"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

terça-feira, janeiro 26, 2010

Para a perpetuação no poder…"tudo".

2010: Cristais quebrados

por Carlos Vereza

carlos-vereza Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.
Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro, vá, pacificamente, entregar a um outro presidente, que não seja do esquema lulista, os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula, já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: Dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… Que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDES e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…
Na verdade, Lula, é o übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra, ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs, como o da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.
Confiram.

Fonte: e-mail

segunda-feira, janeiro 25, 2010

São Paulo, hoje é seu aniversário!

sp postal

São Paulo, município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. Maior cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul, São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo o status de cidade global alfa -, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).

A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e o São Paulo Fashion Week.

Décima cidade mais rica do mundo, o município representa, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ser responsável por 28% de toda a produção científica nacional – segundo dados de 2009.

O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".

São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com 19.223.897 habitantes, é a sexta maior aglomeração urbana do mundo. Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Estendido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

Fonte: contextopolitico

Longe de ser uma cidade ideal, São Paulo detém falhas, necessidades muitas, mas hoje é seu aniversário, dia de felicitar a minha, a sua, a nossa grande cidade!

parabéns color

domingo, janeiro 24, 2010

Hoje eu queria…

Abraço..abraço


Flor de Luto


Silvia Schmidt



Eu só te peço: fica mais um pouco,
Prá que eu consiga me encaixar no adeus
- tão decidido já nos olhos teus -
Que eu vi tão certo no teu pranto rouco.


Eu só te peço: não te vás agora.
Espera um pouco, eu quero organizar
Todas as coisas fora de lugar,
Fora de mim, fora de ti e de hora.


Espera um pouco e deixa que este drama
Consiga ser a flor que vem da lama
Neste momento que nos põe tão sós.


Fecha essa porta. Espera só um minuto.
Deixa que eu regue aquela flor de luto
Que exibe a morte do que fomos nós.
.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Por quê será?...


Por quê em "indisponível"?

Liguei para o suporte ao assinante e descobri que é "assim mesmo", o capítulo do mesmo dia só estará acessível ao assinante no dia seguinte. Em sendo assim, qualquer pessoa poderá ter acesso ao "merchã" que foi feito no capítulo de ontem (vide post abaixo) sobre o filme de Luis Inácio, "o filho de todos nós".

Em se tratando da novela em questão, tenho observado seus "merchandising" - (não sei como colocar isso no plural) e os referidos tem sido lastimáveis! Houve um da "Natura" que ocupou quase todo um bloco da novela, mau interpretado, mau inserido - a empresa não repetiu o investimento.

Na falta de melhores opções houve outros com empresas (certamente cariocas) de jardinagem e decoração com visibilidade para seus carros de trabalho e seus proprietários em cena. Na mesma epóca, ainda nov/dez/2009 a volúpia por dinheiro foi tanta, que diante da falta de investidores de mais peso, como instituições bancárias, colocaram no Hospital da novela o nome de uma "Nossa Senhora X", de novena que corria "vendida" pela Internet desde 2008 - eu pensei que aquilo houvera sido o máximo da pequenez, mas na semana passada fui surpreendida por algo ainda mais tosco, senão cruel!

Deixo claro que esta é a minha opinião, até porque vivo um momento em que sei e percebi isso, porque os elementos que mencionarei abaixo, tem feito parte de minha vida nos últimos quatro meses.

E o "merchã" foi assim:

Estando em cena uma das médicas com sua paciente portadora de cancer, a médica explica ao marido da paciente porque sua esposa ficará internada e como ela, médica, fará para reverter a situação de baixa imunidade na qual se encontra a "esposa-paciente". Estaria tudo certo e tudo bem para o bom telespectador, se a médica não tivesse mencionado, e com ênfase, e com todas as letras, o nome do medicamento que ia aplicar à paciente e que a tiraria - quase que de imediato da situação em que se encontrava - é positivamente um
"merchandising" em favor do laboratório Roche, produtor do medicamento mencionado na cena e que custa próximo de 5 salários mínimos a aplicação, cuja liberação para um paciente no estado em que estava a paciente da novela, o governo requer além de inúmeros documentos e relatórios médicos, uma semana de prazo para a liberação - ...se houver disponibilidade!

Por quê decantar os benefícios de um medicamento que não está ao alcance de qualquer paciente que o necessite? O medicamento é tão "caro" que nem os nossos "planos de saúde" nos facilitam o acesso! Eu passei por essa experiência ainda em dez.2009!

Fazer
"merchandising" do filme de Luis Inácio, o nordestino coitadinho, que venceu em São Paulo e tornou-se o nosso "feitor" é bobaginha para uma Rede de Televisão que aceita dinheiro seja de quem for, para o que for, sem qualquer ética ou seleção eletiva.

Aos seus "funcionários" a Rede Globo impõe, como se pode observar no vídeo abaixo, e eu duvido que se a atriz se recusasse, não fosse penalizada! Não seria um caso de "direitos humanos"!? Que "LIS" tome providências contra a sua "divulgadora"!

Ana Maria

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Rede Globo em “indisponível”!

viver_a_vidaFonte: Coturno Noturno

“Acaba de sair um merchã do filme do Lula na novela das 20 horas, da Rede Globo. Cada ação custa no mínimo R$ 500 mil. Será que agora vai? Vai para quem? Quem paga? É BV da Petrobras ou do BB? Este país virou uma PuTaria!

