"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

terça-feira, março 31, 2009

Grandes Mulheres do Brasil – Ruth Cardoso

Ruth Correia Leite Cardoso, nascida Ruth Vilaça Correia Leite (Araraquara, 19 de setembro de 1930 — São Paulo, 24 de junho de 2008) foi uma antropóloga brasileira e professora da Universidade de São Paulo.

Doutora em antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Ruth Corrêa Leite Cardoso foi pioneira no reconhecimento da emergência, na década de 1970, dos movimentos sociais que abrigavam minorias por questões de gênero, étnico-raciais ou de orientação sexual. O trabalho da antropóloga pôs em pauta a pesquisa sobre esses movimentos no meio acadêmico brasileiro.

Desde 1953, Ruth era casada com Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, com quem teve três filhos. Sempre rechaçou o título de primeira-dama.

Criou e presidiu, durante o mandato de seu marido, o programa Comunidade Solidária, de combate à exclusão social e à pobreza, dentro de uma perspectiva emancipatória. Em 2000, criou a Comunitas, organização não-governamental, visando dar continuidade às atividades do Comunidade Solidária.

Morreu no dia 24 de junho de 2008, em sua residência, em decorrência de problemas cardíacos, um dia após realizar cateterismo cardíaco e receber alta hospitalar.

Formação acadêmica

Doutora em antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), atuou como docente e pesquisadora na USP e em várias instituições universitárias de diferentes países - Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso/Unesco), Universidade do Chile (Santiago do Chile), Maison des Sciences de L'Homme (Paris), Universidade de Berkeley (Califórnia) e Universidade de Columbia (Nova Iorque).

Era membro associado do Centro para Estudos Latino-Americanos da Universidade de Cambridge (Inglaterra) e membro da equipe de pesquisadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap - São Paulo).

Publicou vários livros e trabalhos sobre imigração (especialmente a japonesa), movimentos sociais, juventude, meios de comunicação de massa, violência, cidadania e trabalho.

"Uma mulher incomum

Dora Kramer

A principal característica de Ruth Cardoso como mulher de presidente da República era ser peculiar, diferente de todas as antecessoras.
Discreta, não poderia ser comparada às submissas; atuante, nem de longe lembrava as intrometidas; austera, guardava distância das puritanas; severa, não se enquadrava no modelo das intolerantes; refratária ao cotidiano da política partidária, estava a léguas das alienadas; impecável no pentear e no vestir, nem por isso formava no rol das entusiastas da ostentação.

Ruth Cardoso tinha a veleidade de preservar sua identidade como cidadã comum, mas, no que tange à Presidência da República, sem dúvida foi uma mulher incomum. Com todos os ônus e os bônus contidos na definição.

No início, mais ônus que bônus. Brasília e a mulher do novo presidente se estranharam. A capital nunca tinha visto nada parecido.

Se Fernando Henrique Cardoso com suas maneiras apuradas e fala de acadêmico já parecia esquisito, algo presunçoso, quem diria a mulher, mais interessada na carreira de observadora ativa da vida brasileira do que nas alegorias do poder, sempre preparadas para dar curso ao exercício da bajulação.

Com Ruth não seria assim.

Uma intelectual internacionalmente reconhecida que não escondia sua ojeriza aos rituais do poder e uma especial antipatia por jornalistas, fossem eles interessados em detalhes fúteis ou estivessem sinceramente empenhados em ouvir o que a professora, mestre, doutora e escritora tinha a dizer sobre os destinos do País.

Ruth chegou a provocar um contido escândalo quando, depois da eleição e antes da posse, cogitou da hipótese de não se mudar para a capital. Queria ficar em São Paulo, levando "vida normal".

A corte sentiu-se rejeitada. Enxergou antipatia, soberba e um resquício de impertinência na novidade da rejeição ao título de "primeira-dama". Ruth não dizia com todas as letras, mas estava claro que achava a denominação antiquada e, sobretudo, cafona.

Tinha toda razão. Nem por isso, entretanto, insistiu na imposição de novas leis. A recíproca foi verdadeira e, aos poucos, os espíritos foram se desarmando. A capital desistiu de enquadrar Ruth nos parâmetros conhecidos e ela, enquanto fazia concessões na forma, conquistava respeito na exposição do conteúdo.

Falava pouco, mas era sempre certeira na análise dos problemas brasileiros, não abria mão das opiniões, ainda que polêmicas, aliava-se ao bom combate e, como não precisava, como o marido, fazer concessões inerentes à condição do governante, Ruth Cardoso foi se firmando no cenário nacional como um símbolo de dignidade e correção.

Os políticos aliados ao governo do marido logo perceberam o potencial eleitoral contido nessa boa figura, tentaram discretamente conquistá-la como parceira de palanque, mas Ruth, naquela firmeza típica dos seres lastreados em ouro, não se deixava seduzir por bobagem.

Mais importante para ela eram as discussões, as elaborações e as projeções de programas sociais distanciados do assistencialismo e sustentados na concepção da inclusão produtiva. Jovens, por exemplo, não recebiam dinheiro, mas incentivo para aprender profissões ao alcance das suas realidades: DJs, dançarinos, cabeleireiros "afro", etc.

