"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sábado, março 29, 2008

Quem saberá!

J.R. Guzzo
São Paulo e Paraná
Fonte: Veja

"Nenhuma menção foi feita pelo presidente, enfim, ao fato de que Severino, após renunciar, tentou voltar à Câmara nas eleições de 2006. Não poderia haver oportunidade melhor para o povo de Pernambuco, com a força do voto livre e secreto, corrigir a injustiça feita pela elite de São Paulo e do Paraná, dando um novo mandato ao ex-deputado. Mas o povo de Pernambuco não quis dar um novo mandato ao ex-deputado"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chefiou na semana passada, numa visita a Pernambuco, um desses eventos que mantêm o Brasil entre os primeiros colocados do mundo em termos de ISH, ou Índice de Subdesenvolvimento Humano, no exercício do governo. Mais uma vez, foi seguido à risca o Manual das Piores Práticas em vigor na política brasileira: platéia formada por gente humilde, recompensada com um lanche para bater palmas e entregue ao pé do palanque por ônibus fretados com o dinheiro de prefeituras amigas. Junto ao presidente, no coreto reservado às autoridades, estava o habitual cordão dos puxadores de aplauso. Até aí, tudo de acordo com o procedimento-padrão que garante, desde sempre, o atraso na vida política do Brasil, e que conta com a entusiasmada adesão do governo atual. Mas o presidente da República, nessa ocasião, resolveu compartilhar com o público algo que ninguém sabia até agora. Segundo ele, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado pernambucano Severino Cavalcanti, presente na platéia, perdeu a presidência e o mandato, em setembro de 2005, por ter ficado amigo do governo, em vez de unir-se à oposição. Mais: quem fez isso foram as elites de São Paulo e do Paraná. Do Paraná, também? Foi o que Lula falou.

Ninguém sabia disso, naturalmente, porque não foi isso que aconteceu. O ex-deputado não perdeu nem uma coisa nem outra por ter ficado amigo de Lula; perdeu ambas porque foi acusado, com o apoio de um cheque entregue a sua secretária, de extorquir 10.000 reais por mês do então concessionário do restaurante da Câmara. Severino não explicou o que fez. Renunciou ao cargo e ao mandato para escapar da cassação, depois que um discurso do deputado Fernando Gabeira, no qual foi descrito como "um desastre" para a Casa, o pôs para correr dali. Severino pode ser, como diz o presidente Lula, uma grande figura humana, mas não foi vítima de um ato de perseguição; foi vítima do que ele próprio, e mais ninguém, fez. Não se imagina o que a elite de São Paulo e menos ainda a do Paraná – por motivos desconhecidos, dessa vez sobrou para o Paraná – tenham a ver com isso. É difícil, também, culpar a direita pela renúncia do ex-deputado. Se alguém pode ser considerado, nessa história toda, como uma liderança na maré de indignação que surgiu com a denúncia, esse alguém é o deputado Gabeira. E o deputado Gabeira, por mais boa vontade que se tenha com Lula, seu governo e Severino, não é um político de direita. Não haveria nada de errado se fosse, mas ele simplesmente não é – e tem todos os atos do seu passado e do seu presente para atestar isso. Da elite paulista (ou paranaense), Gabeira certamente também não é. Talvez seja da elite, genérico que o governo costuma utilizar contra todas as pessoas de quem não gosta, mas nesse caso seria da elite de Minas Gerais, onde nasceu, ou do Rio de Janeiro, onde vive e faz sua carreira política. Nenhuma menção foi feita pelo presidente, enfim, ao fato de que Severino, após renunciar, tentou voltar à Câmara nas eleições de 2006. Não poderia haver oportunidade melhor para o povo de Pernambuco, com a força do voto livre e secreto, corrigir a injustiça feita pela elite de São Paulo e do Paraná, dando um novo mandato ao ex-deputado. Mas o povo de Pernambuco não quis dar um novo mandato ao ex-deputado. Quem é o culpado, então, por ele continuar fora da Câmara?

