Feliz dia das Bruxas!
"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."
Criando Um Monstro
Blog Mafalda Crescida
O que pode criar um monstro? O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por… Nada?
Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?
O rapaz deu a resposta: “ela não quis falar comigo”. A garota disse não, não quero mais falar com você. E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.
Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único. Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha. Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida. Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá. Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal sequestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram. Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros. Talvez alguns não cheguem a sequestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.
Os pais dizem, “não posso traumatizar meu filho”. E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos. Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho. Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos. Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei. Não, você não vai passar a madrugada na rua. Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação. Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos. Não, essas pessoas não são companhias pra você. Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate. Não, aqui não é lugar para você ficar. Não, você não vai faltar na escola sem estar doente. Não, essa conversa não é pra você se meter. Não, com isto você não vai brincar. Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam. Usam drogas. Compram armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por diante.
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranquilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não. Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem. O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS – SÃO PAULO
MARTA NUNCA MAIS GANHOU UMA ELEIÇÃO, NEM VAI
Profecia do blog "the passira news" - aqui transcrita
Desde que abandonou o seu marido Eduardo Suplicy, depois de lhe por um “chapéu de touro”, Marta nunca mais ganhou uma eleição. Pode ser coincidência, mas pode ser também que o povo não suporte traição.
Foto: Arquivo
PUNHALHADA NAS COSTAS - Na foto vê-se a cara de pânico de Mercadante, percebendo que o fotografo registra a cena: as costas de Suplicy, Marta e Favre combinam cinicamente o que irão fazer depois da reunião, em plena campanha eleitoral para prefeitura paulista 2000
Antes de casar com Suplicy, a Marta, candidata a prefeito de São Paulo, chamava-se Marta Teresa Smith de Vasconcelos. Na sua autobiografia na enciclopédia Wilkipedia, a enciclopédia livre da internet, onde se pode escrever o que quiser, diz que o seu pai é membro de uma família aristocrata paulista, filho de Barões e neto de Condes.
Mas estranhamente agarrou-se ao nome do ex-marido, Eduardo Matarazzo Suplicy, esse sim de comprovada tradicional família paulista, justo ela que vivia pregando a independência e liberdade das mulheres, em relação aos maridos.
Mais que o nome, Marta precisa do prestígio do ex-marido, para tentar alguma coisa em política. Foi na sombra dele que ela conseguiu votos para se eleger prefeita de São Paulo.
O seu perfil de traidora ultrapassa a esfera doméstica e pessoal, ninguém pode se esquecer, que durante toda a eleição de Prefeito de São Paulo, em 2000, Marta pousava como esposa dedicada de Eduardo Suplicy, que fez toda a campanha ao seu lado. Não raro o casal fazia carinhos e dava cinematográficos beijos em público.
O grupo mais próximo da candidata vivia em pânico temendo que a imprensa e o povo descobrissem que aquele anônimo sujeito “francês” que circulava pelos comitês, bem próximo a candidata, como assessor de Duda Mendonça, freqüentava também o leito de Dona Marta.
Não se trata de imiscuísse na vida pessoal da candidata. Estamos falando da sua vida pública. Marta apresentou-se com esposa de Eduardo Suplicy, que iria ser prefeita de São Paulo. Só Eduardo e o povo não sabiam que havia o amante argentino, falsificado em Frances, cuja alcunha, ou nome de guerra, soube-se depois, ser Luiz Fréve.
A mulher que o povo elegeu, esposa de um importante e prestigiado senador de São Paulo, nem chegou a tomar posse nessa condição. Logo que eleita retirou uma das suas máscaras e apresentou o seu novo futuro marido, como se estivesse trocando de penteado, ou acrescentando botox às rugas de expressão.
E foi na condição de mulher pública, que Marta, embevecida com o novo romance, passou três anos de sua administração municipal dentro de um Boeing, ora de licença, ora em viagens oficiais "arranjadas", numa interminável lua-de-mel, a apreciar a primavera em Nova Iorque, os cafés de Paris ou a abertura da temporada de Ópera em Milão, enquanto São Paulo padecia toda sorte de ingerências.
Marta não suportava ser Prefeita de São Paulo, que aos seus olhos era uma cidade sem charme, que atrapalhava o seu romance, uma cidade violenta, que fica inundada as primeiras chuvas, cujo transporte público é um caos e que tem uma periferia repleta de gente mal vestida e nordestina.
