"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sábado, janeiro 31, 2009

Finda o primeiro mês de mais um ano de nossas vidas

calendario 2

Janeiro o primeiro

Sempre me sinto nostálgica quando olho o calendário e vejo mais um Janeiro que passou – é passado, não mais é e será preciso esperar por onze meses para ver outro, nunca mais aquele.

Janeiro tem um especial sabor de início, de recomeço, de dádiva de vida…de esperança.

Em passados Janeiros eu fui mãe pela primeira vez, em outro me casei pela segunda vez, em um faleceu meu pai, em outro fui tia-avó pela primeira vez…

Janeiros de chuvas e sol, cores e sombras, luzes e nuvens.

Janeiro sempre deixa saudade…saudade do começo e começo do fim, porque tudo mais seguirá à sua sombra, à sombra do começo – bom ou ruim.

Ele se foi e sempre se vai com a promessa de que um próximo Janeiro virá, não ele mesmo, mas um outro Janeiro, um filho pródigo, ou parente distante, sempre um novo Janeiro.


Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana.

Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.). Nessa ocasião o início do ano ocorreu oito dias após o solstício. Posteriormente o início do ano foi alterado para onze dias após o solstício.”

A imagem mais impressionante de Janeiro/2.009



Reportagem e mais fotos em Veja

O que enviamos nos volta…em flores ou lágrimas.

Sem aviso prévio

Mães Morrem Quando Querem...

(Alexandre Pelegi)

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez .

Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.

Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das ificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.

Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva - foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade,iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.

Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível , apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.

Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho 'mãe' se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado 'avó'. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...

Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...

Mas o final dessa história, ao contrário do que eu
sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.

Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade...

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Autoestima

"Arte do irreal"

Fonte: Blog da Galileu

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Essas imagens são da fotógrafa alemã Ivonne Thein e fazem parte da exibição “32 kilos” do Instituto Goethe de Washington. Elas já geraram várias discussões. Segundo a autora, as fotografias são uma crítica ao padrão de beleza do corpo extremamente magro e não saudável. Em geral, a sensação que esse tipo de imagem causa é de espanto.

Mas as imagens também são vistas com admiração por participantes de comunidades pro-anorexia (pro-ana). Existem inúmeras comunidades e blogs na Internet que reúnem “praticantes” de anorexia e bulimia, a maioria mulheres. Nesses espaços, as pessoas relatam seus problemas, contam suas metas, mostram seu cardápio pobre em calorias com orgulho e até ensinam algumas técnicas para perder peso a qualquer custo. Se você der uma busca rápida pelo Google com a palavra “thinspo” (uma junção das palavras inglesas para magreza e inspiração) vai encontrar muitas fotos parecidas com essas.

O que você acha: esse tipo de foto é uma crítica ao nosso padrão de beleza atual ou influencia pessoas a desejarem e arriscarem suas vidas por um corpo magro e irreal?

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Será que é horrível ficar linda, ou será que ficar linda é que é ser horrível?

Como será o "amanhã"?

.

Trapalhada memorável do Governo Lula

Caso Battisti - Ele ficará entre nós

Fonte: Blog Noblat

De nada adiantará a pressão do governo italiano para que o nosso dê o dito pelo não dito e concorde com a extradição do ex-ativista político Cesare Battisti.

Certa ou errada, a decisão foi tomada. A essa altura, um eventual recuo seria entendido como sinal irrecusável de fraqueza. Ou de que o ministro Tarso Genro, da Justiça, estudou mal o caso.

É remota a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal rever a decisão do governo com base em ação proposta pelo governo italiano.

A lei é clara: cabe ao ministro da Justiça decidir a favor de extradição ou de concessão de refúgio político. A última palavra é dele em nome do Estado. E o Estado é soberano.

Tarso errou e errou feio ao decidir pela concessão do refúgio a Battisti, acusado por quatro homicídios que cometeu entre 1978 e 1979 quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

Condenado à prisão perpétua na Itália, fugiu para a França. Quando ali se viu ameaçado de ser devoldido à Itália, fugiu para o Brasil. Aqui, depois de sete anos, foi preso pela Polícia Federal.

Nenhum dos argumentos usados por Tarso para justificar a concessão de refúgio a Battisti encontra amparo nos fatos alegados por ele e ou na situação que vive a Itália.