Se ainda existe oposição no Brasil, deve entrar com uma ação para saber quem pagou e quanto custou o merchandising do filme do Lula na novela das 20 horas da Rede Globo. Ou vão ficar com medo da Globo?”

*

Ao tentar acessar o capítulo na íntegra para rever a cena sobre o merchandising, deparei com a seguinte informação: “Conteúdo indisponível” Este vídeo não pertence mais ao catálogo do Globovídeos”

O acesso não é permitido nem para assinantes, que como eu, pagam mensalmente para assistir a qualquer hora, a qualquer dos programas que a Rede transmite, excluso BBB.

Por quê será!?

VV

Castelo de Areia


Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.
Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.
Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água,
Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo...
Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.
E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.
Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de Sorrir!!!
Tudo é feito de areia;
Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.
.

Recorde

Migração de 70 mil km entre pólos

por Susana Salvador

PORTUGAL  BERLENGA Nos seus 34 anos de vida, a pequena gaivina do Árctico faz o equivalente a três viagens de ida e volta à Lua.

Mede entre 33 e 38 centímetros de comprimento e pesa pouco mais de cem gramas, mas é a campeã das migrações. Todos os anos, a gaivina do Árctico (ou andorinha-do-mar-árctica) faz uma viagem de 70 mil km entre o Pólo Norte , o local de nidificação, e o Pólo Sul. Na sua rota, sempre à procura do Verão, esta ave faz o equivalente a três viagens de ida e volta à Lua (cerca de dois milhões de km) durante os seus 34 anos de vida.

A longa aventura de norte a sul da Sterna paradisaea foi detalhada graças à monitorização de 11 espécimes, apetrechados com um dispositivo mais pequeno que um fósforo (ver caixa). Os resultados foram publicados ontem na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

A viagem começa em Agosto ou Setembro, com a gaivina do Árctico a deixar a Gronelândia para chegar ao mar de Weddel, na costa da Antárctida. Aí passa entre quatro e cinco meses, antes de regressar novamente ao Norte, chegando a casa em Maio ou Junho.

O estudo permitiu descobrir que o caminho não é directo. Começam por fazer uma longa paragem no meio do Atlântico Norte, a mil quilómetros dos Açores. Aí alimentam-se de zooplâncton e peixe, ganhando forças para o resto da viagem. Seguem depois pela costa europeia e africana até Cabo Verde, onde podem optar por dois caminhos: continuar junto a África ou atravessar o Atlântico e fazer depois a costa brasileira. Os cientistas acreditam que o vento pode desempenhar um papel importante nesta escolha. A viagem para Sul é de 34 600 km e as aves fazem 330 km por dia. O regresso é mais rápido (25 700 km, 520 km por dia), apesar de as gaivinas do Árctico não seguirem o caminho mais rápido. Optam antes por fazer um grande "S" pelo meio do oceano, aproveitando os ventos favoráveis.

"É um feito impressionante para uma ave que pesa pouco mais de cem gramas", disse Carsten Egebang, do Instituto de Recursos Naturais da Gronelândia, o principal autor do estudo que conta ainda com cientistas da Dinamarca, dos EUA, do Reino Unido e da Islândia. "A nossa análise mostra que o comportamento das aves está directamente relacionado com parâmetros biológicos e físicos", indicou, lembrando que a "pausa" no Atlântico Norte é feita em áreas altamente produtivas. Um pouco mais a sul e não haveria comida suficiente.

Fonte: DN Ciência

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Jornal espanhol El País elege Lula como um dos 5 maiores hipócritas de 2009

Cinco hipócritas de 2009

MOISÉS NAÍM

Repasar algunas de las más flagrantes hipocresías de los poderosos del mundo es aleccionador. Revela tendencias globales, las contradicciones de moda y las vulnerabilidades de las élites. Es por esto por lo que decidí ofrecerles mi muy personal y subjetiva lista de algunos de los grandes hipócritas de 2009.

1. Los banqueros. En todas las reuniones de banqueros se respira un aire de profunda admiración al mercado y desprecio al Estado. En 2009 los mismos banqueros que tanto desdén suelen mostrar por Gobiernos y funcionarios públicos corrieron a buscar su cobijo. Y el Estado los salvó. A pesar de esto los banqueros aún no aprenden. Su convicción de que los Gobiernos no pueden hacer nada bien es tal que tampoco imaginaron que, gracias a la eficaz respuesta de muchos Gobiernos, la catástrofe duraría menos y no tendría las consecuencias que ellos anticipaban. Quizás por esto ya están de nuevo cantando loas a la eficiencia de los mercados y criticando a los Gobiernos que los rescataron.

2. Tony Blair. Recientemente, el ex primer ministro británico reiteró su profunda repulsión por los dictadores. Explicó que aunque Sadam Husein no hubiese tenido armas de destrucción masiva se justificaba la guerra ya que era una dictadura inaceptable que debía ser derrocada. Esto ocurrió pocos días después de que Blair se reuniera en Azerbaiyán con su dictador Ilham Aliyev. En su visita a Azerbaiyán el líder británico no hizo ningún comentario sobre las reiteradas violaciones a los derechos humanos atribuidas a su cordial anfitrión. Es que, como informa Josh Keating, el propósito de su viaje era otro: dar un bien remunerado discurso en la empresa del empresario más rico del país (sorpresa: el empresario es un buen amigo del dictador).

