"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quinta-feira, março 31, 2011

Terceira irmã "gêmea" nasce 11 anos depois das outras duas

entre nos trigemeas A gerente Lisa Shepherd com as filhas Bethany (à esq.) e Megan, 11, e Ryleigh, de 2 meses, em sua casa na Inglaterra

As gêmeas Bethany e Megan, 11, e a bebê Ryleigh foram concebidas no mesmo dia. A mais nova nasceu 11 anos depois.
Não há registro médico de casos assim: irmãos gerados no mesmo ciclo de fertilização "in vitro" nascidos em intervalo de tempo tão grande.
Quando os embriões das gêmeas foram implantados na gerente de vendas inglesa Lisa Shepherd, 37, o de Ryleigh foi congelado, diz o jornal inglês "Daily Mail".
O ciclo de fertilização foi realizado na clínica britânica Midland Fertility em 1998. Lisa, que se casara quatro anos antes, tinha endometriose e ovário policístico. Ela e marido, o engenheiro Ryan Shepherd, 45, foram avisados de que a chance de terem filhos naturalmente era pequena.
Quando decidiu procurar a clínica de fertilização, teve 24 óvulos coletados e 14 foram fertilizados com o esperma do marido. Dois embriões foram implantados em Lisa e os outros 12, congelados.
Congelar os embriões é uma prática comum. Se a primeira tentativa de implantação não der certo, outras podem ser feitas com os que ficaram guardados.
No caso de Lisa, isso não foi necessário. Já na primeira tentativa, a implantação foi um sucesso.
Quando as filhas Bethany e Megan estavam com nove anos, os pais quiseram ter outro filho. Em dezembro de 2009, procuraram a clínica onde estavam seus embriões.
De novo, deu certo. Ryleigh nasceu saudável em novembro de 2010. Como esperado, ela é o retrato perfeito das irmãs quando bebês.

“Fashion Faces“

Arte & Criatividade

Bela Borsodi, fotógrafa australiana que vive em Nova York, é a responsável pela galeria “Fashion Faces“, criada para a marca Yalook.

Na sua obra, modelou peças de roupa, mais precisamente, blusas de frio, para que parecessem faces.

Tamanha criatividade chama a atenção de todos que se deparam com as imagens.
post-bela

quarta-feira, março 30, 2011

De frequentador da zona a crítico dos juros altos, José Alencar está a caminho da canonização

Por Ucho Haddad
jose_alencar
No Brasil, a exemplo do que ocorre em boa parte do  planeta, exigir coerência no mundo político é a mais hercúlea das tarefas. Quiçá não seja uma empreitada completamente impossível. Quando um político passa para o outro lado da vida, se é que isso de fato existe, suas mazelas chegam à sepultura muito antes do cadáver. O mau vira bom, o desonesto vira honesto, o implacável vira um coitado. Sem querer duvidar da sua honestidade, esse cenário já recobre a morte de José Alencar Gomes da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula da Silva (2003-2010), que morreu em São Paulo após mais de uma década de luta contra um câncer abdominal.

Tão logo subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez, José Alencar não demorou a tecer suas críticas contra as altas taxas de juros. Mal sabia Alencar que os banqueiros derramaram verdadeiras fortunas na campanha de Lula e ao incauto povo brasileiro cabia pagar a conta. Como cabe até hoje. E o esperneio discursivo do empresário José Alencar pouco adiantou. Fosse um homem coerente, Alencar teria alcançado o boné e renunciado. Só não o fez por conta de interesses maiores.

Ano e meio depois de tomar posse ao lado de Lula, o simpático José Alencar adotou obsequioso silêncio diante do escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Mensalão do PT”, esquema criminoso de cooptação de parlamentares que trocaram a consciência por um punhado de dinheiro imundo. É verdade que todos são inocentes até prova em contrário, mas no PT de outrora rezava a regra de que para condenar alguém bastavam apenas evidências. A profecia é de autoria de José Dirceu de Oliveira e Silva, o Pedro Caroço, figura com a qual José Alencar conviveu sem qualquer reserva.