Livre das regras do jogo bruto da política cotidiana, Ruth preservou as antigas relações e construiu novas admirações entre partidos de todos os matizes. Distante do ambiente de denúncias, de escândalos, fiel a suas convicções sem ceder à tentação de extrapolar para o papel de heroína, foi naturalmente sendo vista como uma espécie de reserva moral não explícita, consciência crítica do governo.

Aquilo que no começo causou estranheza - uma simplicidade vista como majestática, a aversão ao estrelato, o retraimento, a fidelidade à conduta da vida inteira - acabou sendo visto pelo Brasil como sua melhor qualidade: a noção de que ocupantes do poder são apenas cidadãos aos quais se confere temporariamente a prerrogativa de fazer acontecer.

Isso não lhes dá o direito de se acharem diferentes dos demais ou mesmo diferentes de si mesmos antes do advento da votação, ao ponto de justificar a adoção de artifícios para marcar a distância entre representantes e representados.

Ao preservar sua naturalidade, Ruth Cardoso marcou pela peculiaridade. Em sua cerimônia de adeus, reuniu o pesar dos partidos, das entidades, das sociedades, das instituições, algo inédito em se tratando de mulheres de presidentes.

Mais inusitado ainda porque o presidente em questão está fora do poder. Quem se manifestou, portanto, o fez pela figura de Ruth Cardoso e tudo o que ela conseguiu representar.

Simbolismo resumido nas inquietações que lhe assaltavam a alma: a degradação dos costumes, a total indiferença aos princípios éticos, a passividade da população diante desse quadro e, para citar palavras ditas por ela em setembro de 2007, "o mais incrível é que ninguém é punido, fica tudo por isso mesmo".

estrela dourada

Primeira e Única


Março se despede

calendario 2

Nos fazendo despedir do verão, que por essas paragens não foi insuportável como em outros anos, fez-se digno da frase da canção que diz: “são as águas de março fechando o verão...” e que águas!

Trouxe-nos o outono, que a mim remete a nostalgia - trouxe a perplexidade quanto às atitudes irresponsáveis de perdularismo dos Senadores da República, não fosse o bastante toda a corrupção vigente.

Março termina deixando a sombra da incerteza quanto ao futuro e o gosto amargo da decepção.


O mês de Março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses com 31 dias.

Março inicia (astrologicamente, não sideral) com o sol no signo de Peixes e termina no signo de Áries. Astronomicamente falando, o sol inicia na constelação de Aquarius e termina na constelação de Pisces.

Março no Hemisfério norte é o sazonal equivalente a setembro no Hemisfério sul. Por volta de 21 de março, o Sol cruza o equador celestial rumo ao norte; é o equinócio de março, começo da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.

O nome Março surgiu na Roma Antiga, quando Março era o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, depois Marte, o deus romano da guerra. Em Roma, onde o clima é mediterrânico, Março é o primeiro mês da primavera, um evento lógico para se iniciar um novo ano, bem como para que se comece a temporada das campanhas militares.

O ano iniciava em 1 de março na Rússia até o final do século XV. O Reino da Grã-Bretanha e suas colônias continuaram a utilizar o dia 25 de março para iniciar o ano até 1752, no mesmo ano eles finalmente adotaram o calendário gregoriano. Muitas outras culturas e religiões ainda celebram até hoje o Ano-Novo em Março.

Em finlandês, o mês é chamado de maaliskuu, que tem origem em maallinen kuu significando o mês terrestre. Isto é porque em maaliskuu a terra começa a aparecer sob a neve derretida.

Fonte: Wikipédia

A imagem mais impressionante de março/2009

Nossos Senadores

Senadores

Leia reportagem em Veja

Fonte foto: Coturno Noturn0

“Governo repassa R$ 150 milhões para entidades ligadas ao MST”

Contas Abertas

Levantamento inédito realizado pelo Contas Abertas mostra que, ao contrário do que se pensava, o número de organizações que têm ou já tiveram seus dirigentes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não se restringe a apenas quatro entidades. Ao todo, são pelo menos 43 entidades privadas sem fins lucrativos, cujos responsáveis por assinar convênios com a União aparecem citados, inclusive em fontes oficiais, como membros, líderes, coordenadores ou dirigentes do movimento nos últimos seis anos.