O presidente não parece preocupado com observações desse tipo; passa a impressão, ao contrário, de estar cada vez mais indiferente aos fatos, quando se lança em discursos como o da semana passada. Tanto faz, para ele, dizer que o baralho tem cinco naipes ou que o ângulo reto ferve a 90 graus – tudo serve, desde que acredite estar fazendo bonito com suas performances no palanque. É esquisito, também, que em todas as acusações de corrupção e de má conduta feitas nos últimos cinco anos Lula tenha tido até agora dois, e só dois, tipos de reação: ou fica em silêncio ou fica a favor do acusado. Toda a sua revolta cívica, em cada um desses casos, se dirige contra os autores das denúncias e contra a oposição em geral – que teve direito, no espetáculo de Pernambuco, de ouvir do presidente que não vai ganhar, de jeito nenhum, as eleições de 2010.

Seria de imaginar que Lula, a esta altura, estivesse um pouco mais calmo. Os resultados do seu governo, na economia, são os melhores que o Brasil vê há muitos anos. Sua popularidade, segundo todas as pesquisas de opinião, continua brilhante. Quanto aos adversários, enfim, não poderia haver oposição mais zen que a atual. Os seus principais líderes, os governadores Aécio Neves, de Minas Gerais, e José Serra, de São Paulo, só se opõem entre si mesmos e fazem todos os malabarismos possíveis para demonstrar que são compreensivos e amigáveis em relação ao governo; comparado a eles, o Dalai-Lama parece um criador de caso. Nada disso adianta. Em vez de relaxar, o presidente fica cada vez mais irado. Por que será?

Lula deve saber o que está fazendo. Espera-se, francamente, que saiba mesmo – porque, se ele não souber, com certeza ninguém mais sabe.

sexta-feira, março 28, 2008

Saudade dos Queridos Amigos!



"O elenco conta como foi viver junto num estúdio durante um mês."

- Fim do verão e iniciado o outono...Em verão atípico nessa cidade, foi bom ter muito mais do que o Big B. Brasil por companhia na TV! Foi muito bom ter Maria Adelaide Amaral e "Queridos Amigos", uma carícia em conto, um carinho de interpretação...fez bem ao coração recordar como é importante a manutenção da amizade e a crença na solidariedade. Fez muito bem recordar o quanto é bom e necessário sonhar e crer.
Ana Maria Cordovil

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quinta-feira, março 27, 2008

Marta, A politicamente incorreta!

Marta "relaxou" no vôo 455 para Paris

Na Veja dessa semana

Marta: exigências só para quem não é autoridade...
(foto muito antiga, antes das diversas plásticas, botoques e tinturas)


Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris.

A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris.

Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal.

Vários passageiros se revoltaram.

Marta respondeu que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns.

Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados.

Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X.

Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros "relaxaram e gozaram".

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Provocante


Discriminação contra brancos

Discriminação imposta pela lei e autoridades


por Ives Gandra da Silva Martins


Reza o inc. IV do art. 3º da C.F. que: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: ... IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro-descendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afro-descendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.


Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.


Aos “quilombolas”, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afro-descendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.


Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este “privilégio”, porque cumpre a lei.


Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para “ressarcir” àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.


E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?


Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

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A herança maldita de Lula

Lula sai em defesa de "Severino Mensalinho"


Ricardo Noblat

"Lula ultrapassou, ontem, no Recife, todos os limites da irresponsabilidade durante cerimônia de assinatura de ordem de serviço para a construção de obras financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento.

Ao elogiar o ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP), sugeriu que ele perdeu o cargo e foi obrigado a renunciar ao mandato por pressão das "elites paulistas e paranaenses".

De fato, Severino renunciou ao cargo e ao mandato porque se provou que fora subornado por Sebastião Buani, concessionário de um dos restaurantes da Câmara.

De Buani, Severino recebeu cheques mensais para permitir que o restaurante dele seguisse funcionando. Rastreou-se um cheque de R$ 10 mil que foi parar na conta de Severino.