O agora santificado José Alencar apostou nas palavras do companheiro Lula, que certa vez disse com todas as letras que a China é uma economia de mercado. Certo de que o parceiro palaciano sabia das coisas, Alencar deflagrou um processo para abrir uma unidade de seu conglomerado têxtil no país da lendária muralha. Mesmo com o Brasil sofrendo há anos a concorrência desleal dos fabricantes chineses de tecidos e afins, Alencar exigiu que o projeto fosse cumprido à risca. E o mercado brasileiro de tecidos, que deveria ser defendido pelas autoridades verde-louras e também pelo então vice-presidente, foi mandado às favas inclusive por José Alencar.

Por ocasião da CPI dos Correios, que acabou investigando a fonte de financiamento do Mensalão petista, o nome da Coteminas veio à baila, pois a empresa de José Alencar recebeu em uma de suas contas bancárias um depósito de R$ 1 milhão feito pelo PT. Alencar, que logo tratou de isentar de qualquer culpa o seu conglomerado empresarial, alegou que as explicações deveriam ser cobradas do próprio PT. A operação, segundo José Alencar, decorreu do fornecimento de 2,75 milhões de camisetas aos candidatos petistas nas eleições municipais de 2004. O então presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, informou a José Alencar, horas depois da eclosão do escândalo, que o repasse à Coteminas não foi contabilizado pelo partido. A dívida, de R$ 12 milhões, correspondia à época a 50 carretas abarrotadas de camisetas. Para contemplar as necessidades de Lula e Alencar, o caso foi devidamente abafado.

Guindado ao Ministério da Defesa por decisão de Lula, o empresário José Alencar viu a sua Coteminas vender cada vez mais uniformes para o Exército brasileiro. Coincidência? Talvez, mas na política essa palavra não existe no dicionário.

Em 2006, ao aceitar o convite para novamente fazer dupla com Lula da Silva, José Alencar acabou por endossar o “Mensalão” e outros tantos escândalos de corrupção patrocinados pelo Partido dos Trabalhadores e por muitos palacianos. Na ocasião eclodiu o escândalo do Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos para prejudicar os então candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Mais uma vez, diante de um novo escárnio com a digital da esquerda brasileira, Alencar preferiu submergir.

No quase infindável imbróglio da Varig, coube a José Alencar aproximar o empresário Constantino Oliveira, o nada diplomático Nenê, do presidente Lula, que implorou para que o dono da Gol comprasse a outrora mais importante companhia de aviação do País. Muito estranhamente, Nenê Constantino, tão mineiro quanto José Alencar, atendeu aos apelos de Lula e arrematou a Varig por US$ 300 milhões, uma empresa que estava resumida à própria marca. Até hoje ninguém conseguiu entender a transação que nem mesmo o mais incauto investidor seria capaz de apostar suas economias, mas o universo do poder tem essas situações inexplicáveis.

Em agosto de 2010, ao ser entrevistado pelo apresentador Jô Soares, o nada elegante José Alencar aceitou falar sobre o processo de investigação de paternidade que lhe movia Rosemary de Morais, sua suposta filha, e a recusa em se submeter a um teste de DNA. Ao apresentador global o agora bonzinho José Alencar repetiu o que disse à Justiça. Que a mãe de sua suposta filha era prostituta e que ele [José Alencar] foi um frequentador contumaz das zonas de meretrício das cidades onde morou desde jovem. Ao expor a mãe da sua suposta filha de forma tão covarde e aviltante, José Alencar não apenas escancarou o seu caráter, mas mostrou ao mundo ser ele alguém bem diferente daquele que hoje, após a morte, a consternada população brasileira tenta canonizar.

Ter pena de José Alencar por conta da sua luta contra o câncer não causa espanto. Mas há milhares de brasileiros na mesma situação de Alencar e que lamentavelmente dependem do sistema público da saúde para lutar contra a morte. Esses sim são bravos lutadores, dignos de pena e do respeito incondicional de todos.

Em momento algum quero festejar a morte de alguém, até porque esse é o tipo de atitude que não se toma nem mesmo com os mais figadais inimigos, mas não se pode alçar aos céus com tanta rapidez quem ainda tem contas a acertar com o Criador.

De igual maneira, a minha manifestação não se trata de moralismo oportunista, mas serve como apelo aos brasileiros para que releiam a recente história política nacional e que mantenham a coerência no momento em que mais um político se despede da vida terrena.