O montante envolvido nos repasses da União para essas entidades chega a R$ 151,8 milhões, distribuídos em quase mil convênios celebrados, desde 2002, entre o governo federal e entidades de desenvolvimento agrário. E, embora algumas relações financeiras tenham sido suspensas por “grave irregularidade”, o levantamento mostra que recursos públicos continuaram sendo transferidos, desta vez por meio de outras entidades, até então desconhecidas. Só no ano passado foram R$ 14 milhões em repasses para essas entidades e, em 2009, até o último dia 13, pouco mais de R$ 6,4 milhões (veja tabela). Por lei, é vedado o financiamento de movimentos sociais que invadem imóveis rurais ou bens públicos e, caso isso seja identificado, a transferência ou repasse dos recursos públicos deve ser interrompido.
Neste mesmo período, cerca de R$ 23,2 milhões foram pagos por meio de contratos considerados, em algum determinado tempo, inadimplentes e cujos pagamentos foram suspensos. Alguns deles, por terem sido identificadas irregularidades na execução física e financeira no convênio. Outros, por não ter havido a apresentação da prestação de contas ou por instauração de tomada de contas especial, instrumento de que dispõe a administração pública para ressarcir-se de eventuais prejuízos causados por irregularidade.
Neste novo levantamento, o Contas Abertas (CA) consultou no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) o nome de todos os responsáveis por convênios celebrados entres as entidades privadas sem fins lucrativos e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra. De posse dos nomes, ampliou-se o levantamento para buscar os recursos repassados pelo MDA às entidades. Ainda de posse dos nomes, uma busca minuciosa na internet (veja a relação). Em uma parceria entre o CA e o jornal Folha de S.Paulo, especificamente com a jornalista Marta Salomon, coube à jornalista entrar em contato com os agentes envolvidos citados na matéria. As informações apuradas foram encaminhadas, por escrito, ao CA.
A Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) permanece no topo da lista de entidades ligadas ao MST que mais receberam recursos. Aproximadamente R$ 22,3 milhões foram repassados à entidade por meio de convênios celebrados entre 2002 e 2009. Alguns destes foram celebrados por Adalberto Greco, por exemplo, que além de assumir alguns contratos da Anca, também pactuou com o governo federal como responsável pela Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), segunda entidade que mais recebeu recursos públicos. No último dia 6, Adalberto Greco e a Anca tiveram os bens bloqueados pela Justiça, após o Ministério Público Federal ter ingressado com ação civil de improbidade administrativa em razão de repasses indevidos ao MST.
permitiu identificar o vínculo, assumido publicamente, entre estes personagens e o movimento dos sem-terra (
Outra parte dos recursos federais repassados à Anca, também entre 2004 e 2005, foi feita por meio de convênios assinados por Gislei Siqueira Knierim, citada no relatório “em separado” da CPMI da Terra como ex-dirigente da associação. O montante soma quase R$ 3 milhões em repasses. Segundo o relatório, de autoria do deputado Abelardo Lupion, foi apresentada à CPMI um requerimento pedindo a quebra do sigilo bancário e fiscal de Gislei Siqueira, para apurar a suspeita de transferência de R$ 19,5 mil de uma conta do convênio para a conta particular da ex-dirigente da organização. O pedido foi negado. O último contrato assinado por Gislei Siqueira, como responsável pela Anca, data de 23 de dezembro de 2005, por meio do qual foi repassado R$ 1,5 milhão à associação. A partir daquele ano, foi suspensa a celebração de novos contratos entre Anca e o governo federal.
Ainda em 2005, outra entidade passa a receber cem vezes o valor que recebera no ano anterior, por meio de convênios firmados, na maior parte, com o Incra. Trata-se do Centro de Formação e Pesquisa Contestado (Cepatec), que recebeu cerca de R$ 5,8 milhões desde 2003, em 18 convênios celebrados com a União. Com exceção de seis destes convênios, os demais foram assinados também pela ex-dirigente da Anca, Gislei Siqueira.
O primeiro contrato assinado por ela, desta vez à frente do Cepatec, foi celebrado ainda em 2005 (julho), quando a Anca imergia em sucessivas denúncias de irregularidades e era submetida a auditorias. Apesar de os convênios assinados por Gislei, como responsável pelo Cepatec, terem sido maiores que os valores recebidos em nome da Anca, a entidade permaneceu na condição de adimplente, o que lhe permitiu continuar a receber recursos públicos federais.
O último e maior contrato assinado entre Gislei Siqueira e o Incra foi celebrado em dezembro de 2006, cerca de um ano após os escândalos que a envolveram em irregularidades, quando ainda era dirigente da Anca. Por este acordo, o Cepatec recebeu R$ 1,3 milhão com o objetivo de “promover a capacitação e qualificação de trabalhadores assentados, lideranças rurais e jovens estudantes beneficiados da reforma agrária”.
Na justificativa para a celebração deste, que seria o último pacto financeiro com o governo federal, um argumento, no mínimo, diferente para explicar a necessidade do convênio do Cepatec. “Apesar do compromisso do governo brasileiro com a gestão do campo, há setores da sociedade, sobretudo o latifúndio, que não vêem os gastos coletivos da reforma agrária”, descreve o documento de consulta de transferência (veja aqui). O pagamento dos recursos foi efetuado em apenas duas etapas. Uma em 31 de janeiro de 2007 e outra em 31 de dezembro do mesmo ano. Destaque para a expansão dos recursos federais conveniados com o centro de formação, que em 2004 foi de R$ 6,7 mil e em 2005 passou para R$ 2,3 milhões.
Conforme apurou a jornalista Marta Salomon, Gislei Siqueira foi localizada no escritório nacional do MST, em Brasília, este mês. A ex-dirigente da Anca afirmou, por telefone, que já não responde mais pelo Cepatec e garantiu à jornalista que lhe daria o contato com a assessoria da entidade. Até o fechamento da matéria, no entanto, ela não retornou à ligação. Em uma última tentativa de contato, uma telefonista atendeu a ligação e informou que ali funcionava o MST e não o Cepatec.
Sobre as justificativas diferentes declaradas nos convênios, que falam em latifúndio, por exemplo, o presidente do Incra, Rolf Hackbart, declarou que é um texto inadequado para traduzir o objetivo do convênio. Além disso, Hackbart diz já ter orientado os responsáveis para que especifiquem melhor os objetivos e justificativas do convênio.