- Eu continuo tendo o mesmo respeito, hoje, que eu tinha por você há muito tempo porque a relação humana não é feita apenas do momento - disse Lula. “A relação humana é feita de forma mais sadia.”

Antes, havia dito, apontando na direção do seu correligionário:

- Estou vendo ali um homem que foi presidente da Câmara. Ele foi eleito porque nossa oposição queria derrotar o governo, achando que o Severino ia ser contra o governo. Elegeram o Severino, mas não levou muito tempo para eles perceberam que o Severino não era oposição.

Não, não era mesmo. Era um dos mais fisiológicos deputados. Era conhecido como o Rei do Baixo Clero. Cobrou caro pelo apoio que deu ao governo. Indicou o ministro das Cidades. Recebeu outras benesses.

Severino renunciou ao mandato para não ser cassado. Tentou se reeleger deputado federal. Faltaram-lhe votos para isso. Quis emplacar um dos seus afilhados como secretário do governador Eduardo Campos (PSB). Não conseguiu. Tornou-se uma figura desprezível da qual costuma fugir a maioria dos políticos.

Até que... Até que Lula lhe deu a mão.

Que exemplo o presidente da República imagina que oferece ao distinto público ao se referir da maneira como o fez a um político acusado de corrupção?

Como pode dizer que continua respeitando Severino depois de saber que ele recebia propina?

Como pode cobrar respeito a quem quer que seja se desrespeita a todos dessa forma?

O PT fez Caixa 2 porque todo partido faz, admitiu Lula em 2005 no auge do escândalo do mensalão.

Os R$ 20 mil do publicitário Marcos Valério, embolsados pelo deputado Professor Luizinho (PT-SP), não passaram de "uma merreca", observou Lula ao sair em defesa do seu companheiro.

Vai ver que para Lula o comportamento de Severino não foi de todo reprovável. Vai ver que é por isso que o compreende, o estima e o exalta.

Definitivamente, a herança maldita do período Lula será a banalização dos maus costumes no trato da coisa pública."

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terça-feira, março 25, 2008

Mais uma dos PTralhas



BANCOOP QUEBRA E LESA COOPERADOS...

"A reportagem foi exibida no Jornal da Band da TV Bandeirantes de 24 março...
Com todas as letras a jornalista Mariana Ferrão anunciou que a “BANCOOP – Cooperativa Habitacional dos Bancários - quebrou e o dinheiro foi utilizado nas campanhas políticas de Luís Inácio Lula da Silva e Martha Suplicy, nos anos de 2002 e 2004”.
Foram mostradas imagens dos empreendimentos com obras paralisadas ou sequer iniciadas...
Um empreiteiro, não identificado, disse taxativamente, o que todos suspeitavam...
A BANCOOP contratava serviços, não eram feitos e notas fiscais frias eram emitidas...
Foi citado o nome do Sr. Helio Malheiros, irmão do falecido presidente Luiz Malheiros e que tem casa no empreendimento Village Palmas, como o beneficiário dos depósitos...
O Sr. Helio tinha uma empreiteira que está fechada... Hoje está sendo processado pela cooperativa que deseja retomar sua casa por falta de pagamento...
O promotor Sr. José Carlos Blat taxativamente confirmou a informação quanto a suspeição de desvio de dinheiro para as campanhas...
Foi mostrada a imagem do deputado e presidente do Partido dos Trabalhados Sr. Ricardo Berzoini, fundador da Cooperativa...
Nem o Partido dos Trabalhadores, nem a Cooperativa quiseram se pronunciar sobre o assunto...
A reportagem feita pelo repórter Sandro Barboza continua amanhã...
A corrente começa a se fechar...
Faltam exatos onze meses para o término do mandato do Sr. João Vaccari Neto...
Precisamos nos organizar para assumirmos a direção e salvar o que resta...
Espero que haja corrente suficiente para aprisionar todos os culpados que houver..."
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Polêmicas


As capas mais polêmicas do rock
Essa é uma delas. Veja outras mais aqui

segunda-feira, março 24, 2008

Falar demais

Escolha seu Lula


Blog Ricardo Noblat

Qual Lula você prefere? Ou em qual acredita mais?