No último ano de mandato Marta engendrou umas obras apressadas visando à reeleição, seu túnel inundado, sua taxa de lixo, seus processos por ausência de licitação evidenciaram-se bem mais que essas demagógicas tentativas de maquiar sua irresponsável gestão. Não conseguiu e nem conseguirá jamais ludibriar novamente o povo de São Paulo, como conseguiu enganar o ingênuo e bem intencionado senador Suplicy.
Foto: Marcus Vera/Flickr
Cidade Maravilhosa. coração do meu Brasil
Quando a gente vê as excelentes fotos de Marcus Vera, se não estamos enganado, no Flickr da Campanha de Gabeira, se tem a nítida impressão de se estar vivendo um momento histórico do país, via Rio de Janeiro.
Um candidato fazendo campanha sem assessoria, como tão bem ressaltou Ricardo Noblat no seu Blog, sem fazer caras e bocas, apoiado de verdade pelo povo nas ruas, em flagrantes de surpresa e amor e esperança.
Não dá para imaginar o Gabeira de hoje, cidadão do Rio e do mundo, seqüestrando um embaixador americano para soltar José Dirceu. Naquele tempo ele fumava temos certeza.
Dora Kramer na sua coluna ressalta que o candidato que se antepõe a Gabeira, o dúbio Eduardo Paes, “abriu mão de qualquer delicadeza de caráter e assim conseguiu sustentar um empate, com ligeira vantagem, na base da manipulação de preconceitos, subserviência política e até uma mal ajambrada luta de classes.”
O Brasil todo é carioca, e se nos fosse permitido, votaríamos em massa em Gabeira, por ser um candidato de cara lavada e peito aberto.
Esse empate de Gabeira é pura invenção de institutos de pesquisa, a quem o candidato desdenha desde que tinha 2%.
Vamos torcer para que os cariocas acertem e deem uma lição para o resto do país.
Transcrito e transposto de: "the passira news"
Uma carta de Marli Gonçalves
Dona Marta e sua gente, que me perdoem todos, mas diretamente desejo de coração que vocês todos sejam jogados na lata do lixo da história. E que suas cabecinhas falsas, perversas, atrasadas e ignorantes fiquem bem longe de nossa cidade. Vocês, Dona Marta e sua gente, estão querendo governar São Paulo? Deus nos livre de vocês, com esse pensamentinho barato, esse jeitinho comunista de ser que não resiste a um vento, essas balelas religiosas, esses estelionatos que estão praticando em todo o país.
Dona Marta e sua gente, vocês não mexeram só com os gays, ou os seus simpatizantes, o que já seria mais do que suficiente para afundá-los na lama. Vocês mexeram com os solteiros, sem filhos. Mexeram comigo. E com milhões de outras pessoas que são, sim, SOLTEIROS. E que não têm filhos, não! Vocês chamaram para a guerra - e como seus fidagais inimigos - os solteiros, sem filhos. Somos muitos, Dona Marta, e somos poderosos! Porque vivemos para nós. Podemos ser gays. Podemos não ser. Podemos ter cachorro, gato, papagaio, beijá-los na boca, dormir com eles na cama. Podemos transar. Podemos nos manter sem transar. Podemos transar com um, com dois, com três. Podemos nos apaixonar. Sabia? Podemos até casar! E ter filhos... Ou adotar, ou cuidar dos filhos dos outros...
Olha, só, Dona Marta, podemos ter amantes! Não é muito mais divertido?
Está com inveja? Saiba, Dona Marta e sua gente, que há muitos de nós! Sabe que somos muito bem requisitados e valorizados no trabalho? Que nossas casas são mais bonitas? Que gastamos melhor nosso dinheiro? Que somos mais responsáveis, carinhosos e ligados aos nossos amigos e familiares? Por um acaso, Dona Marta, sabe que somos a cara da cidade que a senhora ousa se recandidatar a governar?
Que papelão, que nojo. Quem são vocês, Dona Marta e sua gente, para ousar questionar essa opção? Vocês têm alguma idéia de como é, para nós, importante, poder responder orgulhosamente: Solteiros, sem filhos. Imaginam o que eu, mulher, solteira (embora com muitos casamentos sem papel) já passei, encontrando nesses meus 50 anos de vida, gentinha como vocês? Gentinha que considera, no fundo de suas pequenas almas, que somos gente de "segunda categoria", ou que - nossa! - por não sermos casados, somos "gays"? Cansei e canso de ouvir insinuações, em geral veladas. "Humm... Ela deve ser sapatão!"