clic aqui Convênios entre representantes do MST e Ministério da Saúde

Convênios entre representantes do MST e Ministério do Desenvolvimento Agrário

Caminho das pedras

Fonte : Contas Abertas

A semana promete...boa semana!



segunda-feira, março 30, 2009

Grandes Mulheres do Brasil – Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlete Pinheiro Esteves da Silva, pelo casamento, Arlete Pinheiro Monteiro Torres.(Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929) é uma consagrada atriz brasileira de cinema, teatro e televisão indicada ao Oscar.

Fernanda Montenegro marca suas personagens com a sinceridade e o vigor que a tornam uma personalidade destacada na sociedade brasileira, conferindo-lhe o título de primeira-dama do teatro.

Começa a carreira no rádio, aos 16 anos. No teatro, sua primeira experiência é em uma produção de Esther Leão, onde conhece Fernando Torres, seu futuro sócio e marido. Em 1952, ingressa na companhia de Henriette Morineau, Os Artistas Unidos. Em 1954, estréia no Teatro Maria Della Costa - TMDC, atuando em O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh, um dos espetáculos mais importantes da companhia, com direção de Gianni Ratto. Permanece no TMDC por dois anos e tem seu primeiro papel de destaque, em 1955, interpretando Lucília em A Moratória, de Jorge Andrade, que lhe vale o Prêmio Saci e a promove ao estrelato. Em 1956, estréia no Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, em Divórcio para Três, de Victorien Sardou, dirigida por Ziembinski, onde permanece até 1958, sendo premiada por dois trabalhos: com Nossa Vida com Papai, de Howard Lindsay e Rusel Crouse, 1956, a atriz se revela em plena maturidade artística e seu desempenho, que na opinião dos críticos faz valer o espetáculo, lhe confere o prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais - APCT; com a interpretação sincera e vigorosa de Vestir os Nus, de Luigi Pirandello, 1958, recebe o Prêmio Governador de Estado de São Paulo, e, novamente, o APCT. Diferente dos chamados "monstros sagrados" do teatro, Fernanda Montenegro assimila desde cedo a verticalidade do teatro, na figura do encenador: "... Eu vi que não era só dizer a frase com sujeito, verbo e predicado. Aquilo tinha uma imantação e cada período daqueles estava inserido numa cena, que tinha um batimento, que se unia a outra cena... E assim tinha um resultado não só artístico, mas social, político, existencial. Isso tudo dentro de uma visão estética do espetáculo que correspondesse a uma unidade cênica".

Funda o Teatro dos Sete, com Fernando Torres, Sergio Britto, Ítalo Rossi e Gianni Ratto, onde participa de todos os espetáculos até a dissolução da companhia, em 1965. Nesse período é três vezes premiada: pela interpretação em O Mambembe, de Artur Azevedo e José Piza, dirigido por Gianni Ratto, 1959, recebe o Prêmio Padre Ventura do Círculo Independente de Críticos de Arte; por Mary, Mary, de Jean Kerr, direção de Adolfo Celi, em 1963, é premiada pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais - ABCT; e por Mirandolina, de Carlo Goldoni, em 1964, recebe o Troféu Governador do Estado de São Paulo.

Gianni Ratto, que dirige a maioria dos espetáculos do Teatro dos Sete, traduz a importância da atriz em texto que comemora seus 50 anos de carreira: "A sólida estruturação moral, a noção crítica que ela tem de seu trabalho na perspectiva histórica de suas origens e do mundo ao qual pertence e que ela mesmo criou para si, emprestam ao seu trabalho o cunho do severo e implacável profissionalismo de um artista da Renascença".

De 1966 a 1968, Fernanda atua em quatro espetáculos, dirigida por Fernando Torres, e recebe o Prêmio Molière por A Mulher de Todos Nós, de Henri Becque, 1966; e por O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes, 1967. Na década de 1970, atua em Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett, com direção de Ivan de Albuquerque, 1970; O Marido Vai à Caça, de Georges Feydeau, dirigida por Amir Haddad, 1971; O Interrogatório, de Peter Weiss, direção de Celso Nunes, 1972; O Amante de Madame Vidal, de Louis Verneuil, direção de Fernando Torres, 1973. É premiada por Seria Cômico ... Se Não Fosse Sério, de Dürrenmatt - Troféu Governador do Estado e Prêmio da Associação dos Críticos Teatrais de São Paulo - e A Mais Sólida Mansão, de Eugene O'Neill - Prêmio Molière - ambos em 1976. Com o espetáculo É..., de Millôr Fernandes, 1977, passa 3 anos e meio em temporada, realizando, em quatro capitais, um recorde de apresentações ininterruptas.