Ali homicida é homicida. Não existem homicídios por razões políticas. A Itália é uma democracia. Battisti não correria risco de morte se fosse extraditado.

É razoável supor que o Procurador Geral da República entenda mais de leis do que o ministro da Justiça que não é jurista. Pois o Procurador deu parecer favorável à extradição. Assim como o Conselho responsável pela análise de pedidos de refúgio.

Tarso decidiu politicamente - assim como foi política a decisão de devolver a Havana os dois lutadores de boxe cubano que haviam abandonado sua delegação durante os jogos panamericanos.

E é de uma evidência solar que Tarso não decidiu sozinho. Defendeu seu posto de vista sobre o Caso Battisti junto a Lula. E Lula concordou com ele - sabe-se lá por quê.

A dupla Tarso-Lula cometeu uma trapalhada memorável, digna de figurar na história de um governo que coleciona trapalhadas.

Favor não confundir trapalhadas com escândalos políticos. Esses são de outra natureza, mas também marcarão para sempre a Era Lula.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

“Mansão do Executivo”

Vida doméstica na Casa Branca

Fonte: National Greographiic

…A manutenção da vida doméstica do presidente é uma atividade que movimenta centenas de pessoas, e poucos a conhecem fora dos portões do número 1600 da Pennsylvania Avenue. Primeiras-famílias "são inquilinas por quatro ou oito anos", diz Gary Walters, ex-chefe da portaria da Mansão do Executivo, o outro nome pelo qual a Casa Branca é conhecida. Mas os empregados, os costumes e a mecânica em torno do mais influente governante do planeta perduram por gerações.

Walters sabe disso muito bem. Ele trabalhou por 31 anos como auxiliar e como administrador do mais famoso endereço dos Estados Unidos. Conheceu de Gerald Ford a George W. Bush, serviu durante seis presidências e testemunhou muitas crises globais e internas até se aposentar, em 2007. Geriu uma casa que conta com os serviços de uma equipe de 90 pessoas: mordomos, arrumadeiras, chefs, ascensoristas, floristas, marceneiros, eletricistas, encanadores. De certo modo, foi como dirigir o hotel mais exclusivo do mundo, com a diferença de que o edifício a cargo de Walters atendia a quatro funções muitas vezes conflitantes: moradia, trabalho, museu e sede de eventos. Em apenas uma semana, a Casa Branca chega a receber 30 mil convidados. "Mas ela é antes de tudo o lar de uma família", diz Walters.

Sendo assim, o que tem para jantar? Primeiras-damas e presidentes em geral não cozinham na residência - simplesmente escolhem um cardápio semanal entre as opções apresentadas pelo chef. Jantares oficiais, churrascos para o Congresso e recepções de férias para o corpo diplomático são pagos pelos contribuintes, mas se cobra do presidente a comida consumida por sua família e convidados pessoais. A primeira-família também paga as contas da lavanderia - os empregados mandam as roupas para estabelecimentos de categoria. Apenas as camisas do chefe são lavadas pelo pessoal da Casa, assim como as roupas de cama e as toalhas.

Quando sai da Casa Branca, o presidente embarca em uma imensa bolha protegida, seja na limusine blindada, apelidada de The Beast ("A Fera"), seja no Air Force One, o avião presidencial, seja dormindo em um dos 600 a 800 quartos de hotel necessários em cada escala de uma ida ao exterior. O aparato de viagem inclui uma caravana com empregados da Casa Branca, autoridades do Departamento de Estado, mais de 100 agentes do serviço secreto, técnicos de comunicação, altos funcionários do Departamento de Defesa e imprensa - no total, cerca de 800 pessoas. O avião presidencial é o refúgio do presidente, onde ele pode dormir em sua cabine, uma suíte no nariz do aparelho com chuveiro e duas camas.

Como todo mundo, porém, o presidente gosta de voltar para casa. Embora Ronald Reagan reclamasse que se sentia preso no "aquário" da Casa Branca, outros líderes e suas famílias adoraram morar lá. A impressão reinante é de lar e história, combinados à consciência de que a primeira-família, por mais bem tratada que seja ali, está só de passagem. Ou, como um dos empregados delicadamente lembrou Barbara Bush, "presidentes vêm e vão. Mordomos permanecem".