Sou não, Dona Marta. Mas nem eu nem o prefeito Kassab, nem nenhum de nós, lhe deve satisfações sobre para quem damos, se comemos ou somos comidos, se fazemos sexo com homens, mulheres, ou ambos.
Não, Dona Marta e sua gente: somos livres! Eu, por exemplo, não tenho que agüentar um marido argentino rabo de saia ou um senador idiota ilustre por anos para dizer que tenho alguém. Eu não tenho que sorrir em festas infantis, muito menos ver meus lindos filhinhos virando pseudopunks ou sambistas chatos e sem noção. Mais: eu não tenho que a qualquer preço vender a minha biografia ou tentar mudar minha cara e minha personalidade. Dona Marta, a quem a senhora pretende enganar tentando parecer a Luiza Erundina? Ficou igual à Vovó Donalda, Dona Marta, olhe bem no espelho. Porque a Luiza Erundina, Dona Marta, que deveria estar muito envergonhada de estar do seu lado, nunca teve problemas em dizer que era solteira, sem filhos. Governou a cidade, foi muito querida, e só se atrapalhou mesmo quando essa sua corja petista começou a meter a mão na cumbuca.
Como vocês ousam fazer essa pergunta ao prefeito Kassab? Sim, eu respondo por ele: é solteiro, sem filhos; ouvi dizer que tem um gato de estimação. Mas Kassab tem uma família; todos com uma história construtiva, muitos engenheiros, gente do bem, Dona Marta! Irmãos, que o querem muito bem, com certeza. Cuida do pai, cuidou da mãe, vive feliz, seus olhos brilham e ele gosta de trabalhar pela cidade. A senhora pode dizer que tem uma família? Cadê? Mostra aquela foto da sua família! Aparece com o Luis Favre! Apresente-o para a gente! Não me faça rir. Mas, por favor, chega, não me faça querer xingá-la, como é o pensamento que tenho agora. Me deixe simplesmente esquecê-la, ou lembrar apenas de seus melhores momentos. Olha que já está ficando difícil lembrar dessa parte de sua biografia.
Vamos falar sério, Dona Marta e sua gente: podemos começar com Celso Daniel. Que tal? Não, não quero saber de nada de crime de Santo André. Quero saber como é que vocês conseguem dormir depois de, por causa do preconceito, há exatos 6 anos fazer de tudo para que a verdade mais clara do mundo a respeito de Celso Daniel (e verdade com a qual ele lidou numa boa) não aflorasse? Petista não pode ser veado, né? Pode, sim!
A senhora e sua gente acha mesmo que levantou alguma suspeita sobre o prefeito Kassab? *Ora, seu filhinho Suplinha pula dali, pula daqui... e não é que ele é solteiro, sem filhos? Será gay? Será por isso que ele usa aquelas tachas na roupa, pinta o cabelo, faz cara de mau? *Lá pelos lados do Palácio do Planalto tem outras pessoas assim, hein? Solteiras, sem filhos! Quer que eu lembre de algumas ou não precisa?
Dona Marta, que vergonha, que papelão! A gente não lutou tanto tempo, não morreu brigando, foi torturado, batalhou tanto para a senhora e sua gente vir agora mexer com uma coisa tão importante como é a liberdade individual. Dispensamos e desprezamos gente como você, e como o Eduardo Paes, esse simplesmente um moleque safado, que deveria ir, logo, para o PT.
Marli Gonçalves, jornalista, 50 anos, solteira, sem filhos. E não é gay!
*Grifos meus
GRAMÁTICA POLÍTICA OU "TÁTICA TERRORISTA" Blog Reinaldo Azevedo O texto abaixo está na Folha desta sexta. Leiam. Volto em seguida num longo texto, em que falo até do tempo verbal da sedução — sim, leitor, daquilo... * A campanha de Marta Suplicy (PT) discute desde a noite de anteontem a possibilidade de usar duas "armas" contra o adversário e líder nas pesquisas, Gilberto Kassab (DEM), nesta reta final da disputa. Hoje vão ao ar os últimos programas eleitorais e, às 22h, a TV Globo realiza o debate final entre os candidatos. A primeira "arma" em posse dos petistas seria um vídeo entregue por Nicéa Camargo, ex-mulher de Celso Pitta, prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000. O vídeo mostraria Kassab, então secretário de Planejamento, em encontro no apartamento do prefeito em 1997, quando, acusado de fraude, Pitta corria risco de impeachment. Procurada pela Folha, Nicéa não quis falar sobre o assunto. Outra "arma" nas mãos do comitê de Marta seria uma denúncia do ex-vereador Salim Curiati Júnior, aliado de Paulo Maluf (PP), segundo a qual Kassab, quando era secretário, autorizou um shopping center a realizar obras além do que era permitido na lei sem que as contrapartidas fossem cumpridas pelos empreendedores. Curiati disse que foi procurado por um conhecido solicitando que ele gravasse depoimento de apoio a Marta. Ele disse que não deu resposta e negou ter feito contato posterior com a campanha petista. O comando de campanha de Kassab não quis comentar. As duas peças teriam chegado ao PT nos últimos dias. Em reunião na noite de anteontem, foi discutida a possibilidade de serem expostas no programa de TV ou abordadas no debate. Não houve consenso na cúpula da campanha, embora a maioria dos petistas ouvidos pela Folha tenha afirmado que opinaram contra o uso. "Isso foi discutido, mas nem quisemos tomar conhecimento. Marta está preparada, vai manter a tranqüilidade, sem adjetivação contra o adversário. O que ela vai tentar mostrar no debate é que, se eleger Kassab, São Paulo estará embarcando em enganação semelhante à de Celso Pitta ou a de Fernando Collor [eleito presidente da República em 1989]", disse o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. A campanha da petista se encerrará com carreatas nas zonas sul e leste, amanhã. Assinante lê mais aqui Comento Vocês viram que tingi de vermelho alguns verbos e de azul alguns outros, não? O texto acima merece ser debatido nos cursos de jornalismo. Nós vamos lê-lo juntos. Os verbos em vermelho estão no que se chama, em português, futuro do pretérito. É o tempo do modo indicativo com que se expressa a incerteza, a irrealidade, a hipótese. Nos períodos compostos, vem acompanhado do pretérito do subjuntivo (em preto): “Se Marta tivesse mais votos do que Kassab, ganharia a eleição”. Entenderam, né? “Se Lula transferisse voto, o PT não perderia em Porto Alegre, em São Paulo e na Bahia”. Esse é o uso, vamos dizer, corriqueiro do futuro do pretérito. Mas vocês sabem que os tempos e modos verbais não são assim tão rígidos. A depender do contexto, o falante pode expressar uma noção de futuro. A linguagem da sedução é cheia de pretéritos do subjuntivo e futuros do pretérito, embora o sedutor esteja mesmo é pensando no futuro do indicativo: “Olhe, se você aceitasse o meu convite pra jantar, nós poderíamos, depois, dar uma esticada...” — se ele usasse o advérbio certo para o futuro que tem em mente, diria “na cama”. Mas disfarça: “num bar que toca um jazz sensacional”. Ainda no terreno da sedução, usa-se, às vezes, o pretérito imperfeito para sugerir delicadeza e disfarçar a ansiedade: “Ah, depois do jantar, a gente podia...” Esse “podia” aí está errado, claro. Mas é menos invasivo nas preliminares... Ah, a gramática da sedução, não é leitor? Não fosse Lula, bem que a gente podia tratar de assuntos bem mais saborosos... Viram? O correto, acima, é “poderia”, mas tiraria uma certa manha da expressão, né? Adiante, Reinaldão! Fale dessa gente chata, aborrecida e bruta. Vamos ao futuro do pretérito do texto da Folha. Sim, os petistas passaram aos jornalistas a informação de que dispõem das duas coisas: o depoimento de Nicéia Pitta e o de Salim Curiati Júnior. Mas precisa parecer que eles não falaram com ninguém. Daí o tom da dúvida, a esfera quase onírica da coisa toda. Estivesse o verbo no presente ou no pretérito perfeito do indicativo — “têm a fita”, “gravaram a fita” —, então ficaria claro que eles fizeram o que fizeram. Mas a informação foi passada ao jornalista em off. Isso tem de ser noticiado? É uma boa questão. Observem que, sem a fonte da informação, o jornal acaba sendo usado como veículo para o PT fazer terrorismo contra os adversários. Uma questão para o ombudsman debater. Em reportagem política, o futuro do pretérito, aí na forma composta, é muito usado por certos jornalistas que se comportam como porta-vozes informais de poderosos — vocês conhecem o tipo; essa gente que partilha o círculo íntimo (ui, ui, ui) do poder. Ah, quantas vezes vocês leram o repórter solerte escrever coisas como: “O presidente Lula estaria preocupado com isso e com aquilo, teria confidenciado tal coisa a interlocutores”. Tudo mentira, viu, leitor? Sempre que um político “confidenciar algo a um interlocutor”, de que o jornalista ficou sabendo, foi o próprio político quem passou a informação — ainda que usando um intermediário. É só uma questão de lógica, não é? Fiquemos com Lula: se ele faz uma confidência a alguém, e se essa confidência chega ao repórter, ele logo saberia que o outro deu com a língua nos dentes, não é mesmo? Não se deixe enganar por repórteres do Paço! Ih, já me desviei um pouquinho. Volto ao texto da Folha. Agora vamos pensar os verbos em azul. Eles estão no modo indicativo — aquele mais afeito às certezas — , ora no presente, ora no passado. Observem: a campanha de Marta “discute” (não há duvida nenhuma a respeito) se leva ao ar ou não as tais denúncias. Como alguém pode discutir o que, a se dar crédito ao futuro do pretérito, não é certo que exista? Então existe: então o PT realmente optou por ter a sua Miriam Cordeiro, é isso? Se não tem, ao menos mente aos jornalistas que tem. Agora prestem atenção ao ex-seminarista Gilberto Carvalho — desse, ao menos, a Igreja se livrou. “Isso foi discutido”. O que foi discutido? Aquilo que os jornalistas noticiam como hipótese, sempre no futuro do pretérito? Tática Cada um conduza as coisas como quiser, mas, da forma como está alinhavado o texto, a Folha — sem querer, é claro — acaba servindo passivamente à tática terrorista do petismo. Nem precisa de leitura política ou ideológica para se chegar a tanto: basta a gramatical. “Então quer dizer que não se pode tocar nesse assunto?" Claro que sim. E de várias maneiras: a – jornalistas apuram que as peças existem, embora o PT negue; b – PT diz que as peças existem, mas o jornalismo apura que e falso; c – mesmo sem uma confirmação em on, o jornalismo apura que as peças existem. O que não dá é para ficar nesse “existe-não existe”, revelado por essa estranha miscelânea de tempos verbais. A cada debate, o PT tenta lançar uma tática de desestabilização do adversário. O texto acima, convenham — sem querer, claro — virou peça do jogo. PS: Como pode o braço direito do presidente da República, que exerce função similar à de um ministro de estado, referir-se a um prefeito de um partido da oposição, franco favorito a ter seu nome referendado nas urnas, do modo como faz Gilberto Carvalho? Repetirei aqui o que disse anteontem aos que foram à Livraria Saraiva, em Campinas, no lançamento de O País dos Petralhas na cidade: não fossem todos os óbvios defeitos do petismo no que concerne à democracia, eles têm uma característica que talvez supere todas as outras: A INSUPERÁVEL VULGARDADE. Mesmo quando o diabo veste Prada. |
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro
No tempo da guerra fria, uma inusitada psicóloga educada pelas freiras do Sion ganhou espaço na mídia brasileira ao se apresentar em programa de TV como sexóloga. Tinha como objetivo "desmistificar" a sexualidade humana e provocar a sua liberação dentro do contexto sócio-cultural de uma sociedade representativamente cristã e discreta em seus costumes e intimidades carnais.
Na perspectiva da abertura política dos anos 70, após um período de defesa da sociedade contra investidas da penetração ideológica no campo psicossocial, propagou-se pelo país a vulgarização do sexo, sobretudo com diversas publicações na área, que contribuíram para a antecipação do conhecimento e prática entre os adolescentes. A partir dos anos 80, assistimos ao crescimento indiscriminado da prostituição nas novas gerações, aliada ao consumo de bebidas alcóolicas e drogas.
Sexo no manual comunista
Na verdade, a onda do exercício da sexualidade apenas cumpria o velho manual de psicopolítica de Lavrentiy Pavlovich Beria, que recomendava sua vulgarização e acesso desde tenra idade, com reforço da pornografia, para o enfraquecimento moral dos adversários frente à expansão do movimento comunista. Assim, a estimulação dos instintos animais, do desvio de conduta e da promiscuidade seriam os elementos de destruição das forças morais e da instituição família nas sociedades democráticas e do enfraquecimento da Nação.
Oriunda de excelente linhagem familiar, a psicóloga Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy adquiriu vulgaridade e notoriedade como grande agente sexóloga que inaugurou a temática do sexo, em todos os seus matizes, na mídia brasileira.Sem sombra de dúvida, prestou um grande serviço ao Movimento Comunista e ao marxismo deletério, pois o sexo tinha que se converter em produto de contestação, desestruturação social e ruptura da base moral e dos bons costumes
Igreja Católica arrebentada
Nesse contexto, a grande prejudicada foi a Igreja Católica Apostólica Romana do frei Henrique de Coimbra que, desvirtuada em seus fundamentos, com sacerdotes pedófilos e homossexuais, encontrou no assanhamento da CELAN de Medelin em 1967, o marco da expansão de frades e padrecos enebriados com a devastadora Teologia da Libertação, avivando as questões da tolerância da cultura do sexo.
Assim, o enfraquecimento dos instintos mais nobres da espiritualidade do homem e o fortalecimento dos atributos do corpo comstituíram-se em facilitadores da cultura da promiscuidade. Paralelamente, ganharam espaço os organizados cultos evangélicos, notadamente os episcopais, cuja expansão alarma o Vaticano e a Cúria brasileira, com seus templos registrando evasão de fiéis e uma legião de católicos de frouxas convicções.
Sexóloga apela a Mr. Da Silva, católicos e crentesCausa arrepios aos católicos e evangélicos de bom senso o desenxabido presidente do governo mais corrupto da história, Mr. Da Silva, despachar o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, detentor do título de ex-seminarista, para fazer uma costura política de líderes religiosos na capital paulista, em apoio à consagrada sexóloga Marta Suplicy "Favre", a enrustida pioneira do proselitismo ao estímulo da devassidão e da ninfomania em nossa sociedade, reprovada pelas correntes conservadores do catolicismo.
Registra-se que a burguesa sexóloga fez carreira no Partido dos Trabalhadores pelas mãos do seu ex-marido, o probo e respeitável senador Eduardo Suplicy, e pleiteia seu retorno ao governo da cidade de São Paulo, desfilando com o atual consorte, o franco-argentino Luis Favre, pseudônimo de Felipe Belisario Wermus, figura que causa desconforto nas sinagogas de Piratininga, Buenos Aires e, provavelmente, Paris.
A previsível derrota da candidata do PT em São Paulo amargará o sultão do Alvorada que subestimou e saudou a "marola" e, agora, se angustia em meio ao turbilhão da economia mundial, demonstrando a artificialidade do seu governo, que se favoreceu da conjuntura dos últimos seis anos.
Gilberto Carvalho deveria melhor se penitenciar pelo brutal desaparecimento do seu ex-chefe e amigo, o pranteado prefeito Celso Daniel, torturado e morto pelos seus algozes, que procuravam o paradeiro da mala com 80 milhões de dólares e pelo mal que a esquerda propiciou ao solapamento da Igreja Católica no país. Dom Cláudio Hummes, ex-bispo de Santo André e Cardeal de São Paulo, hoje, murmura nos corredores e salões do Vaticano a lamentável experiência da sua igreja com terroristas, partidos políticos e sindicatos, no Brasil.
Para ler complementos
COISAS DO CAPITALISMO
Eliakim Araujo
- pelo voto "deles", é claro.
Blog Reinaldo Azevedo
"O petismo podre de chique"
Blog Ricardo Noblat - Cila Schulman
Ser mulher não é pra qualquer um. Quando ocupa uma função tradicionalmente masculina então, sai de baixo. Quem quer saber de filho doente, geladeira pifada, botox vencido, marido carente, quando é exigida à rainha do lar eficiência no trabalho?
Não reclamo. Adoro! Sou bem mulherzinha e exerço um ofício de macho. Sei a dor e a delícia de ser o que sou. E também da dificuldade de equilíbrar a imagem das candidatas quando faço campanha de mulher.
Um professor meu, em Washington, resumiu: no Legislativo tudo bem, mas no Executivo, ou a candidata projeta suavidade demais para enfrentar as crises do cargo pretendido, ou é rotulada de "bitch", cadela, essas mulheres assertivas, desagradavelmente fortes. Quem é que quer?