Naquele que disse em entrevista que foi ao ar ontem à noite na TV Gazeta de São Paulo:

- Se alguém acha que, pelo fato de que não sou candidato, não vamos ganhar as eleições, pode começar a se preocupar. Eu estou trabalhando com muita vontade de fazer minha sucessão.

Ou naquele que disse esta manhã no programa de rádio Café com o Presidente:

- Ora, é no mínimo uma coisa que me deixa indignado. O governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem eleição para governador. O programa(PAC) é um programa que o governo federal anunciou com dois anos de antecedência e esse dinheiro agora está gerando aquilo que nós queríamos que ele gerasse: emprego e melhoria na vida das pessoas.

O primeiro revelou que trabalha "com muita vontade" para eleger o sucessor dele. Ao negar o caráter eleitoreiro do PAC, o segundo fez questão de lembrar que "o governo não está disputando nenhuma eleição. Não tem eleição para presidente da República e não tem para governador".

Acredito mais no primeiro. Lula está, sim, trabalhando com muita vontade para eleger seu sucessor - e nada há de errado há nisso. Desde seu primeiro dia que o governo está disputando as eleições muncipais deste ano e as de 2010. Também nada de errado há nisso.

Quanto ao caráter eleitoreiro do PAC, governo algum monta um programa pensando em perder eleições. Não existe programa de governo, digamos assim, "neutro". Seus resultados refletirão na avaliação do governo. E um governo bem avaliado pode ajudar mais seus candidatos.

Assim como libera mais grana do Orçamento preferencialmente para seus aliados, o governo - este ou qualquer outro - procede da mesma forma na administração do seu programa de obras.

Lula, às vezes, se perde por falar de mais.

domingo, março 23, 2008

Votos

Meus sinceros votos de
que essa seja uma Páscoa
de ressurreição.
Ressurreição de
seus sonhos, de suas alegrias,
de sua energia, de sua fé
e de toda a sua capacidade de
amar
.


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sexta-feira, março 07, 2008

"O Poder das Estrelas"

Saudades do rei da Espanha!

Chávez ficou falando sozinho -- de novo!

Lucia Hippolito

Com a resolução da OEA sendo aprovada praticamente por unanimidade -- parece que só a Nicarágua votou contra --, baixou consideravelmente a fervura na América do Sul.

Agora, uma comissão da OEA vai investigar os acontecimentos da semana passada para apresentar um relatório à próxima reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países-membros, em 17 de março.

A Colômbia aceitou a "reprimenda" a respeito da invasão do território do Equador, mas não foi formalmente condenada. Pediu desculpas novamente.

O Equador se satisfez com a resolução da OEA: marcou posição, seu presidente distribuiu três ou quatro ofensas ao presidente colombiano, e ficou tudo por isso mesmo.

Em seu périplo para obter apoio, o presidente do Equador foi ao Peru e veio ao Brasil. Tanto o presidente Alan García quanto o presidente Lula aconselharam-no a restringir o problema a um aumento de tensão entre dois países apenas: Equador e Colômbia.

Por sua vez, a Colômbia contribuiu para não acirrar mais os ânimos. Não deslocou tropas para a fronteira, não fez desaforos diplomáticos, circunscrevendo seu problema a um eventual conflito com o Equador.

Os presidentes sul-americanos, inclusive o do Brasil, decidiram concentrar-se em pacificar as relações entre Equador e Colômbia, isolando o presidente Hugo Chávez, da Venezuela.

Chávez, mais uma vez, fez um papelão. Sem que ninguém o tivesse chamado, intrometeu-se no problema, tomou as dores do Equador, expulsou o embaixador colombiano, deslocou as Forças Armadas para a fronteira, decretou prontidão e partiu para ofensas pesadas em relação ao presidente colombiano.

Ficou falando sozinho. Não foi o primeiro mico, nem será o último.

Saudades do rei da Espanha!
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Linda Cantora

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