Na década de 1980, seu espetáculo mais marcante é As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Fassbinder, 1982, pelo qual recebe os prêmios Molière e Mambembe. Macksen Luiz escreve sobre o desempenho da atriz no espetáculo: "Quando os refletores do Teatro dos Quatro iluminam um corpo de mulher no centro do palco, vêem-se apenas as suas costas muito brancas e os cabelos desalinhados de alguém que desperta. Assim tem início para a platéia uma das mais emocionantes experiências que um espectador de teatro pode ter. O privilégio de assistir a um monstro sagrado mostrando, em forma plena, a extensão de seu talento. O seu porte de cena é de um animal, dono de sua liberdade de movimentos num espaço que é inteiramente seu. Há uma intimidade tão estreita entre a atriz e seu espaço de trabalho, que sua criação nada mais é do que um ato de intimidade. Cada pausa, silêncio ou movimento corresponde a um gesto que acentua a intimidade. A sua própria respiração é um elemento dramático tão forte que é impossível ao espectador da última fila deixar de ouvi-la. Fernanda agarrou sua Petra com seus 30 anos de carreira, fez dela quase uma soma das centenas de personagens que já interpretou, desenhando com uma técnica requintada a complexidade das emoções de uma vida. Não há nada que Fernanda faça como Petra que não seja fruto de um extenuante trabalho, mas ao mesmo tempo a carga de emoção que ela consegue projetar na personagem só pode ser explicada por um trabalho irretocável. A força e a inteligência da atuação de Fernanda Montenegro em As Lágrimas Amargas de Petra von Kant nos devolvem a alegria de ir ao teatro".

Cinco anos depois seu desempenho é novamente consagrado em Dona Doida, Um Interlúdio, de Adélia Prado, 1987, valendo-lhe o Prêmio Molière. Em 1993, sobe à cena com a filha Fernanda Torres, para fazer uma abordagem sarcástica e grotesca da relação maternal em The Flash and Crash Days - Tempestade e Fúria, de Gerald Thomas. Nesse espetáculo feito de silêncio, em que o texto se resume a palavras ou frases só compreensíveis no contexto da ação, a atriz se expõe ao risco e à experimentação cênica.

No cinema, atua, entre outros, em: A Falecida, de Nelson Rodrigues, direção de Leon Hirszman, 1964; Em Família, roteiro de Oduvaldo Vianna Filho, direção de Paulo Porto, 1970; Tudo Bem, direção de Arnaldo Jabor, 1978; Eles Não Usam Black-Tie, direção de Leon Hirszman, 1980. No final dos anos 90, recebe todos os prêmios nacionais, cinco prêmios internacionais e é a primeira atriz brasileira a ser indicada ao Oscar pela atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles Jr.

Pela simplicidade, trabalhada e consciente, Fernanda Montenegro resiste ao papel de mito em que é rematadamente colocada e, nos momentos de homenagem, sempre obriga a audiência a se lembrar dos colegas de sua classe. Ao tentar definir seu estilo, os redatores não resistem a ampliar o olhar para mirar a pessoa e a cidadã. Como Caetano Veloso para o prefácio de sua biografia: "Há artistas que nos abalam com a potência do seu gênio; muitos, na tentativa desesperada de salvar o mundo, dele se afastam, às vezes virando as costas à própria arte, à vida mesmo. Fernanda, artista de gênio, em nenhum dos três itens foge ao centro: no meio do mundo, no meio da arte, no meio da vida. É assim que a vejo, ela mesma pouco a pouco entendendo seu próprio destino. Esse destino que confere ao seu trabalho uma dimensão que transcende a evidente excelência: suas criações (...) descobrem (inventam) o sentido do nosso modo de ser; nos fundam, nos filtram, nos projetam. E nos acenam com enormes tarefas. (...) Em cena, ela estende um pano sobre a mesa, em silêncio, e tudo está dito sobre a mulher, a elegância, a condição humana e o teatro. De costas para a platéia, sua pele muito branca irradia uma intensa onda sensual, feita de fragilidade e firmeza, coragem e recato".

Fonte: itaucultural * site oficial

estrela dourada

Estrela na Arte e na Vida

"Justiça primitiva"

Policiais, MP e juízes têm apostado na manipulação

[Editorial publicado no jornal Folha de S. Paulo deste domingo]

Setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário acomodam-se, perigosamente, a um método de atuação sensacionalista e truculento. Disseminam escutas e monitoramentos sem o devido controle, criam uma narrativa a partir de meras inferências e deslancham a "operação", uma rede de arrasto de prisões e apreensões do que estiver no caminho.

