Não sei do que o editor reclama! “Elles” estão ficando um tanto “modestos” em suas aquisições para o bem estar de todos! Afinal, há que se ter um “certo” conforto para trabalhar!
Mãos à obra gente! Quem trabalhar para empresa privada que comunique ao seu patrão que sem conforto, não haverá produção.
O “Carrinho de Compras” traz uma boa lista de curiosidades adquiridas pelos órgãos públicos federais nos últimos dias. O Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, faz parte da seleção. O órgão da instância máxima da Justiça brasileira empenhou (reservou em orçamento) R$ 822 durante a semana para a compra de um tubo de repelente para pombos e mil quilos de húmus de minhoca, um dos mais ricos adubos existentes. Além de um jardim verdinho, o tribunal também demonstra insatisfação com os pombos, que devem estar habitando o local... Fora do campo natureza, o Supremo também reservou R$ 8 mil para a compra de três sofás para recepção, de três, dois e um lugares.
Quem também comprou móveis foi o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que comprometeu R$ 154,1 mil para a compra de 321 cadeiras giratórias para uso dos servidores. Outros R$ 4,5 mil foram empenhados para a aquisição de 120 fones de ouvido com envolvimento da superfície externa da orelha e um microfone. Agora é só sentar, relaxar e trabalhar com os novos equipamentos...
A Câmara dos Deputados também fez algumas aquisições, inclusive relacionadas a jardins. O órgão reservou R$ 7,1 mil para a compra de mais de 1,2 mil mudas de árvores e centenas de gramas de cebolinha, tomate, coentro, salsa, entre outras. A Casa ainda comprometeu R$ 2,7 mil para a compra de 125 vasos sintéticos para plantas ornamentais. O meio ambiente agradece...
Além disso, a Câmara optou por contemplar participantes de um curso de pós graduação do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento dos servidores da Casa (Cefor). Comprometeu R$ 4,5 mil para a compra de 200 pastas destinadas aos alunos do curso. Os responsáveis pela condução e manutenção dos veículos oficiais do órgão também não passaram despercebidos. A Câmara empenhou R$ 539,2 mil para o pagamento dos terceirizados do setor. O valor serve para atender os dois primeiros meses de contrato, incluindo o 13º salário.
O Senado, por sua vez, preferiu contratar empresas do ramo de buffet e viagens. O órgão empenhou R$ 11 mil para o pagamento de buffets e R$ 35 mil para pagar agência de viagem que prestará serviços de hospedagem “aos senhores senadores e pessoas não residentes na cidade de Brasília, convidadas ou convocados pelo Senado, durante o corrente exercício”. Sem esquecer de embelezar o ambiente, o Senado reservou ainda R$ 820 para contratação de empresa para serviços de decoração.
Por fim, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) recorreu a um meio de transporte velho conhecido dos brasileiros, principalmente moradores do interior do país. O órgão comprometeu R$ 508 para a compra de uma bicicleta cargueira, de alumínio, aro 26. Resta saber quem vai montar na bike...
Clique aqui para ver as notas de empenho citadas no texto.
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