Reportagem completa clic aqui

Deve ser por isso que Sr. Lula "não para em casa", nem no país, vive naquela "casinha pequenina!", não tem tantos mordomos, jardins com 350 mudas de flores...mas tem o "Aero-Lula"!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O menu do almoço inaugural de Barack Obama

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AP Photo/Rick Bowmer

Foi muito simples

Fonte: “Chucrute com salsicha

Seafood Stew
Duck Breast with Cherry Chutney
Herb Roasted Pheasant with Wild Rice Stuffing
Molasses Whipped Sweet Potatoes
Winter Vegetables
Cinnamon Apple Sponge Cake

Um belo e simples menu, com ingredientes típicos como o arroz selvagem, a batata doce, o melado e a maçã. Na carta de vinhos, somente californianos: um sauvignon blanc 2007 da vinícola Duckhorn no Napa Valley, um 2005 pinot noir da vinícola Goldeneye no Anderson Valley e uma cuvée feita pela Korbel Champagne Cellars no Russian River Valley. O website oficial da inauguração disponibilizou as receitas do menu em detalhes neste pdf para quem quiser testá-las.

Indescritível felicidade

Decisão de Kaká faz comentarista surtar


As tensas horas de negociação na última segunda-feira entre Kaká, Milan e Manchester City prenderam a respiração da torcida milanista e fomentaram acalorados debates na TV italiana. Em um deles, uma entrevista por telefone com Silvio Berlusconi, proprietário do Milan e primeiro-ministro do país, pôs fim à aflição rossonera.

Já no fim da noite de segunda, Berlusconi levou aos italianos, pela televisão, a informação de que as negociações estavam encerradas e de que Kaká havia decidido permanecer no Milan, preterindo os milhares de dólares da oferta do inglês Manchester City. A notícia provocou reações que beiraram o êxtase dos integrantes da mesa redonda esportiva que debatia a questão.

Um dos comentaristas da mesa não se conteve, se ergueu e, com o rosto vermelho, começou a gritar. Nesse momento, o mediador do programa foi obrigado a pedir que cortassem o microfone do colega (veja a cena na íntegra no vídeo abaixo, em italiano).

Por minutos, Berlusconi falou encantado de Kaká, dizendo que o Milan conseguiu segurar "um grande jogador e um grande homem". Ao final da participação do primeiro-ministro, o comentarista exaltado pediu a palavra e disse, ofegante: "Agradeço de coração, em meu nome e em nome da torcida do Milan".

Assim como os brasileiros, italianos afogam suas mágoas no futebol. É até divertido!


terça-feira, janeiro 20, 2009

Discurso de posse de Barack Hussein Obama

ÉPOCA traduz a primeira declaração do 44º presidente dos Estados Unidos. "Não podemos mais aceitar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras: o mundo mudou, e precisamos mudar junto com ele"

Tradução: André Fontenelle

AP Photo

Barack Obama: "Hoje eu lhes digo que os desafios diante de nós são reais. São sérios e são muitos. Mas saiba disso, América: eles serão superados."

"Obrigado
(Obama, Obama)
Meus compatriotas,
Aqui me encontro hoje humilde diante da tarefa diante de nós, agradecido pela confiança depositada por vocês, atento aos sacrifícios feitos por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos seus serviços a esta nação, assim como pela generosidade e pela cooperação mostradas durante esta transição.
Quarenta e quatro americanos, até hoje, prestaram o juramento presidencial. Suas palavras foram ditas durante a maré ascendente da prosperidade e nas águas calmas da paz. Mas frequentemente o juramento é prestado em meio a nuvens crescentes e tempestades ruidosas. Nestes momentos a América foi em frente não apenas graças ao talento e à visão daqueles no poder, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antecessores e aos nossos documentos fundadores.
Foi assim e deve ser assim com esta geração de americanos.
É bem sabido que estamos no meio de uma crise. Nossa nação está em guerra contra uma rede de violência e ódio de longo alcance. Nossa nação está bastante enfraquecida, uma consequência da ganância e da irresponsabilidade de alguns, mas também da nossa incapacidade coletiva de tomar decisões difíceis e preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos foram cortados; empresas destruídas. Nossa saúde é cara demais; nossas escolas deixam muitos para trás; e cada dia traz novas evidências de que a forma como usamos a energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta.

Eles [os desafios] não serão superados facilmente ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão superados.