3. Los galanes del Partido Republicano estadounidense. "Adoro tu bronceada piel, las curvas de tus caderas y la belleza erótica de tu porte...". Esto escribió Mark Sanford a "su mejor amiga" en Argentina. La razón por la cual la correspondencia íntima del señor Sanford terminó en la prensa no es por su calidad literaria, sino porque es el muy conservador y muy casado gobernador de Carolina del Sur. Sus estridentes denuncias contra la "inaceptable conducta de Bill Clinton" aún retumban en el Congreso estadounidense. Al igual que las del senador John Ensign, quien vivió un tórrido romance con la esposa de su jefe de gabinete. No pasa un mes sin que estalle un escándalo sexual que involucre a poderosos paladines de la moralidad, la familia y el matrimonio, quienes regularmente truenan en televisión contra infieles, promiscuos y homosexuales. Y no son sólo los galanes, también están las divas. Sarah Palin proclama la abstinencia sexual como única manera de evitar el embarazo de las adolescentes, mientras que en su propia casa la abstinencia brilla por su ausencia. Lo que galanes y divas hagan con su vida privada no importa. Importa que sus votos, sus decisiones y sus discursos crean un ambiente para todos los demás que es absolutamente contradictorio con su conducta.

4. Los magistrados británicos que dictaron la orden de arresto a Tzipi Livni. La ex ministra de Exteriores de Israel es acusada de crímenes de guerra ocurridos en el conflicto entre Hamás e Israel en Gaza. ¿Qué tiene Tzipi Livni que no tenga, por ejemplo, Vladímir Putin (véase Chechenia)? ¿Y por qué no ordenaron los magistrados el arresto de Angela Merkel, cuyos aviadores militares bombardearon a un grupo de civiles en Afganistán matándolos a todos? ¿Por qué no ordenaron el arresto de Bush, Blair y Obama por los miles de civiles inocentes muertos en Irak y Afganistán? El controvertido informe Goldstone sobre la guerra en Gaza acusó tanto a Israel como a Hamás de crímenes de guerra. ¿Por qué no merecen los líderes de Hamás la misma orden de captura que recibió la ex ministra israelí?

5. Lula da Silva. El presidente de Brasil ha declarado que Hugo Chávez es el mejor presidente de Venezuela en 100 años. Pero nunca hemos oído a Lula decir algo sobre las conductas autoritarias de su amigo venezolano. Sí lo hemos visto, en cambio, atacando furiosamente las recientes elecciones en Honduras. Lo hizo la misma semana que recibió con honores a Mahmud Ahmadineyad, cuya victoria electoral también es cuestionada. ¿Qué tienen las elecciones en Irán que no tuvieron las de Honduras? Un enorme fraude, muertes, torturas y la brutal represión ordenada por el Gobierno de Ahmadineyad. El afable líder brasileño aún no parece haberse enterado.

Obviamente, en esta lista de hipócritas no están todos los que merecerían estar. Faltan muchos. Envíeme sus sugerencias a mnaim@elpais.es. Vuelvo en enero. ¡Feliz año!

Sobre Lula – Tradução Google:

5. Lula da Silva. O presidente do Brasil afirmou que Hugo Chávez é o melhor presidente da Venezuela, em 100 anos. Mas nós nunca ouviu dizer nada sobre Lula comportamento autoritário de seu amigo venezuelano. Sim, nós temos visto, no entanto, furiosamente atacar as recentes eleições em Honduras. Ele fez a mesma semana, ele recebeu com honras, Mahmoud Ahmadinejad, cuja vitória eleitoral também é questionada. O que as eleições no Irã não têm aqueles em Honduras? A fraude em massa, assassinatos, tortura e da brutal repressão ordenada pelo governo de Ahmadinejad. O líder afável brasileira ainda não parece ter ouvido.

Fonte: elpais

Luis Inácio...ele saiu da pobreza, mas a pobreza não sai dele.

"Qual a diferença entre férias e vacation?"

Outra ótima do “the passira news”

Enquanto Lula gozava férias presidenciais, de arrego, num quartel da Marinha na Bahia, Obama curtia uma vacation no Havaí, revendo velhos amigos, curtindo a natureza, jogando golfe, passeando com a família. Lá a imprensa pode fotografar tudo, aqui o pessoal quase ficou preso para registrar esses poucos momentos


Foto: Márcio Fernandes/Agência Estado

FÉRIAS: Lula acompanhado da primeira dama, dona Marisa, procura uma sombra, para comer o galeto na farofa e tomar as cervejas estupidamente geladas escondidas no isopor

Foto: Márcio Fernandes/Agência Estado

FÉRIAS: Livre das atividades rotineiras de viajar para o exterior, o presidente filosofa na praia baiana, coçando a bunda presidencial, um momento histórico

Foto: Reuters

VACATION: Obama recebendo boas vindas dos ilhéus junto com a esposa Michele, ao chegar no Havaí

Fotos: Reuters, Associated Press, Getty Images

VACATION: Existem milhares de fotos do presidente Obama nas suas vacations, no Havaí

Foto: Associated Press

VACATION: Obama como Lula também pegou no pesado, depois de tomar sorvete, levou pessoalmente para casa, os vinhos comprados na delicatessen

Foto:Associated Press
VACATION: Jogou golfe com velhos amigos havaianos

Foto: Getty Images

VACATION: Por fim Obama fez uma coisa que o presidente Lula não faz há sete anos, pagou suas despesas, com o dinheiro do próprio bolso. Será que Obama não tem Cartão Corporativo?

*****

Enquanto os americanos tem todo esse "oba-oba" com Obama, os brasileiros tem "o cara" e a cara no chão!

Sem título

Sem título

Florbela Espanca

Li um dia, não sei onde,
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.

Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Digo pra mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?...

*

segunda-feira, janeiro 11, 2010

DEMOCRACIA AMEAÇADA

O decreto do fim do mundo

Matéria imperdível do “the passira news”

Por que exatamente no ano em que ocorreram as eleições para presidente da república, monta-se um clima artificial de instabilidade política no país. O núcleo guerrilheiro e terrorista do governo Lula, usa o pretexto da criação de uma política de direitos humanos, para tentar dar um golpe de estado por decreto, minando ao mesmo tempo e de uma só vez, a sustentação do estado democrático de direito em diversas fontes.

Agência Brasil

CONSPIRAÇÃO - Os principais responsáveis: Lula, Dilma, Vanucchi e Tarso Genro

Fontes: O Globo, Jornal Nacional, Blog Democratas

Alertados dos danos do tal decreto, denunciado no, no dia 31 de dezembro, na nota postada no Blog Democratas e mais tarde num texto de César Maia, que denunciava ter Dilma estuprado a lei de Anistia, fomos de encontro ao decreto publicado no Diário Oficial da União, onde constava o texto aprovado pelo presidente Lula do “Programa Nacional de Direitos Humanos” e ficamos preocupados com a gravidade da situação, que podia ser gerada pela publicação, até então tratada como uma crise militar.

Postamos nossas conclusões preliminares num texto onde entre outras coisas dizíamos, a respeito do tal decreto, que lendo nas entrelinhas, via-se que o projeto de Paulo Vanucchi e Dilma Rousseff era muito mais danoso que aparentava, e que foi concebido conspiratoriamente, nos subterrâneos da desfaçatez, por não respeitar os acordos com os comandos militares.
Ressaltamos o fato dele ter sido publicado sorrateiramente no fim do anos, para dificultar reações, no instante do recesso parlamentar e judiciário, quando todo mundo está focado nas festas natalinas e concluímos que a dupla havia inventado a “guerrilha burocrática” e que a crise que poderia se estabelecer seria não uma crise militar mas uma crise institucional.

Recebemos e-mails, não em forma de comentários, como é normal num blog, senão teríamos publicado, onde nos taxavam de direitista, torturador e até de blogueiro terrorista de direita, que atacamos o projeto pois tínhamos medo da implantação dos direitos humanos no país.

Nos três dias seguintes, muita gente, inclusive o irretocável Reinaldo Azevedo, comprovou que meu pânico inicial, tinha sido fruto de uma leitura apressada, de fim de ano, o problema era bem maior e bem mais grave do que havíamos descortinado.

Vale muito a pena, ler os textos do Reinaldo de Azevedo se quiser se aprofundar no tema:

01. O suposto decreto ...prega um golpe na justiça e extingue a propriedade privada...
02. Decreto... tenta censurar imprensa e movimentos sociais substituindo o congresso
03. Não se mata a democracia em um dia: o PT sabe que se trata de um processo lento

A questão é muito séria, pois demonstra exatamente a verdadeira índole doentia e deletéria do pessoal que quer continuar no governo brasileiro, dos petistas aboletados no poder há mais de sete anos, e que querem eleger, a todo custo, Dilma Rousseff, presidente do Brasil.

Ontem, numa matéria esclarecedora, o jornalista José Casado denuncia o tamanho da falcatrua que representa o tal decreto, que resolvemos transcrever, em parte.

Detalhe da pagina do "O Globo"
“Sob o pretexto da criação de um programa governamental dos direitos humanos, Lula alinhou uma miríade de promessas para este ano eleitoral: da regulação de hortas comunitárias à revisão na Lei de Anistia; da taxação de grandes fortunas às mudanças nas regras dos planos de saúde; da legalização do casamento homossexual à fiscalização de pesquisas de biotecnologia e nanotecnologia.

O decreto estabelece para os próximos 11 meses a elaboração de pelo menos 27 novas leis. E cria mais de dez mil novas instâncias burocráticas no setor público (entre ouvidorias, observatórios, órgãos “especializados e regionalizados do sistema de justiça, de segurança e de defensoria pública”, “centros de formação”, bancos de dados, comitês e conselhos federais, estaduais e municipais). Em paralelo, programa para este ano eleitoral duas dezenas de campanhas publicitárias nacionais (entre elas, uma sobre “informação às crianças e adolescentes sobre seus direitos” e outra sobre “direito ao voto e participação política de homens e mulheres”).

O plano foi coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com aval da Casa Civil, e recebeu contribuições de 17 ministérios. Na essência, tem propostas semelhantes às “diretrizes” sancionadas pelo Partido dos Trabalhadores para o programa de governo do então candidato Lula, no início da campanha eleitoral de 2002.

Seis meses depois, o candidato revogou-as com uma informal “Carta aos Brasileiros”, na qual se comprometia, principalmente, a manter o status quo na economia.

Agora, pela primeira vez em três décadas, Lula não será candidato.

Na reta final do seu mandato, o presidente assinou um decreto determinando o engajamento do governo em iniciativas para dar à Presidência da República meios de exercer o poder à margem do Congresso, via “plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e de veto popular”.

O decreto tem um pouco de tudo e até mesmo propostas de senso comum, como a edição de legislação reprimindo castigos físicos em crianças. Como plano governamental tem, também, todos os ingredientes necessários para apimentar a campanha presidencial.