Investigados por meses sem o saber, detidos e seus advogados não têm acesso ao teor das acusações que embasaram a prisão.

Mas eis que, no dia do espalhafato policial, um senador, acusado de ter recebido R$ 300 mil irregularmente de uma construtora, exibe um recibo: teria sido oficial a doação. A PF não apresentou provas que confirmassem a suspeita lançada a público.

Na falta de apuração e controle competentes, vários policiais, procuradores e até juízes têm apostado na manipulação da opinião pública. Tomam um fato – a impunidade nas camadas mais altas da renda e do poder, motivo de justa indignação popular – como mote de uma cruzada para intimidar pessoas e empresas identificadas com tais "elites".

As prisões que decretam passam a impressão, equivocada, de que o investigado está sendo punido. Detenções provisórias e preventivas não têm nenhuma relação com sentença ou condenação. Num processo ou num inquérito ainda indefinidos, são mecanismos incidentais cujo uso vem sendo banalizado nas esferas inferiores do Judiciário.

A prisão, na fase intermediária do juízo, é reservada pela lei a pessoas que, mediante "prova da existência do crime e indício suficiente de autoria", ameacem a integridade física de outros, a "ordem econômica" e a coleta de provas ou demonstrem propensão à fuga. Fora desses casos excepcionais, a regra constitucional, reafirmada há pouco no Supremo Tribunal Federal, é que o réu responda em liberdade até serem esgotados os recursos.

À luz desse parâmetro – um patrimônio das democracias, que protege o indivíduo contra arbitrariedades de agentes públicos-, não se sustenta o festival de prisões usualmente deflagrado pela PF, com o aval de juízes. Na quarta-feira, até secretárias da construtora Camargo Corrêa foram presas. Se a Polícia monitorou suspeitos por mais de um ano e fez as apreensões nos locais escolhidos, qual o sentido de manter funcionários detidos?

Nenhum, responderão as cortes superiores nesses casos, as quais frequentemente têm posto em liberdade pessoas cuja prisão preventiva fora decretada na primeira instância.

E o que dizer, por falar em primeira instância, da condenação a 94 anos de cadeia da empresária paulista Eliana Tranchesi, sob a acusação de práticas lesivas aos cofres públicos e formação de quadrilha? Um facínora que, no Brasil, tenha sequestrado e assassinado duas pessoas não receberá pena superior a 60 anos.

Quando se trata de crimes contra o erário cometidos por pessoas que não ameacem a integridade física de outros, o que importa é que o autor devolva em tempo hábil os valores subtraídos, acrescidos de multas pesadas. A reclusão, se necessária, deveria ser breve – ou substituída por prestação de serviços à comunidade.

Condenar estes réus a décadas num presídio – e, sem motivo plausível, mandar encarcerá-los antes que esteja encerrado todo o circuito processual – responde a uma concepção vingativa e primitiva de Justiça.

Paródia sobre a polêmica declaração recente do presidente Lula.

Lula pode estar milionário, mas quantos micos para pagar!

domingo, março 29, 2009

Um novo domingo morno


...e findo.

Ganância, mal da hunanidade

Grandes Mulheres do Brasil – Yara Amaral

Yara Amaral, nascida Yara Amaral Goulart (São Paulo, 16 de setembro de 1936 — Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1988) foi uma atriz brasileira.

Nascida no bairro do Belenzinho, Yara Amaral estudou na Escola de Arte Dramática da USP.

Inicia no teatro amador, em São Paulo, e em 1962 participa de um dos Festivais de Teatros de Estudantes organizados por Paschoal Carlos Magno. No mesmo ano, ingressa na Escola de Arte Dramática de São Paulo - EAD, onde se forma em 1965, quando estréia profissionalmente na montagem de “Hedda Gabler”, de Ibsen.

Em 1966, passa pelo Teatro de Arena onde, interpretando um pequeno papel em “O Inspetor Geral”, de Gogol, é aplaudida em cena aberta.

Passou também pelo Teatro Oficina e conseguiu seu primeiro grande prêmio de interpretação na década de 70, um Moliére como melhor atriz do ano pelo seu trabalho em "Reveillon" de Flávio Márcio ao lado de Regina Duarte e Sérgio Mamberti. No mesmo ano, protagoniza outro ambicioso espetáculo experimental, “Avatar”, de Paulo Afonso Grisolli, dirigido por Luiz Carlos Ripper.

Contracena com Fernanda Montenegro em “A Mais Sólida Mansão”, de Eugene O'Neill, em 1976; e tem expressivo desempenho em “Os Filhos de Kennedy”, em 1977. No ano seguinte, participa do elenco de “Os Veranistas”, de Gorki, espetáculo inaugural do Teatro dos Quatro.