Estes são os indicadores de uma crise, tema de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o solapamento da confiança por todo o nosso país. Um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável, e que a próxima geração deva ter objetivos menores.

Hoje eu lhes digo que os desafios diante de nós são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão superados facilmente ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão superados. (aplausos)
Neste dia nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia.
Neste dia viemos proclamar o fim de nossos choramingos e falsas promessas, as recriminações e os dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa política.
Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras das Escrituras, chegou a hora de acabar com as coisas de menino. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito resistente; de optar pela nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são livres, todos são iguais e todos merecem a chance de lutar por sua medida justa de felicidade.

EE. UU. sob nova direção

20.01.09 MR OBAMA p

G.W.Bush discretamente

20.01.09 Saida pela esquerda - GWB

segunda-feira, janeiro 19, 2009

“Uma vida em reverso”

Muito Interessante!

No embriagador O Curioso Caso de Benjamin Button, o diretor David Fincher conta a história de um homem que nasce velho e se torna cada vez mais jovem. E conclui que, seja qual for o sentido da viagem, é impossível escapar ao tempo

Fonte: Veja -Isabela Boscov

DA DECADÊNCIA AO ÁPICE
Pitt, como o menino idoso Benjamin, brincando com seus soldadinhos de chumbo, e na sua juventude radiante, em que finalmente ele e sua paixão Daisy (Cate Blanchett) têm a mesma idade: uma trajetória situada num século que também parece rejuvenescer

A mãe de Benjamin morre ao dar à luz, em 1918, no último dia da I Guerra – e morre por um bebê que seu pai considera monstruoso. Como logo se verificará, o recém-nascido tem a saúde de um octogenário: enrugado, cegado pela catarata e calcificado pela artrose, ele parece estar não nos primeiros, mas nos últimos dias de vida. Abandonado pelo pai, por coincidência, à porta de um asilo de idosos, Benjamin é adotado pela dona, a negra Queenie. E em vez de morrer sobrevive, rejuvenescendo um pouco a cada ano. Adaptado do conto homônimo de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, Estados Unidos, 2008), desde sexta-feira em cartaz no país, é um filme inspirado por uma ideia arrebatadora: a de uma velhice em que se tem todos os dias pela frente, e em que o tempo, em vez de punir, acalenta. Interpretado por Brad Pitt com o mesmo espírito inquisitivo já demonstrado em O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, esse personagem estranho não é simplesmente uma criança no corpo de um velho. É alguém que, por força dessa circunstância, percorre também a experiência humana no seu sentido inverso. Vai conviver primeiro com a degenerescência e a morte, as presenças constantes no asilo; depois entenderá a maturidade e seus arrependimentos, na amizade com o Capitão Mike (o excelente Jared Harris), que o emprega em seu rebocador, e no romance com a amargurada esposa de um diplomata estacionado na Rússia (Tilda Swinton); e só então atravessará a intoxicação da juventude, na paixão finalmente realizada com a ruiva de olhos azuis Daisy (Cate Blanchett), que conhecera quando ele era velho e ela, menina.

Mas o diretor David Fincher, de Clube da Luta e Zodíaco, tem muito mais em mente que uma mera fantasia. A história de Benjamin é narrada à beira do leito de morte de Daisy, num hospital de Nova Orleans, enquanto o furacão Katrina começa a ganhar força. E a primeira coisa de que Daisy se lembra não é de Benjamin em si, e sim do caso do relojoeiro cego que instalou na estação de trem da cidade um relógio magnífico – que, entretanto, andava para trás, para que quem o visse pudesse imaginar que seus filhos não tinham morrido na guerra, mas estavam retrocedendo da trincheira para a vida que poderia ter acontecido. Uma coisa é narrar essa anedota; outra muito diferente é sentir um nó se formar na garganta durante a cena soberba imaginada por Fincher, que dá não apenas o tom do que virá a seguir, como estabelece uma espécie de filosofia para o uso da técnica cinematográfica. Da elaboração dos cenários ao rejuvenescimento quase imperceptível de Pitt – uma combinação extraordinária de maquiagem e computação gráfica –, Benjamin Button é todo uma façanha de virtuosismo técnico que não quer ser notada, mas apenas percebida.

