Foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel (1934 - 1988). Com carreira predominantemente teatral, Ariclê participou de mais de 40 peças teatrais, boa parte delas dirigidas por Flávio. Estreou na montagem de Electra, em 1967.
Contratada da Rede Globo desde 1988, participou ininterruptamente de várias novelas e minisséries. Alguns de seus papéis mais marcantes foram Elisinha Jordão, da segunda versão de Anjo Mau (1997), a Rosa Maria de Meu Bem, Meu Mal (1990) e a Ametista, de Felicidade (1991). Antes de sua contratação pela Rede Globo, participou de Cortina de Vidro, no SBT e de Como Salvar Meu Casamento, a última novela da extinta Rede Tupi, que não chegou a ter seu final exibido.
Seu último trabalho foi a minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino, Júlia Kubitschek, na segunda fase da trama. Era uma das atrizes prediletas de Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie, havendo trabalhado em praticamente todas as suas tramas desde a novela Anjo Mau.
No dia 26 de março de 2006, logo após o fim da minissérie JK (que terminou dia 24 de março de 2006), Ariclê faleceu, em decorrência da queda da janela de seu apartamento, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde vivia sozinha. A polícia iniciou as investigações trabalhando sobre a hipótese de suicídio. Ela parecia estar vivendo por um período de depressão. Por uma ironia do destino, em sua última cena na minissérie JK, sua personagem, Dona Júlia, falecia.
Fonte: Wikipédia
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