Errar é humano, é verdade, mas o erro pontual pode ser transformado em plataforma de acertos futuros se o errante tiver um mínimo de massa cinzenta. Como sempre escrevo, digo e não canso de repetir, sou o melhor produto dos meus próprios erros. Ainda bem! E é por isso que espero que no momento da minha morte os meus inimigos preservem a coerência e mantenham as críticas que me fizeram ao longo da vida. Só assim descansarem em paz, ciente de que mesmo longe dessa barafunda continuarei coerente e incomodando.

O meu finado pai, que tantos bons exemplos me deixou, por certo não encontrou minha mãe na zona mais próxima, mas os que me odeiam podem continuar me chamando de filho da puta – o genial Jânio Quadros dizia que o melhor é se referir ao desafeto como “filho de puta” – com a anuência da minha respeitadíssima genitora. Fora isso, é preciso considerar que, assim como acontece com os árbitros de futebol, jornalistas políticos polêmicos sempre têm uma mãe sobressalente para os costumeiros e inevitáveis xingamentos.

E que o Criador escute as minhas preces e dispense ao ser humano José Alencar o tratamento devido, pois a sua luta pela vida foi inglória. Amém!

quarta-feira, março 23, 2011

Coisas da Bahia

Como Maria Bethânia, coisas que só o baiano tem!

2011-03-19_ObamaSe, em sua visita ao Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, passasse por Salvador, seus tradutores teriam dificuldade em explicar o outdoor de boas-vindas produzido pelo Instituto Maria Preta. A placa estampa um "Digaí Negão", em letras garrafais, ao lado da imagem do presidente da nação mais rica do mundo.

Abaixo, enfim, a "tradução":Welcome President Barack Obama. ONG voltada à divulgação da cultura negra, o Instituto Maria Preta veiculou o outdoor como forma de tematizar, pelo viés da luta racial, a vinda do presidente americano ao Brasil.

Uma saudação não apenas para Obama, mas também para o universo de possibilidades que esta visita traz à população de origem africana. Para tanto, nada melhor que um "Digaí Negão", expressão típica de Salvador. 

Obama já estampou outro outdoor, produzido pela Agência de Publicidade Maria Comunicação, mantenedora do Instituto Maria Preta, quando ainda disputava as prévias do Partido Democrata com a ex-primeira dama americana Hillary Clinton e às vésperas de tornar-se o primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
Fonte: Bahiaja

terça-feira, março 22, 2011

SÍNTESE DEFINITIVA

DAILY MÍLLOR

Se você conseguir juntar todo material sobre psicologia, psicanálise e psiquiatria já publicado pelos mais sábios, mais responsáveis e mais respeitados especialistas do mundo,
se você pegar todo esse material, livrá-lo de toda e qualquer complicação verbal, de todo e qualquer pernosticismo,
se você, depois disso, estudar profunda e apaixonadamente tudo o que sobra, verificando com calma, paciência e deliberação o que é essencial e o que é periférico,
se, uma vez feito isso, você reunir os analistas mais frios, mais simples, mais honestos e mais capazes, e reduzir todo esse material ao que é existencialmente essencial , você deverá obter uma definição clássica, possível de ser transmitida a todo mundo e capaz de ser compreendida por qualquer um, definição que fatalmente será esta:
VIVER NÃO É BISCOITO.
millor 4

segunda-feira, março 21, 2011

choque séptico, você sabe o que é?

Eu sofri um choque séptico

Era dia 03.03.11, quarta-feira antes do carnaval... faltavam apenas oito dias para que meu transplante de medula óssea completasse quatro meses e era dia de fazer a manutenção do cateter, feita uma vez por semana no ambulatório do hospital. Eu estava muito bem, até sair do hospital e entrar em um taxi, onde comecei a sentir muito frio e tremer incontrolavelmente. Embora isso não pensei em voltar ao hospital ou relacionei a ocorrência com a poderosa bactéria (hospitalar) que começava a agir no meu organismo. Eu apenas queria vir para casa e descansar.

Duas horas depois de estar em casa eu tinha febre de 39,9 e me sentia muito mal; duas horas e meia depois eu perdi os sentidos na porta do Pronto Socorro. Eu entrara em choque séptico. 

Os procedimentos médicos pelos quais passei devem ser padrão, quase todos constam da descrição do que é e como se dá o choque séptico pelo Merck, abaixo colado. De diferente, eu creio, apenas a reação de cada organismo. Foram quatro horas para conseguirem reverter meu choque; doze horas recebendo noradrenalina - uma droga poderosa e de duas caras, como quase todas elas: se pode salvar, também pode causar grandes danos. Uma felicidade ter sido salva e polpada dos danos - depois, dezoito horas de UTI.

