Os seus pais vieram para o Brasil da Armênia, fugindo do genocídio promovido naquele país pelos turcos otomanos. Nasceu em Campo Grande, capital do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Aos quinze anos mudou-se para São Paulo com os sete irmãos. Fez o vestibular para Ciências Sociais e para a Escola de Arte Dramática, vindo a abandonar os estudos de Sociologia para se dedicar ao teatro.
A sua estréia em televisão foi na peça Antígona, de Sófocles, montada pela TV Tupi. Contrário à carreira da atriz, o pai de Aracy só aceitou a opção profissional da filha em 1968, quando ela contracenou com Sérgio Cardoso na novela Antônio Maria.
Se tornou uma das maiores intérpretes do meio. Versátil, é capaz de transitar por inúmeros gêneros e de criar personagens inesquecíveis como a idealista Violeta de O Casarão (1976), de Lauro César Muniz, a sofrida Maria Faz-Favor de Coração Alado (1980/81), de Janete Clair, a ardilosa Marta de Ti Ti Ti (1985/86) e a misteriosa Maria Fromet de Que Rei Sou Eu? (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes, a excêntrica Dona Armênia das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992/93), ambas de Sílvio de Abreu e aquela que talvez seja a sua mais marcante, a fria e autoritária matriarca Filomena Ferreto de A Próxima Vítima (1995), também de Sílvio.
Curiosamente atuou pouquíssimo no cinema nacional. No teatro, pode-se ressaltar seus desempenhos em peças dirigidas por Ademar Guerra, como Hair, de 1968 e interpretando Clarice Lispector em Clarice Coração Selvagem, encenada em 1998.
Fonte: Wikipédia,
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