Isenção no jornalismo?
“É impressionante como não conseguimos nos livrar do autoritarismo.
Quando não é o próprio que entra em nossas vidas, nós o criamos no nosso subconsciente. O que diz Carlos vereza é algo que seria censurado, sem dúvida, no tempo da ditadura. Hoje em dia não existe mais censura oficial, mas parece que sentimos saudade dela, e a criamos onde ela nem existe.
E nem precisa censurar. Antigamente a censura era para que não tivéssemos conhecimento das falcatruas que eram cometidas nos altos escalões. Esse povo descobriu que não precisa. Pode fazer as falcatruas a seu bel prazer, elas podem ser denunciadas, fica por isso mesmo.
Mesmo assim ainda há alguns que ainda continuam a praticando. Nosso Supremo Pilantra Federal (não, ele não é o maior pilantra nacional, ele apenas ocupa o cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, dono de um currículo prá lá de suspeito, é dono de um institutozinho de fachada, o IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público) que emprega um jornalista da Rede Globo, Heraldo Pereira. Na função de jornalista, que se quer isento, isso é falta grave: não pode haver relação de subordinação de um jornalista a personalidades públicas, sob pena de colocar sob suspeita as informações dadas. Pois esse IDP anunciou um curso em que o Haroldo é professor. Denunciado por um blog bem tendencioso, o Cloaca News, mas que nesse caso está sendo bem objetivo, o IDP retirou a propaganda do curso, agora a página está em branco: censuraram a própria notícia!”
Notícia recebida por e-mail de C.R.
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