Nesse aspecto, o de escamotear seus feitos tecnológicos, o filme tem muito em comum com Forrest Gump, o trabalho mais conhecido do roteirista Eric Roth. Outras das marcas de Roth podem ser observadas: a ambientação sulista (o conto originalmente se passa em Baltimore), a paixão de infância que retorna em todas as outras idades, a mãe solteira que resume a vida em ditados (Taraji P. Henson, que já causara grande impressão como a prostituta grávida de Ritmo de um Sonho), e a trajetória à maneira de uma saga – à medida que rejuvenesce, Benjamin atravessa um século que também parece se tornar mais jovem, indo do peso da II Guerra para o entusiasmo da corrida espacial e a alegria pop dos Beatles. Mas o escopo do filme é muito maior que o de Forrest Gump, ou mesmo que o do conto de Fitzgerald: é uma história sobre o desejo humano de dominar o tempo e de quanto, enfim, esse desejo é vão. Aquela ideia embriagadora do início, de um homem que ganhou o dom de rumar do pior para o melhor, no final vai dar lugar à conclusão desoladora de uma infância aprisionada na senilidade e na decadência. E, talvez mais triste ainda, à constatação de que é o destino dos homens encontrar-se de forma não mais do que fugidia em algum ponto de seu caminho. Nesse filme em que as irregularidades de Fincher contam tanto quanto seus imensos acertos para torná-lo único, o tempo escapa a todos – e ninguém escapa ao tempo.

VEJA TAMBÉM

Exclusivo on-line (se assinante)
Trailer

I M A G I N A Ç Ã O ...

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"Indissociáveis e Iguais".

Namastê

Namastê

*A palavra NAMASTÊ é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa "Curvo-me perante ti".

*É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.

*Expressa um grande sentimento de respeito. Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos a mesma essência da mesma energia, do mesmo universo.

*Namastê possui uma força pacificadora muito intensa.
Em síntese é "Saúdo a você, de coração"! e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.

* O Deus que habita em mim saúda o Deus que havita em você.

* O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti.

* O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você.

* A minha essência saúda a sua essência.

As pessoas que trocam indeferença, desconfiança ou ódio, são pessoas que esqueceram que Deus habita cada ser.

* Significa que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a Verdade.

* Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades esquerda e direita, bem e mal e sugere um esforço de nossa parte para manter essas duas forças unidas em equilíbrio.

O número dez é símbolo da perfeição, da unidade, do equilíbrio perfeito.

Os dez Mandamentos

As dez emanações da Árvore da Vida,

Os dez vértices da estrela de Pitágoras.

A Parábola dos Dez Talentos (Mt,25)

- Toda criatura é um reflexo dos Dez Atributos Divinos:

Apego,

Bondade,

Conhecimento,

Entendimento,

Esplendor,

Harmonia,

Perseverança,

Realeza,

Sabedoria,

Severidade.

* Namastê traz o Sagrado para dentro de cada ser humano, afirmando que Deus não está no céu, num templo ou mesmo na natureza. Deus está em tudo, em cada um de nós e qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil.

...Namastê: todos somos filhos e partes do Sagrado. Indissociáveis e Iguais.

***

Corrida para o Sucesso

Rita Lee
Corre – Corre

trem

(Rita Lee e Roberto de Carvalho)


O ano passado passou tão apressado
Eu sei que foi um corre-corre-corre danado

O ano inteiro eu passei sem dinheiro
Eu sei que foi um tal de segurar essa peteca no ar

Como se fosse empinar papagaio

Nem sempre tem vento
Mas sempre tem jeito pra dar
Quando se trata de vida ou de morte

E se não me engano
No próximo ano
Vai vir aquela dose de cicuta que eu vou ter que engolir
Como se fosse um suco de fruta
Como se fosse eu a grande maluca

Corre-corre-corre
Corre-corre-corre

domingo, janeiro 18, 2009

Posse de Obama

Obama vende exclusividade de transmissão de eventos da posse por US$ 5 mi

Antonio Prada

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Washington DC: Capitólio já pronto para a grande cerimônia de posse (Foto Divulgação)

Fonte: Terra

O negócio é inimaginável na América Latina. Um presidente eleito vender os direitos exclusivos dos principais eventos da cerimônia de sua posse por US$ 5 mi. Nos Estados Unidos, no entanto, é apenas mais um negócio, que embora lícito, tem provocado polêmica pela voracidade com que os legionários de Obama levantam fundos para a grande festa de transmissão de poder.

