentativa de convencimento, ele proclama sua obra como "prima", ou quase isso, em seus dois últimos posts.

Ela até poderá ser (se é que isso possa ser possível), mas seu blog é um pretencioso censor de seus críticos - sejam eles para a crítica construtiva, ou não.

Até a ficção faz pouco de Nós!

Ana Maria Cordovil

Elegância



quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Aurélio - Novo Verbo

DIZEM QUE A NOVA VERSÃO DO FAMOSO DICIONÁRIO AURÉLIO" REGISTRA UMA PALAVRA NOVA.

Na realidade, é um verbo novo, desconhecido em Portugal, mas muito usado atualmente no Brasil.

Não chega a ser sinônimo de malufar. É um conceito mais abrangente. TRATA-SE DE

Lular. [Do analfabeto Lula]:
Verbo totalmente irregular de estranha conjugação

1. Ocultar ou encobrir com astúcia e
safadeza; disfarçar com a maior cara de pau e cinismo.

2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e genuínas evidências; calar.

3. Fingir, simular inocência angelical.

4. Usar de dissimulação; proceder com fingimento, hipocrisia.

5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsa.

6. Tirar o -- da reta, atingindo sempre o do amigo mais próximo, sem dó nem piedade
(antes ele do que eu).

7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar para as câmeras e nos olhos
das pessoas.

8. Fraudar, iludir

9. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade, acreditar que os fins justificam os meios.

10. Voar com dinheiro alheio.


Recebido por e-mail

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

"Cozinha de Lula=Segurança Nacional"

Coisas que só um cartão compra


Blog Ricardo Noblat por José Negreiros

Nem a mais incompetente oposição, nem o mais populista líder político, como Lula, conseguirá evitar as conseqüências da poderosa propaganda antigoverno que a despensa do Palácio do Planalto acaba de por nas mãos dos adversários para ser usada nas eleições municipais deste ano.

Mensalão, sanguessugas e aloprados eram escândalos complicados demais para o eleitor médio entender, mas a tungada dos cartões, não. Onze mil companheiros tinham cartão de crédito para gastar ou sacar dinheiro para fazer compras.

Para o governo? Não. Para os próprios companheiros, como demonstram os importados da ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), o chopinho do ministro Altemir Gregolin (Pesca) e a tapioca do colega Orlando Silva (Esportes).

Se esses três personagens, sobre os quais ninguém ouviu falar, fizeram uma farra de um quarto de milhão de reais, o que não deve estar acontecendo com um ministro de verdade, que tem mesmo contas a pagar?

Infelizmente não se pode mais saber com apenas alguns cliques (pelo menos no caso das despesas de Lula), pois por ordem do general Jorge Félix, encarregado da segurança do presidente, a cozinha de Lula é um problema de segurança nacional. A intervenção do general tem pelo menos a vantagem de mostrar para o contribuinte que o governo tem, sim, algo a esconder.

Por qualquer ângulo que se tente analisar o assunto ele é uma hilariante mistura de corrupção e cara de pau. Em vez de recursos não contabilizados, Matilde chamou os seus R$ 171.500 de “erro” e antes de ser demitida mandou dois assessores embora. A ex-ministra não se enganou. Ao contrário. Acertou em cheio. Só que com o meu, o seu, o nosso. Com isso os aloprados evitaram intermediários e complicadas operações cruzadas. Era só pegar o cartão e sacar.

Desta vez não é preciso sequer investigar, pois os petistas resolveram inovar e criar a caixa preta da roubalheira, que é o site Transparência (www.portaltransparência.gov.br) , de onde o general Jorge, aborrecido com a verdade, mandou tirar os dados das comprar de supermercado de Lula. Até o slogan do horário eleitoral da oposição está incluído: “Existem pouquíssimas coisas que o dinheiro não pode comprar. Para todo o resto existe o cartão corporativo Visa Companheiro!”

José Negreiros é jornalista

Marcha de Quarta-feira de Cinzas

Marcha de Quarta-feira de Cinzas

Composição: Carlos Lyra / Vinicius de Moraes

Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou.
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor.
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade...
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar.
Porque são tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe...
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz.



segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Vai Passar

.
Tudo Passa.
Tudo Passará.

*

* "...eles passarão e eu passarinho."

* Mario Quintana
.

Essa é a Sua Escola?

.
"Gr
êmio Recreativo

Escola de Samba

Em Nome do Amor"



Mestre-Sala e Porta-Bandeira - O Amor e a Amizade



Comissão de Frente - A Fé



Fantasias - Nossos Sonhos



Alegorias e adereços - A Esperança



Conjunto - A Amizade



Evolução - A vitória de cada um



Harmonia - O Carinho entre todos nós



Enredo - Eu te amo e te quero feliz!



Bateria - As do nosso coração.



Se esta é sua Escola, é o lugar!



Reproduzindo e-mail da amiga Gilda(sem autor)


Marchinha desse Carnaval

Autoria de Rômulo Marinho e Gustavo Dourado

sábado, fevereiro 02, 2008

"Cabô a Beleza"

Foto da Ex-Ministra da Igualdade Social, Matilde Ribeiro, durante leitura do comunicado de sua saída do governo Lula.

Com lenço, com documento, mas sem "nosso crédito" para gastar ao seu bel prazer, Matilde Ribeiro, depois de longos e gloriosos cinco anos "beleza", deixa o seu ministério (???), e, embora tenha cometido "erros administrativos", sai, não apenas com carta de referência pública, doada por nosso "presidente", mas
também com o direito de demitir os assessores que
"mal a assessoraram"
para o uso do cartão de crédito corporativo!

Coisas de PT.

*
Eu tenho um amigo europeu, que depois de viver no Brasil por quinze anos, falando quase um bom português, sempre, ao término de algo muito bom, prazeiroso ou lucrativo, dizia:
"Cabô a beleza"

Acabou tarde, minha senhora, já se fazia tempo.


Ana Maria Cordovil

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails