Yara Cortes começou a carreira incentivada pelos professores do colégio, onde se apresentava em festas do ginásio.
Antes de ingressar definitivamente na carreira de atriz, chegou a trabalhar profissionalmente como enfermeira e aeromoça.
A carreira deslanchou quando entrou para um concurso da Companhia de Teatro Dulcina, onde ganhou seu primeiro prêmio e um contrato. Foi neste momento que Odete Cipriano Cerpa assumiu o pseudônimo de Yara Cortes.
Sua estréia foi na peça "Mulheres", em 1948, na companhia Dulcina-Odilon. Em 1951 começa a atuar nos teleteatros da TV Tupi e, em 1959, estréia no cinema, no filme "O Palhaço O Que é?".
Yara também participou da companhia Teatro dos Sete, ao lado de Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi e Sérgio Britto. O grupo fez sucesso ao encenar a peça "O Mambembe" no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Depois de acumular experiência nas principais companhias de teatro de São Paulo e do Rio na década de 60, ela estreou na tevê na novela "Acorrentados", de Janete Clair, em 1969.
A atriz ingressou na TV Globo no dia 1º de agosto de 1975, onde trabalhou em minisséries e novelas. Os papéis de maior destaque foram Dona Xepa, da novela homônima, e Carolina, de "O Casarão". Yara ainda brilhou em "Marrom Glacê", "Ti-Ti-Ti", "Roda de Fogo", "Mandala", "História de Amor", "A Viagem" e no seriado "O Bem Amado".
Yara Cortes faleceu aos 81 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória. Ela sofria de câncer de pulmão.
Fonte: inmemorian
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