Assim são os "minis" do Governo Lula.
Alô Bahia!
Lucia Hippolito
"Está na hora de uma campanha.
A Fundação Casa de Jorge Amado está em ruínas e sem um tostão furado. Nem Bolsa-Família recebe.
Sendo o ministro Gil um baiano, que não teria estreado (baiano não nasce, estréia) sem a existência e a militância democrática de Jorge Amado, é inconcebível que o Ministério da Cultura deixe a Casa de Jorge Amado à míngua.
É inconcebível que Caetano, Bethânia e Gal não tenham saído em passeata, exigindo que o Ministério da Cultura tome providências – os três poderiam arcar com o financiamento, como fazem artistas no mundo inteiro, mas deixa para lá.
Pelo menos uma passeata poderiam ter feito.
A triste realidade é que a família de Jorge Amado está vendendo o acervo de um dos maiores escritores da literatura mundial, patrimônio brasileiro, para a Universidade de Harvard.
Incrível como os sindicatos, o PT, as centrais sindicais acham que é importante lutar pela reestatização da Vale do Rio Doce, uma empresa que, depois de privatizada, orgulha muito mais o Brasil do que quando era estatal, ineficiente, prenhe de clientelismo, corrupção, nepotismo e outras mazelas.
Mas estes mesmos sindicatos, este mesmo PT, estas mesmas centrais sindicais não se escandalizam com a venda de um patrimônio nacional infinitamente mais importante: o acervo de mais de 250 mil peças da coleção particular de Jorge Amado para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Em homenagem a meu queridíssimo amigo João Ubaldo Ribeiro, encampo esta luta e convido vocês, gentis e combativos freqüentadores deste blog, a esta cruzada cívica.
Não é possível que Harvard fique com o acervo de Jorge Amado e nós, com Mangabeira Unger!!!!!
Vamos retomar nossas passeatas virtuais.
Ao computador! Vamos entupir as caixas postais dos senadores, deputados, do Ministério da Cultura, da Casa Civil da Presidência!
Queremos o acervo de Jorge Amado no Brasil, na Bahia, na Fundação Casa de Jorge Amado!
E que Harvard receba de volta seu full-professor, Mr. Mangabeira-Unger!
Ao trabalho!"
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