O comitê de posse de Obama fechou acordo com três grandes redes norte-americanas de TV para transmitir alguns dos eventos mais importantes da cerimônia de posse, segundo informações publicadas neste sábado pelo jornal The Washington Post.

Por US$ 2,5 milhões, a HBO adquiriu os direitos do megaconcerto deste domingo, no The Mall, de Washington, com a presença de Bono e seu U2, Bruce Springsteen, Beyoncé, entre outras estrelas. O sinal exclusivo estará disponível apenas para usuários que recebem o canal ou possuem recepção de TV digital.

Já a Walt Disney Co. pagou US$ 2 milhões para colocar no ar nos seus canais Disney e ABC dois eventos premium. A Disney transmitirá na próxima segunda-feira um concerto dedicado as crianças, com a presença das futuras primeira-dama Michelle Obama e vice Jill Biden. A rede ABC, por sua vez, vai exibir a disputada festa da posse da cidade, o primeiro dos 10 eventos oficiais programados para 20 de janeiro. Terá acesso quase exclusivo, pois apenas um seleto grupo de jornalistas que regularmente cobre o dia a dia da presidência poderá entrar no local. A emissora vai inserir blocos comerciais na transmissão, o que evidencia que vai obter lucro sobre o evento.

Finalmente, a MTV, do grupo Viacom, desembolsou US$ 650 mil para transmitir, também na terça-feira, a Festa da Juventude, com a presença do próprio Obama.

Outras redes de TV e a mídia em geral, alijadas do fino cardápio de festividades, utilizam o argumento do caráter público do evento para gritar contra a exclusividade. Claro, preferiam um pool de imagens para compartilhar por todos e para todos.

A venda de direitos para a posse não é um privilégio de Obama. Outro Democrata, Bill Clinton, também licenciou direitos para a HBO e CBS durante sua posse em 1993. A maioria dos presidentes, no entanto, descartou essa prática.

A festa inclusiva e aberta prometida por Obama não tem custo geral divulgado. A porta-voz do comitê de posse, Linda Douglass, informou que apenas de infra-estrutura para as transmissões dos quatro eventos vendidos com exclusividade para as redes de TV serão gastos US$ 10 milhões.

O comitê de posse de Obama já arrecadou US$ 35 milhões. Não foram aceitas doações diretas de empresas, comitês políticos, estrangeiros e lobistas oficiais. Doações individuais foram limitadas em US$ 50 mil.

Mas que café!!!

sábado, janeiro 17, 2009

Sras. plastificadas

dilma

Terminou sem nunca ter acabado

A cantora Maysa

A cantora Maysa foi uma das primeiras artistas brasileiras que realmente teve uma carreira internacional. Nos anos 50 fez shows de grande sucesso pela América do Sul, Europa e Japão.
Seu repertório foi marcado por composições que falavam de fossa, depressão e amores trágicos. Além de composições próprias, gravou também sucessos internacionais de músicos que geralmente expressavam suas próprias tragédias pessoais.

Músicas que fazem parte dessa edição


  1. Maysa - "Ne me Quittes Pas" (Jacques Brel)


  2. Maysa - "Hino ao Amor (Hymne a L´amour)" (Piaf)


  3. Maysa - "Un Jour Tu Verras" (Van Paris/Monlondji)


  4. Maysa - "Besame Mucho" (Consuelo Velázquez)


  5. Maysa - "'Round Midnight" (Monk)


  6. Maysa - "Light my Fire" (Morrison/Kriger/Manzarek/Densmore)

Do "Hymne à L´Amour", que Piaf compôs após a trágica morte de seu amante Marcel em um acidente de avião, ao mega clássico "Besame Mucho", uma das músicas mais gravadas na história, composta pela adolescente mexicana Consuelo Velázquez. Sua versão de "Ne Me Quitte Pas", de Jacques Brel, é uma das mais conhecidas em todo mundo.
Exceção em seu repertório é a animada "Light My Fire", do The Doors, que ela gravou já na fase de decadência de sua carreira nos anos 70.

Tudo custa caro

Você entenderá

Na nossa prosaica vida nada é de graça, tudo tem um preço e a maior parte das coisas tem um alto "preço".

Solidão é um preço muito alto para a Vida, mesmo que para a presente.