Quem adotá-lo poderá subir no palanque eleitoral dizendo-se a favor da taxação das grandes fortunas; da revisão da Lei da Anistia; da flexibilização das regras para reintegração de posse de propriedades invadidas; de mudanças no regime de concessão e outorga de licenças para rádios e televisões; da fiscalização de “projetos implementados pelas empresas transnacionais”, e, até da “fiscalização” dos impactos da biotecnologia e da nanotecnologia na vida cotidiana.

Caso seja adotado por um candidato governista, este poderia ter alguma dificuldade em explicar porque nos últimos 84 meses nada disso foi posto em prática. Mas algumas das propostas de ação contidas nesse decreto presidencial podem até acabar emulando uma boa agenda de debate eleitoral.

É o caso da revisão das regras para planos de saúde, da descriminalização do aborto e do direito ao casamento gay, entre outros.

A abrangência do programa de direitos humanos sancionado pelo presidente contrasta com o modesto desempenho dos projetos da área executados pela Secretaria de Direitos Humanos. Em 2009, por exemplo, a secretaria mostrou-se mais ativa em propaganda do que em ações de proteção aos idosos.

De acordo com dados do sistema de contas governamentais, gastou R$ 8,9 milhões em publicidade, ou seja, dez vezes mais do que no Programa Nacional de Acessibilidade, voltado aos idosos e pessoas com deficiência física.

As 73 páginas do decreto, disponível na página da Presidência da República na internet, requerem de qualquer leitor um pouco mais do que o exercício da paciência: o texto árido corre entre autoelogios e construções extremamente tortuosas, como “a valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento, enfrentando o atual quadro de injustiça ambiental”.

Mas sempre “orientado pela transversalidade” — escreveram os autores—, com foco na “intersetorialidade, ação comunitária, intergeracionalidade e diversidade.

Em resumo eles usam temas como o casamento gay, o movimento dos sem terra e dos sem tetos, a taxação das grandes fortunas, que são de apoio de setores significativos da sociedade, para impor o sonho guerrilheiro de governar o país sem legislativo, sem judiciário e sem imprensa livres e sem oposição debaixo de uma ditadura totalitária, como nunca se viu antes no país, nem se verá, esperamos.

Matéria completa clic aqui

Roteiro para o autoritarismo

Editorial de O Estado de S Paulo- 10 de janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou em dezembro um roteiro para a implantação de um regime autoritário, com redução do papel do Congresso, desqualificação do Poder Judiciário, anulação do direito de propriedade, controle governamental dos meios de comunicação e sujeição da pesquisa científica e tecnológica a critérios e limites ideológicos. Tudo isso está embutido no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), instituído pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro- o tal decreto que, acredite quem quiser, o presidente disse que assinou sem ler.

O programa, um calhamaço de 92 páginas, é um assustador arremedo de constituição. Recobre assuntos tão variados quanto a educação, os serviços de saúde, a Justiça, as condições de acesso e de preservação da propriedade, as decisões de plantio dos agricultores, a atividade legislativa, as funções da imprensa e o sentidodo desenvolvimento.
A apuração das violências cometidas pelos agentes do regime militar e a revogação da Lei da Anistia são apenas uma parte desse programa - a mais divulgada, até agora, por causa da reação dos comandantes militares à redação inicial do decreto. Mas o maior perigo não está nos detalhes, e sim no objetivo geral dessa manobra articulada no Palácio doPlanalto: a consolidação de um populismo autoritário sustentado na relação direta entre o chefe do poder e as massas articuladas em sindicatos, comitês e outras organizações "populares".

Tal como seu colega Hugo Chávez, o presidente Lula propõe a valorização de instrumentos como "lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito". É parte do populismo autoritário a conversãode formas excepcionais de consulta em meios normais de legislação. Usurpa-se o poder de legislar sem ter de recorrer a um golpe aberto. Da mesma forma, a multiplicação de "conselhos de direitos humanos", com ação coordenada "nas três esferas da Federação", reproduz a velha ideia de comitês populares tão cara às ditaduras.

Consumada a mudança, um juiz não mais poderá simplesmente determinar a reintegração de posse de um imóvel invadido. O governopropõe "institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar". Em outras palavras: esqueça-se a Constituição, negue-se ao juizo poder de garantir a propriedade e converta-se o invasor em detentor de direitos sobre o imóvel invadido.

Combater essa aberração não interessa apenas a fazendeiros e proprietários. A questão essencial não é o conflito entre ruralistas e defensores da reforma agrária a qualquer custo, mas a depreciação da lei e do Judiciário tal como deve operar no Estado de Direito. Nada ficará fora do controle do assembleísmo. É parte do programa "fomentar o debate sobre a expansão de plantios de monoculturas que geram impacto no meio ambiente e na cultura dos povos e comunidades tradicionais, tais como eucalipto, cana-de-açúcar, soja", etc.

A criançada ficará sujeita, nas escolas, a uma instrução sobre direitos humanos moldada segundo os interesses do regime e apresentada muitoclaramente no decreto. O controle sobre as mentes não poderá dispensar o comando dos meios de comunicação. Se as leis propostas forem aprovadas, o governo poderá suspender programações e cassar licenças de rádios e de televisões, quando houver "violações" de direitos humanos. Será criado um ranking nacional de veículos de comunicação, baseado em seu "comprometimento" com os direitos humanos. Ogoverno também deverá incentivar a produção de filmes, vídeos, áudios e similares voltados para a educação sobre direitos humanos e para a reconstrução "da história recente do autoritarismo no Brasil". Será um autoritarismo cuidando da história de outro.