Semana passada, defendi Marta Suplicy (PT) durante uma hora no rádio. Reagi a uma colega que criticou o beijo apressado da candidata no ex-marido no dia da eleição, dizendo que não aceitava "ela ter trocado o Eduardo por aquele argentino".
Certo, o eleitor vota em pessoas, mas não seria a rejeição gigante de Marta fruto de preconceito? Se ela fosse um homem arrogante, ainda assim seria tão odiada? Quanto homem que bate em mulher é eleito e ninguém tá nem aí?
Marta é um ícone para nós mulheres. A moça que nos anos 80 falava de sexo na TV. A guerreira que venceu o machista Paulo Maluf e chegou à Prefeitura de São Paulo. A mulher madura que largou um casamento falido para assumir o novo amor, contra tudo e contra todos. A defensora dos fracos e oprimidos, incluindo os gays. A mãe que criou os filhos para a vida, sem julgamento.
A candidata que agora está curiosíssima para saber se o adversário Gilberto Kassab(DEM) é casado, tem filhos, com a desculpa de que ele não abordou o assunto no programa eleitoral. E ela? Mostrou o novo marido na televisão? Não, nesta campanha só quem apresentou a família foi o fervoroso católico, o caretão, o nada cosmopolita Geraldo Alckmin(PSDB).
Foi mal, Marta, muito mal. Porque o candidato pode tudo, só não pode apontar nos outros a fraqueza que ele mesmo possui. Fica com cara de oportunismo, causa dicotomia.
Pior ainda foi culpar seu marqueteiro. Que atitude tosca. Melhor seria você assumir o erro, amiga, como fez no "relaxa e goza", e tentar recuperar sua dignidade. Sei que é difícil imaginar que haja vida depois das eleições. Mas ela continua, que o digam os 278.690 candidatos a prefeito e vereador derrotados nesta campanha.
Como no jogo de vôlei, ganha a eleição quem erra menos. E desta vez, Marta, você errou feio. Foi além: manchou sua história ao colocar na roda o tema da sexualidade, quando o que se discute é a cidade. Justo você, esta mulher.
Cila Schulman é jornalista e coordenadora de comunicação e estratégia de campanhas eleitorais.
Nunca antes na história deste país os mais destacados blogueiros haviam falado a mesma língua, defendido o mesmo ponto de vista e investido na mesma direção. Pois isso ocorreu ontem - e talvez jamais se repita. Credite-se a proeza a Marta Suplicy, candidata do PT à prefeita de São Paulo, e ao comercial de sua campanha que perguntou sobre a condição civil de Gilberto Kassab (DEM).
De Ricardo Kostcho, ex-porta-voz do governo Lula:
"Pensei que este tempo de levar a campanha eleitoral para a lama, quando as pesquisas mostram um cenário desfavorável, tivesse ficado para trás e nunca mais eu fosse obrigado a escrever sobre este esgoto da política que, na falta de argumentos, parte para atacar a vida pessoal do adversário.
(...) "É casado? Tem filhos?” O que quis dizer a campanha de Marta ao ficar martelando estas perguntas sobre a vida de Gilberto Kassab? Por acaso tem algum eleitor em São Paulo que não saiba que o atual prefeito candidato à reeleição é solteiro e não tem filhos?
Qual é o problema? O que isso tem a ver com a decisão dos eleitores na hora de votar para escolher o candidato ou a candidata que considerem melhor para administrar a cidade?"
De Rosane de Oliveira, colunista do jornal Zero Hora, de Porto Alegre:
"Que fim levou aquela Marta Suplicy que conhecemos defendendo as minorias? A sexóloga sem preconceitos? A mulher que fez do casamento entre homossexuais (ou união civil) uma das suas bandeira?
A perspectiva de perder a eleição no segundo turno (está 17 pontos percentuais atrás do adversário na pesquisa do Datafolha) transformou aquela Marta numa candidata que apela para o que sempre condenou: a exploração da vida pessoal do adversário. Pior, com insinuações que nada têm a ver com a capacidade de Gilberto Kassab (DEM) para administrar uma metrópole complicada como São Paulo".
De Reinaldo Azevedo na VEJA online:
"Caberia ao DEM indagar se, quando Marta namorou aquele argentino pela primeira vez, já havia rompido formalmente o casamento com Eduardo Suplicy? Eu acho que não. Eis aí. Eis o PT que diz combater preconceitos. Eis o PT de Lula, que ele diz ser alvo de discriminação.”