Como não mais perdi a consciência enquanto tudo se dava, de diferente creio que são os pensamentos e sentimentos de cada pessoa que passa por essa experiencia. Não me senti em confusão mental como descreve o manual, me senti fraca, pequena, vulnerável...um galho de árvore sendo manipulado. Deixei de me importar, mas sempre "chiava" com as dores de picadas aplicadas de qualquer modo. Uma porção de pensamentos, acho que bons. Se antes estava cansada passei a me sentir leve, talvez as drogas, talvez o oxigênio...Informada do meu quadro clínico eu decidi enfrentar a realidade sem sofrer moral ou psicológicamente, afinal um dia isso vai acontecer. "Nada de ira; nada de receio; nada de tristeza." Minha irmã doadora sempre fala assim.

Algumas lembranças; algumas pessoas e me bateu uma grande saudade - isso doeu! Senti uma grande saudade de minha filha mais velha - saudade como nunca eu sentira! 

UTI é um lugar horrível de se ficar - uma grande solidão. Então veio a internação - quinze dias, muito medicamento, muita observação, muita reflexão! Mas tudo acabou e aqui estou de volta, sem sequelas e feliz, porque o manual Merck termina sua explicação dizendo: "Mesmo assim, mais de um quarto dos indivíduos com choque séptico morrem."

Eu sobrevivi.


Choque Séptico


O choque séptico é uma condição na qual a pressão arterial cai a níveis potencialmente letais como conseqüência da sépsis. O choque séptico ocorre mais freqüentemente em recém-nascidos, em indivíduos com mais de 50 anos de idade e naqueles com comprometimento do sistema imune. A sua gravidade é maior quando a contagem leucocitária encontra-se baixa, como ocorre em indivíduos com câncer e que fazem uso de drogas antineoplásicas ou que apresentam doenças crônicas (p.ex., diabetes ou cirrose).

O choque séptico é causado por toxinas produzidas por certas bactérias e por citocinas, que são substâncias sintetizadas pelo sistema imune para combater as infecções. Os vasos sangüíneos dilatam, produzindo queda da pressão arterial apesar do aumento da freqüência cardíaca e do volume de sangue bombeado. Os vasos sangüíneos também podem tornar-se mais permeáveis, permitindo o escape de líquido da corrente sangüínea para os tecidos, causando edema.

O fluxo sangüíneo aos órgãos vitais, sobretudo aos rins e ao cérebro, diminui. Posteriormente, os vasos sangüíneos contraem em uma tentativa de elevar a pressão arterial, mas o débito cardíaco diminui e, conseqüentemente, a pressão arterial permanece muito baixa.

Sintomas e Diagnóstico

Freqüentemente, os primeiros indícios do choque séptico, mesmo 24 horas ou mais antes da pressão arterial cair, são a redução do estado de alerta e a confusão mental. Esses sintomas são causados pela redução do fluxo sangüíneo ao cérebro. O débito cardíaco aumenta, mas os vasos sangüíneos dilatam e, conseqüentemente, ocorre uma redução da pressão arterial. Geralmente, o indivíduo respira muito rapidamente e, por essa razão, os pulmões eliminam um excesso de dióxido de carbono e a concentração do mesmo no sangue diminui.

Os sintomas iniciais podem incluir calafrios com tremores, um aumento rápido da temperatura, pele quente e avermelhada, um pulso acelerado e oscilações da pressão arterial. O fluxo urinário diminui, apesar do aumento do débito cardíaco. Nos estágios mais avançados, a temperatura corpórea freqüentemente cai a níveis inferiores ao normal. À medida que o choque piora, vários órgãos começam a falhar, inclusive os rins (causando redução do débito urinário), os pulmões (causando dificuldades respiratórias e concentração baixa de oxigênio no sangue) e o coração (causando retenção líquida e edema). Pode ocorrer a formação de coágulos sangüíneos no interior dos vasos sangüíneos.

Os exames de sangue revelam quantidades elevadas ou baixas de leucócitos e o número de plaquetas pode diminuir. As concentrações dos produtos da degradação metabólica (p.ex., nitrogênio uréico), as quais são facilmente mensuradas no sangue, continuam a aumentar quando os rins falham. O eletrocardiograma (ECG) pode revelar alterações do ritmo cardíaco, indicando um suprimento sangüíneo inadequado ao miocárdio (músculo cardíaco). São solicitadas hemoculturas para se identificar as bactérias infectantes.

Tratamento e Prognóstico

Assim que os sintomas do choque séptico tornam-se evidentes, o indivíduo é internado em uma unidade de terapia intensiva para ser tratado. É realizada a administração intravenosa de grandes volumes de líquido para elevar a pressão arterial, a qual deve ser monitorada rigorosamente. A dopamina ou a noradrenalina (norepinefrina) podem ser administrada para contrair os vasos sangüíneos, de modo que a pressão arterial seja elevada e o fluxo sangüíneo ao cérebro e ao coração seja aumentado.

Se o indivíduo apresentar insuficiência pulmonar, a instalação de um ventilador mecânico pode ser necessária. São administradas doses elevadas de antibióticos logo após a coleta de amostras para cultura. Até as bactérias infectantes serem identificadas, geralmente são administrados dois antibióticos, para aumentar as chances de eliminação das bactérias. O abcesso presente deve ser drenado e o cateter, possível fonte da infecção, deve ser removido. Pode-se realizar cirurgia para a remoção do tecido morto (p.ex., tecido gangrenado do intestino). Mesmo assim, mais de um quarto dos indivíduos com choque séptico morrem.

Fonte: Merck

terça-feira, março 01, 2011

Natalie Portman repudia comentários de Galliano

A atriz Natalie Portaman, que venceu o Oscar de melhor atriz por “Cisne Negro”, divulgou um comunicado na noite desta segunda-feira (28) em que se desaprovava a conduta de John Galliano, diretor criativo da Christian Dior. O estilista enfrenta acusações de racismo em Paris. Na segunda, o tablóide britânico “The Sun” divulgou imagens de Galliano, alcoolizado, em que dizia “eu amo Hitler”, no mesmo café em que teria proferido insultos antissemitas a um casal.

“Estou profundamente chocada e enojada pelo vídeo com comentários de John Galliano divulgado hoje. À luz deste vídeo, e como uma pessoa que tem orgulho de ser judia, eu não serei associada ao Sr. Galliano de maneira alguma. Espero que ao menos estes terríveis comentários nos lembrem de refletir e combater estes preconceitos que ainda existem e são o oposto de tudo o que é belo”, disse a atriz

Natalie apareceu a cada intervalo da cerimônia do Oscar, no domingo, em comercial do perfume Miss Dior Chérie.
entre nos Natalie Portman A atriz Natalie Portman aparece na primeira foto da campanha do perfume Miss Dior Chérie, um dos clássicos da maison francesa
Fonte: uol

John Galliano é demitido da Christian Dior após dizer que "amava Hitler"

entre nos John Galliano John Galliano após desfile na semana de moda de Paris (05/03/2010)


O estilista John Galliano foi demitido da grife Christian Dior nesta terça-feira (1º), informou o jornal francês "Le Monde".

“Em razão do comportamento de caráter particularmente detestável de John Galliano no vídeo divulgado na segunda-feira, a maison Christian Dior decidiu por sua demissão imediata e iniciou o processo de desligamento”, disse a grife em comunicado, em referência às imagens divulgadas pelo tablóide britânico The Sun, em que o estilista dizia “eu amo Hitler”.

A Dior havia suspendido Galliano na sexta-feira, após acusações de racismo por insultos antissemitas que teria proferido a um casal no café La Perle. Foi neste mesmo café, no boêmio bairro do Marrais, em Paris, que o vídeo foi gravado, no fim de 2010.

"Nós repudiamos em absoluto os comentários feitos por John Galliano, que são totalmente incoerentes com os valores da Christian Dior", afirmou o presidente da marca Sidney Toledano em comunicado.

John Galliano ocupava o posto de diretor criativo da grife francesa desde 1996, com a saída de Gianfranco Ferré.

A última coleção de Galliano para a Dior será apresentada nesta sexta-feira, às 14h30 (horário local), durante a semana de moda de Paris. O estilista também desfilará o Inverno 2011 da marca que leva seu nome no domingo, às 17h.

Na noite de segunda, a atriz Natalie Portman divulgou comunicado em repúdio aos comentários de Galliano. A vencedora do Oscar de melhor atriz por "Cisne Negro" é atual garota-propaganda do perfume Miss Dior Chérie.

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