Em 1983, volta ao Teatro dos Quatro, para fazer Goneril na montagem de “Rei Lear”, de William Shakespeare, dirigida por Celso Nunes. Desde então torna-se atriz convidada permanente do Teatro dos Quatro, onde faz um trabalho por ano, sempre em papéis de peso: “Assim É...(Se Lhe Parece)”, de Luigi Pirandello (1984); “Sábado, Domingo e Segunda”, de Eduardo de Filippo (1986), um desempenho comovente, premiado com o seu terceiro Molière; o monólogo “Imaculada”, de Franco Scaglia (1986); “Cerimônia do Adeus”, de Mauro Rasi (1987); e o papel-título em “Filumena Marturano”, de Eduardo De Filippo (1988), que foi sua última peça.

No teatro participou de 30 espetáculos e conquistou três prêmios Moliére como melhor atriz. No cinema estreou em 1975 com "O rei da noite" de Hector Babenco e fez outros filmes importantes como "A dama do lotação", "Mulher objeto" e "Leila Diniz".

Na televisão ela estreou na novela "O décimo mandamento", na TV Tupi, em 1968, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Foi para a TV Globo na década de 70 e ali brilhou em "Dancin' Days", "O amor é nosso", "Sol de verão", "Guerra dos sexos", "Um sonho a mais", "Cambalacho", "Anos dourados" e "Fera radical".

Foi casada com Luís Fernando Goulart e deixou dois filhos, Bernardo e João Mário. Ela morreu, aos 52 anos, no auge de sua carreira, vítima do naufrágio do barco Bateau Mouche, na noite de reveillon de 1988/89, na Baía de Guanabara.

Fonte: inmemorian; Wikipédia

estrela dourada

Catavento

Um passeio pelo universo das ciências

Fonte: Veja SP

No Catavento, novo museu paulistano instalado no Palácio das Indústrias, há jogos eletrônicos, filmes em 3D e inúmeras experiências para incentivar a curiosidade de jovens e criança

Conhecida pela qualidade de seus museus de arte, como o Masp, a Pinacoteca e o MAM, a cidade viu surgir nos últimos três anos uma nova categoria de atrações culturais. São os chamados museus interativos. Fazem parte desse grupo o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em que o visitante tem a impressão de entrar em campo e pode treinar suas habilidades com a bola ao bater um pênalti; e o Museu da Língua Portuguesa, no qual há jogos em que sílabas são manuseadas para compor substantivos, verbos e adjetivos. A partir de sábado (28), São Paulo ganha uma nova atração do gênero: o museu Catavento, dedicado às ciências. Instalado no Palácio das Indústrias, antiga sede da prefeitura no Parque Dom Pedro II, o espaço de 14 000 metros quadrados foi pensado não apenas como um lugar de entretenimento, mas que servisse de reforço a estudantes dos ensinos fundamental e médio.

educacao9

Coleção de 700 borboletas da Amazônia: uma das mais fascinantes atrações do salão Vida

Com 250 instalações, que incluem um laboratório de química, um auditório para 180 pessoas, um miniplanetário e um cinema em 3D, o Catavento está dividido em quatro pavilhões. Uma visita completa leva em torno de três horas e sua organização lembra a do currículo escolar.

Reportagem completa em Veja SP

Toque de silêncio & Bom domingo!

sábado, março 28, 2009

Grandes Mulheres do Brasil – Yara Cortez

Yara Cortes, cujo nome verdadeiro era Odete Cipriano Cerpa (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1921 — 17 de outubro de 2002) foi uma atriz brasileira.

Yara Cortes começou a carreira incentivada pelos professores do colégio, onde se apresentava em festas do ginásio.

Antes de ingressar definitivamente na carreira de atriz, chegou a trabalhar profissionalmente como enfermeira e aeromoça.

A carreira deslanchou quando entrou para um concurso da Companhia de Teatro Dulcina, onde ganhou seu primeiro prêmio e um contrato. Foi neste momento que Odete Cipriano Cerpa assumiu o pseudônimo de Yara Cortes.

Sua estréia foi na peça "Mulheres", em 1948, na companhia Dulcina-Odilon. Em 1951 começa a atuar nos teleteatros da TV Tupi e, em 1959, estréia no cinema, no filme "O Palhaço O Que é?".

Yara também participou da companhia Teatro dos Sete, ao lado de Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi e Sérgio Britto. O grupo fez sucesso ao encenar a peça "O Mambembe" no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Depois de acumular experiência nas principais companhias de teatro de São Paulo e do Rio na década de 60, ela estreou na tevê na novela "Acorrentados", de Janete Clair, em 1969.

A atriz ingressou na TV Globo no dia 1º de agosto de 1975, onde trabalhou em minisséries e novelas. Os papéis de maior destaque foram Dona Xepa, da novela homônima, e Carolina, de "O Casarão". Yara ainda brilhou em "Marrom Glacê", "Ti-Ti-Ti", "Roda de Fogo", "Mandala", "História de Amor", "A Viagem" e no seriado "O Bem Amado".

Yara Cortes faleceu aos 81 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória. Ela sofria de câncer de pulmão.

Fonte: inmemorian

estrela dourada

Grandes Mulheres do Brasil – Vera Fischer

Vera Fischer, nascida Vera Lúcia Fischer (Blumenau, 27 de novembro de 1951) é uma atriz brasileira.