As intenções políticas são claras, embora escritas numa linguagem abstrusa. Em todo o texto há expressões do tipo "fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática". Essa patacoada deverá servir de bandeira na campanha da candidata petista à Presidência. Em 2002, esse era o programa do PT. Para se eleger, o candidato Lula teve de renegá-lo em sua "Carta aos brasileiros". Mas não renegou, como se vê mais uma vez, o sonho de "mudar tudo isso que está aí".

*

Como se pode ver, o país, a democracia, todos nós, corremos grande perigo e o Filho do demo não cansa de mostrar suas garras.

sábado, janeiro 09, 2010

Filosofando


"Se a escada não estiver apoiada na parede correta, cada degrau que subimos é um passo a mais para um lugar equivocado."

Stephen Covey

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Revista “Cruzeiro” , ano I, número 1

Editorial em 10 de novembro de 1928

Depomos nas mãos do leitor a mais moderna revista brasileira. Nossas irmãs mais velhas nasceram por entre as demolições do Rio colonial, através de cujos escombros a civilisação traçou a recta da Avenida Rio Branco: uma recta entre o passado e o futuro. Cruzeiro encontra já, ao nascer, o arranha-céo, a radiotelephonia e o correio aéreo: o esboço de um mundo novo no Novo Mundo. Seu nome é o da constelação que, ha milhões incontaveis de annos, scintila, aparentemente immovel, no céo austral, e o da nova moeda em que resuscitará a circulação do ouro. Nome de luz e de opulencia , idealista e realistico, synonymo de Brasil na linguagem da poesia e dos symbolos.

Timbre de estrellas na bandeira da Patria, o cruzeiro foi, desde o primeiro dia da sua historia, um talisman. Nas solidões do mar, era o fanal nocturno dos navegantes. Vera Cruz, Santa Cruz, foram os nomes sacros que impuzeram á terra nova os nautas-cavalleiros na semana mystica do descobrimento. A armada descobridora apontara á vista dos íncolas attonitos, com as vermelhas cruzes pintadas na pojadura palpitante das vélas. Na terra paradisíaca, por onde Eva andava na verde floresta mais nua do que anda hoje nas praias fulvas de Copacabana, arvorou-se em signal de posse uma cruz, em memoria daquella outra em que um Homem divino fôra crucificado no reinado do lascivo Tiberio. Volvidos quatro seculos, a bandeira nacional recolhia num losangulo de céo a constelação tutelar, restaurando na linguagem dos symbolos o nome do baptísmo de 1500. Cruzeiro é um título que inclue nas suas tres syllabas um programma de patriotismo.

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Uma revista, como um jornal, terá de ter, forçosamente, um caracter e uma moral. De um modo generico: princípios. Dessa obrigação não estão isentas as revistas que se convencionou apelidar de frívolas. A funcção da revista ainda não foi, entre nós, sufficientemente esclarecida e comprehendida. Em paíz da extensão desconforme do Brasil, que é uma amalgama de nações com uma só alma, a revista reune um complexo de possibilidades que, em certo sentido, rivalisam ou ultrapassam as do jornal. O seu raio de acção é incomparavelmente mais amplo no espaço e no tempo. Um jornal está adstricto ás vinte e quatro horas de sua existencia diaria. Cada dia o jornal nasce e fenece, para renascer no dia seguinte. É uma metamorphose consecutiva. O jornal de hontem é já um documento fóra de circulação: um documento de archivo e de bibliotheca. O jornal dura um dia. Essa existencia, tão intensa como breve, difficulta os grandes percursos. É um vôo celere e curto. O jornal é a propria vida. A revista é já um compendio da vida. A sua circulação não está confinada a uma area traçada por um compasso cujo ponteiro movel raro pôde exceder um círculo de raio superior á distancia maxima percorrivel em vinte e quattro horas. A revista circula desde o Amazonas ao Rio Grande do Sul, infiltra-se por todos os municipios, utilisa na sua expansão todos os meios de conducção terrestre, maritima, fluvial e aérea; entra e permanece nos lares; é a leitura da familia e da visinhança. A revista é o estado intermedio entre o jornal e o livro.

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Por isso mesmo que o campo de acção da revista é mais vasto, a sua interpretação dos acontecimentos deve subordinar-se a um criterio muito menos particularista do que o do jornal. Um jornal póde ser um órgão de um partido, de uma facção, de uma doutrina. Uma revista é ums instrumento de educação e de cultura: onde se mostrar a virtude, animá-la; onde se ostentar a belleza, admirá-la; onde se revelar o talento, applaudi-lo; onde se empenhar o progresso, secundá-lo. O jornal dá-nos da vida a sua versão realista, no bem e no mal. A revista redu-la á sua expressão educativa e esthetica. O concurso da imagem é nella um elemento preponderante. A cooperação da gravura e do texto concede á revista o privilegio de poder tornar-se obra de arte. A politica partidaria seria tao incongruente numa revista do modelo de Cruzeiro como num tratado de geometria. Uma revista deve ser como um espelho leal onde se reflecte a vida nos seus aspectos edificantes, attraentes e instructivos. Uma revista deverá ser, antes de tudo, uma escola de bom gosto.