Nossas mãos podem tocar, esfolar ou curar...também, assim, nossos sentimentos.

Embora isso, tudo tem seu preço; tudo custa caro, mesmo os melhores sentimentos.

Vida não poupa ninguém, nem qualquer coisa ou coisa qualquer, Vida cobra...nem sempre um preço que esteja ao alcance pagar. Vida não deixa ninguém impune, ou viver impunemente.

Tendo em mãos Vida, busque sua fatura e cubra-a de bons valores, sinceros sentimentos e alta dosagem de tributos...antes que ela venha cobrar seu preço com juros e correções que você nunca poderá pagar.

O tempo de Vida é escasso e ela lhe será muito apropriada se tratada com zelo...nunca duvide de que ela possa - tão repentina quanto chegou, arrebatar tudo o que há, pelo tudo que você não conhece.

Vida é eternamente passageira.

A.M.C

sexta-feira, janeiro 16, 2009

O que acontece?

O que acontece quando uma mosca cai dentro de um copo de café ?

mosca

O ITALIANO - joga fora o copo de café e sai andando com fúria
O FRANCÊS - joga fora a mosca e bebe o café
O CHINÊS - come a mosca e joga fora o café
O RUSSO - bebe o café com a mosca uma vez que ela veio como extra sem custo
O ISRAELENSE - vende o café para o FRANCÊS, a mosca para o CHINÊS, compra pra ele mesmo um novo café e utiliza o dinheiro extra para inventar um dispositivo que evita que moscas caiam em copos de café.

O PALESTINO - acusa o ISRAELENSE pelo fato da mosca ter caído no café, protesta na ONU pelo ato de agressão, pega um empréstimo da União
Européia para comprar um novo copo de café, utiliza o dinheiro para comprar explosivos e então manda para os ares toda a loja de café onde o ITALIANO, o FRANCÊS, o CHINÊS e o RUSSO estão todos tentando
convencer o ISRAELENSE que ele deve ceder o seu copo de café para o PALESTINO....

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Longa espera

Ternura antiga

Composição: Dolores Duran e Ribamar (1960)


Ai, a rua escura

O vento frio

Esta saudade este vazio

Esta vontade de chorar

Ai, tua distância tão amiga

Esta ternura tão antiga

E o desencanto de esperar

Sim, eu não te amo porque quero

Ai, se eu pudesse esqueceria

Vivo, e vivo só porque te espero

Ai, esta amargura

Esta agonia

Sim, eu não te amo porque quero

Ai, se eu pudesse esqueceria

Vivo, e vivo só porque te espero

Ai, esta amargura

Esta agonia



Música: Ternura antiga
Autoria: Dolores Duran e Ribamar


Dedicado a Você
.

Devolução ou Indenização?

"Gratidão não se cobra."

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Minha Alma


"Minha alma tem o peso da luz.

Tem o peso da música.

Tem o peso dapalavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.

Tem o peso de uma lembrança.

Tem o peso de uma saudade.

Tem o peso de um olhar.

Pesa como pesa uma ausência.

E a lágrima que não se chorou.

Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."


(Clarice Lispector)

domingo, janeiro 04, 2009

Algo de bom na Globo

O nome dela é Larissa Maciel, mas podem chamá-la de Maysa

por Cristina Padiglione

Jayme Monjardim já apostou em muita cara anônima para escalar os elencos de suas produções - vide Cristiana Oliveira e Ingra Liberato ("Pantanal") e Camila Morgado ("A Casa das Sete mulheres").

Em "Maysa", minissérie sobre sua mãe, que dirige para a Globo, essa disposição se soma à necessidade de escalar atores para personagens reais e que guardem portanto alguma semelhança física com seus intérpretes. Daí o ineditismo total do elenco que vem aí.
Monjardim escolhe inclusive o garoto que há de viver ele próprio, filho de Maysa, aos 10 anos de idade.

A tarefa mais árdua, que era escolher a protagonista, está cumprida. Aí está a atriz Larissa Maciel, devidamente caracterizada para ser Maysa na TV.

O texto é de Manoel Carlos. Serão 9 capítulos, entre 6 e 17 de janeiro.

Domingo... Primeiro? Último?...

Nunca se sabe.

Viver é o que importa.



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Ano Novo, vida nova em SP

Uma nova opção para Bonnie!

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