De Kennedy Alencar na Folha Online:
"Comercial político do PT paulistano indaga se o prefeito Gilberto Kassab (DEM) é casado e se tem filhos. Ora, qual a relevância disso para quem é candidato? Qual a importância para administrar a maior cidade do país se ele é casado, solteiro, viúvo, tico-tico no fubá?”
De Gilberto Dimenstein na Folha Online:
"Não sei o que fica pior: ela [Marta] ser a responsável ou dizer que não sabia que algo tão grave iria para o ar e, depois, defender a baixaria. Só posso entender o fato pelo desespero de quem vê a eleição escorrer pelas mãos.
Ficaria muito melhor para a biografia dela (uma biografia que considero respeitável) pedir simplesmente desculpas. Se ela vencer a eleição na base desse tipo de impropriedade, pode ganhar mas, de verdade, perdeu."
De Cristiana Lobo no G1:
"Não pegou nada bem para Marta o tom de seu programa na estréia do horário eleitoral na televisão. Os eleitores de Marta usam como defesa de sua candidata exatamente aquilo que se imaginava que ela era: uma mulher moderna, de cabeça aberta, alguém que sempre frequentou as paradas gays em São Paulo, defensora do casamento entre pessoas do mesmo sexo. E, de repente, aparece outra Marta. Com insinuações sobre a sexualidade alheia".
De Josias de Souza no UOL:
“O curioso é que a própria Marta, quando trocou o senador Suplicy pelo argentino Favre, foi vítima de odiosas insinuações. Pena que o desespero momentâneo a tenha desnudado. Lamentável que o flerte com a derrota a tenha conduzido para a sarjeta eleitoral.”
De Lauro Jardim na VEJA online:
“Num programa que já virou histórico pelo grau de apelação, insinuação e baixaria, um locutor pergunta ao paulistano, tendo ao fundo uma foto de Kassab: ‘É casado? Tem filhos?’. Em seguida, aconselha: ‘Para decidir certo, é preciso conhecer bem’.
De Fábio Campana:
"Kassab é solteiro. Marta insinua. Diz que a população tem o direito de saber se ele é casado e tem filhos. Logo a Marta, sexóloga, primeira mulher a tratar do assunto abertamente na TV e sempre avessa à esse tipo de questionamento.
De Pedro Dória:
"Marta não tem o direito de fazer uma insinuação assim tão grosseira. Não ela, que tem histórico de lutar pela igualdade de direitos entre homossexuais e heterossexuais. (...) Parece dizer: às favas os princípios, o que vale é vencer.
(...) O argumento (cínico) para justificar um ataque desses é que o eleitor tem o direito de saber tudo sobre seu candidato. Mas isso não é verdade. Não é da conta do eleitor quantas vezes Marta pulou a cerca quando era casada com Eduardo, ou vice-versa. Não importa ao eleitor que jogos eróticos lhes agradavam ou desagradavam. Houve o tempo em que considerava-se que perder a virgindade dizia algo a respeito do caráter de uma mulher solteira. Pois opção sexual não diz rigorosamente nada a respeito do caráter, bom ou mau, de Gilberto Kassab."
De Daniel Piza, no site do jornal O Estadão de S. Paulo:
"Uma coisa, porém, já é extremamente lamentável nesta campanha de segundo turno: o tom pessoal da propaganda de TV petista, que entre outras coisas pergunta se Kassab é casado e tem filhos. E daí se tem ou não? Lula sofreu com a história de Miriam Cordeiro em 1989 e a própria Marta com a de Luis Favre em 2000. Que use o mesmo expediente não deixa de ser sinal dos maus tempos".
De Guilherme Fiuza no site da revista ÉPOCA:
"A sexóloga está insinuando que o prefeito de São Paulo é gay. Faz isso no mesmo discurso em que o acusa de ligação com Celso Pitta, processado por corrupção. Para a Marta de hoje, homossexualismo e desonestidade estão do mesmo lado.
A vida é assim, as pessoas mudam seus credos. Não há mal nenhum nisso.
Mas o esclarecimento é importante. Na próxima vez que Marta recomendar a você que relaxe e goze, não vá interpretando ao pé da letra. Confira primeiro a sua situação conjugal."