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Porque é a mais nova, Cruzeiro é a mais moderna das revistas. É este o título que, entre todos, se empenhará por merecer e conservar: ser sempre a mais moderna num paiz que cada dia se renova, em que o dia de hontem já mal conhece o dia de amanhã; ser o espelho em que se reflectirá, em periodos semanaes, a civilisação ascensional do Brasil, em todas as suas manifestações; ser o commentario multiplo, instantaneo e fiel dessa viagem de uma nação para o seu grandioso porvir; ser o documento registrador, o vasto annuncio illustrado, o film de cada sete dias de um povo, eis o programma de Cruzeiro.

É pelo habito de modelar o barro que se chega a bem esculpir o marmore. Esta revista será mais perfeita, mais completa, mais moderna amanhã do que é hoje.

Capa da primeira ediçãocruzeirocap01

Fonte: Memória Viva

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Final das festas...

Esperemos que o Novo Ano nos propicie alegrias, não apenas nos esportes, mas na política também. Que não tenhamos que viver o "pesadelo Dilma" presidente.

Panta Rei = (Tudo Muda)

A arte e o ensinamento ao desapego

panta rei 1

panta rei 2

panta rei 3

panta rei 4


É um trabalho impressionante dos monges budistas que fazem as mandalas de sal colorido.
Feitas com o maior cuidado e com a maior dedicação, elas são desmanchadas logo depois de prontas para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.


" Panta Rei" é uma expressão do pensador Heráclito,
que significa TUDO MUDA ( tudo flui, nada persiste )
- e ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num Rio ,
que um milésimo de segundo depois de pisado,
já não era mais feito da mesma água.
Fonte: e-mail

terça-feira, janeiro 05, 2010

Perfeira a frase de Millôr!


"De indignidade em indignidade

você acaba alto dignitário"



O novo ano deve ser excepcional para o Brasil

Faça com que ele seja extraordinário também para você

bom 2010

Um bom espírito ronda o Brasil. Não é o Papai Noel, mas pode ser um seu parente. O país parece encantado, de tão certas as coisas vêm saindo. Empresários nacionais e estrangeiros apontam o Brasil como um dos locais mais promissores para fazer negócios, analistas internacionais recomendam investir aqui, ganhamos o direito de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, passamos (pelo menos relativamente) bem pela maior crise mundial das últimas sete décadas. Aos olhos do mundo, voltamos a ser um paraíso: nosso presidente é “o cara”, nossa moeda está cara, nossas mazelas estão sendo curadas. Há exageros nessa visão, é claro. Ao que tudo indica, o crescimento da economia em 2009 ficará perto do zero, e o governo abriu as torneiras de gastos de forma preocupante. Mas o quadro é tão otimista que dá a impressão de que o Brasil está em via de se tornar o país do presente, não mais do futuro. Até por causa do deslize de 2009, devemos crescer por volta dos 5% neste ano. O desemprego vai cair, o crédito vai aumentar, o consumo também.

Em nossa vida, isso se traduz basicamente em mais oportunidades. Haverá mais chances para entrar no mercado de trabalho, melhorar de emprego ou montar um negócio próprio. O clima de bem-estar econômico geralmente se espalha para outros aspectos da vida – corta fontes de estresse, permite planejar ações de médio e longo prazo e favorece a inovação.

Toda crise nos leva obrigatoriamente à reflexão. O momento de prosperidade imediatamente posterior a ela, em que as lições ainda estão frescas e já não há restrições à ação, costuma ser ideal para mudanças positivas. Que você transforme 2010 num ano excepcional, marcante. E feliz.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Minha Musa, um Exemplo!

01_fernanda

Fernanda é tudo que sobrou do que sempre me ensinaram. A sombra dos quarenta graus à sombra. Procurem os gestos no vocabulário, olhem Fernanda: estão todos lá. Sua vida é um palco iluminado. À direita as gambiarras do perfeccionismo. À esquerda os praticáveis do impossível. Em cima o urdimento geral de uma tentativa de enredo a ser refeita todas as noites, toda a vida. Atrás os bastidores, o mistério essencial. Embaixo, o porão, que torna viáveis os mágicos e onde, faz tanto tempo!, se ocultava o ponto. Em frente o diálogo, que é uma fé, e comove montanhas.

Gênio da espécie teatronicus fanaticus, é tal o talento de Fernanda que nunca consegui saber se é bonita. É. Mas pode ser que esteja só representando. Pois se a pusessem no Santos, no lugar de Pelé, tenho certeza de que o interpretaria com tal perfeição que marcaria um gol de lençol. (A Seleção não sabe o que está perdendo). Da ambiguidade da arte que pratica fico pensando se é mais difícil ser sincera na vida depois de todas as mentiras no palco ou ser autêntica no palco depois de todas as perfídias da existência.

Chamam-na de atriz de fôlego; é de reparar que nem respira. Pois, nos adventos, remói. Embora nem sempre como antigamente. Já que há o risco do abismo na exibição de cada noite. A expressão corporal adquiriu, nela, a força do verbo. E a palavra, dita por ela, vem multifacetada. No cinema sua cabeça é grande, no palco é bem pequenininha, demonstração swiftniana (pirandelina) da relatividade nas propostas. Fer-nan-da, cinco sílabas mágicas como as três de fe-li-ci-da-de: e sempre a pomos onde estamos. Tem um riso que sublinha, um olhar que diagrama, ombros de mulata e uma vaga assessoria do divino. Pois crê em Deus, inda que não LHE dê excessiva intimidade; se um dia ELE não aparecer ela veste o manto e faz o SEU papel.

Nunca saiu do Brasil mas esse é o seu mundo. Tem raras iras, todas, porém, postas à prova. Com dois filhos, outros tantos pais, o dobro de avós e o quádruplo de bisavós, sua ascendência é o infinito. E os filhos crescem, lhe ampliando a vida, em anos e memórias. Magra, branca, fugidia, tem, contudo, a coragem da ossatura e o prolongamento moral que o espírito empresta aos fêmures e aos cúbitos.

São poucos os que, como ela, conseguiram chegar aos 18 anos em menos de quarenta. Em Alagoas, meio século atrás, teria sido outra Maria Bonita. Em Rouen, há quatrocentos anos, teria convencido Joana D'Arc a escapar da fogueira. Veste-se como quem não vai a lugar nenhum e tem toda razão - o acontecimento é ela. Parca de excessos, é perdulária em antonímias. Seu demagogo predileto é muito humilde. Sua cor predileta é a cortesia. Sua única ambição é a ubiquidade. Do Engenho de Dentro ainda carrega um ligeiro sotaque. Se fosse homem queria ser mulher.

Esmiúça os contrastes e aceita ternamente as vacilações dos que nunca abdicaram. Cínica diante da Glória resiste sempre às apoteoses do outrora quinto ato. Mas seu ato de viver não tem paredes: há sempre gente assistindo à sua multiplicidade. Tem certas dúvidas: nenhuma delas certa. É corriqueira todo dia, costumeira quase todos os dias, ocasional nem sempre, e mítica, só para nós que lhe conhecemos a quinta essência. Psicanalista e confessor, sobe no palco, desnuda o inconsciente coletivo e redime uma arte que muitos dizem extinta. E eis o segredo: crê no texto, tem fé na direção, comunga com a platéia e sabe que, no dia do Juízo Final, os críticos serão todos perdoados.

Seu rosto conserva recordações que a memória esqueceu. Reparem: às vezes seu sorriso chega tarde para uma expressão de alegria. Ou sai antes do fim da euforia, dublagem existencial errada que deixa notarmos os arcanos de sua melancolia. Pois dói, eu sei, aqui assim, lá nela. Dois seios, como em toda mulher. Ânsia de muitos seios, como a Loba de Roma. A sabedoria do passo, a negação positiva, o pouco de culinária que ainda lembra são os seus enigmas para uma personalidade do outro lado.

Sem não ser o que é, pode ser outra coisa, na saudade antibovarista de uma vida total. Explicando melhor: tomou a parte pelo todo, sendo o todo impossível. Explicando inda mais: fez da fatia o bolo e comeu-o inteiro, deixando porém um pequeno pedaço de sonho para todo mundo.

Já interpretou Mirandolina, "madame" Warren e Arlete Pinheiro. Se fez Montenegro, se casou com Torres e, do alto dessas pirâmides, há quarenta peças os dois se contemplam. Desgarrada da geração em que nasceu, flutua acima daquela em que vive, nessa terra-de-ninguém em que é perigoso estar só sem estar mal acompanhado: diz-me quem és e eu te direi com quem não andas. Aplaudida em toda parte não regateia aplausos ao público que a freqüenta. E busca, nos desvãos dessa troca, a verdade da Glória. Que não fica, não eleva, não honra, nem consola. E uma parte da qual pode ser até que esteja na bilheteria. Sabe que uma atriz está sempre na iminência de ser uma mera atriz. Acha imperfeita uma língua que só tem cama e não tem camo, homem poltrão sem mulher poltrona, e síntese anacrônica e não ternuras múltiplas praticadas sob o consenso popular aferido por meio do votodiretouniversal obrigatório. Repetem o que ela diz mas o difícil é repetir os seus silêncios. Pois não sei quantos idiomas fala mas cala, essencialmente, nessa que é, meu Deus, a língua nossa! Conserva o que a nutre, extirpa o que lhe tolhe.

Crê no perigo da ausência, que nunca tem razão, por isso sempre está e sempre fica, ou deixa alguém de muita confiança. E já tem tudo arrumado para o grande dia. Só não vai de comenda porque quem a condenou perdeu o que não tinha. Mas, como recordação da infância, ainda pula amarelinha nas adjacências. Corda, porém, só em casa de enforcado. Sua última opção é estar com a vida quando quase ninguém mais respira. Algumas decisões: a de morrer de pé, como um batavo. A de brincar de Deus, como um bandido. A de apostar no destino, dando ao gato seis vidas de vantagem. E, após o final, poder escutar no silêncio e no escuro, o último espectador que se afasta nas aléias desertas.

millorEm seu 3x4


Quando da comemoração de seu octogésimo aniversário, eu, tão sua fã, não tive oportunidade de comemorar esse marco! Comemoro agora, quando comemoro, além, que ela há em minha, em nossas Vidas.
Parabéns Amada!

Cecilia Meireles

Canção

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.


*

Por tudo, de Todos!

urso

Meu carinho para sempre!

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Festas no Congresso

Um novo dia...um ano novo!

bom dia ano novo


Que a felicidade não dependa
do tempo,
nem da paisagem,
nem da sorte,
nem do dinheiro.

Que ela possa vir com toda a simplicidade,
de dentro para fora,
de cada um para todos.

Que as pessoas saibam
falar,
calar,
e acima de tudo
ouvir.

Que tenham um amor ou
então sintam falta de não tê-lo.

Que tenham um ideal e tenham
medo de perdê-lo.

Que amem ao próximo e
respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza
de que viver... vale a pena!...

(Vera Durães)

feliz ano novo

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