Vera Fischer nasceu em uma família de origem alemã, no interior de Santa Catarina. Em recente autobiografia, Fischer declarou que seu pai era nazista. Vera nunca teve uma boa relação com o pai.

Ainda menor de 18 anos, ganhou projeção nacional quando foi Miss Brasil, em 1969, ela também ficou entre as 15 finalistas do Miss Universo.

Iniciou a carreira como atriz fazendo pornochanchadas, depois passou a fazer telenovelas e outros filmes. No cinema, interpretou personagens de Rubem Fonseca, Plínio Marcos e Nelson Rodrigues.

A beleza física da atriz é um dos seus atrativos. Sendo assim posou nua para a revista Playboy em agosto de 1982 e janeiro de 2000, sendo que nesse último ensaio fez fotos nua em Paris aos 48 anos clicada pelo renomado fotógrafo Bob Wolfenson.

Ao longo de sua carreira, tornou-se uma personalidade polêmica, devido principalmente ao seu conturbado relacionamento com o ator Felipe Camargo (iniciado nos bastidores da novela Mandala, em 1987, quando ainda era casada com Perry Salles), às notórias e violentas brigas com o mesmo, além de seu envolvimento com drogas.

É mãe de dois filhos Rafaela (nascida em 1979) com Perry Salles e Gabriel (nascido em 1993) com Felipe Camargo.

Em 1º de setembro de 1993, aos 41 anos, foi capa da Revista Veja - com a chamada de capa O Furacão Loiro aos 40 - sobre o grande momento que vivia em sua carreira profissional na minissérie Agosto, na peça Desejo, de Eugene O'Neill e em Forever, filme sexo-cabeça de Walter Hugo Khouri.

Em 2000, ganhou o prêmio Melhores do Ano - Domingão do Faustão, na categoria Melhor Atriz, por sua atuação como a protagonista Helena, na novela Laços de Família, de Manoel Carlos.

Foi indicada quatro vezes ao Troféu Imprensa, na categoria Melhor Atriz como: Luísa Sampaio em Brilhante em 1981, Jocasta Silveira em Mandala em 1987, Helena em Laços de Família em 2000 e Ivete em O Clone em 2001.

Atualmente desempenha o papel de Chiara na novela "Caminho das Índias".

Vera Fischer tomou gosto pela literatura. Nesta segunda-feira (23.03) à noite, durante o lançamento de seu segundo livro, "Um leão por dia", na Livraria da Travessa do Leblon, a atriz revelou o nome de sua terceira obra, "Milagre do amor", desta vez um romance, não tendo nada de auto-biográfico, rótulo que, aliás, ela rejeita.

Fontes: oglobo; Wikipédia

estrela dourada

Hoje, entre 20:30/21:30 "Hora do Planeta"

A farra é deles. A conta é nossa

O Senado foi dominado por uma máquina que trabalha continuamente para burlar as leis em benefício próprio.
O resultado é uma estrutura perdulária e improdutiva

Otávio Cabral e Alexandre Oltramari


Fonte: Veja


Montagem sobre fotos de Paulo Fridman/Corbis/Latinstock e Ana Araújo


Salário médio de 18 000 reais; horário de trabalho flexível, que permite dar expediente em casa ou em qualquer outro lugar do país; plano de saúde com reembolso integral de despesas; pagamento de horas extras nas férias; gratificações por tempo de serviço; gratificações por funções exercidas; gratificações por funções não exercidas; possibilidade de ascensão na carreira por mérito; possibilidade de ascensão na carreira por demérito; aposentadoria integral; pensão familiar vitalícia em caso de morte; estabilidade no emprego. É imenso o rol de possibilidades de 7 000 servidores do Senado Federal, em Brasília. Nos últimos meses, revelou-se que a parte mais nobre do Parlamento funciona nos moldes de um sultanato, em que tudo pode – inclusive infringir leis, desde que em benefício dos senadores e dos próprios funcionários. Nepotismo é proibido. No Senado, há parentes de servidores espalhados em várias repartições. O maior salário da República, 24 500 reais, deve ser obrigatoriamente o de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Há pelo menos 700 pessoas no Senado, segundo levantamentos oficiais, recebendo acima desse limite. Sem fiscalização e funcionando de maneira autônoma, o Senado é administrado como se fosse uma confraria – uma confraria com o meu, o seu, o nosso dinheiro.


Dida Sampaio/AE

FANTASMA
O senador Mão Santa tem um diretor do Senado lotado em seu gabinete, mas ele mora no Piauí e recebe sem trabalhar


Em uma década, o orçamento do Senado saltou de 882 milhões de reais para 2,7 bilhões neste ano. É, disparado, a casa parlamentar mais cara para os brasileiros. Cada um dos 81 senadores consome 33,8 milhões de reais por ano. É cinco vezes o custo de um deputado federal em Brasília. Nada menos que 2,2 bilhões de reais, ou 80% de seu orçamento anual, são gastos com pagamento de salários. No total, o Senado tem 9 677 servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas. Há ainda os servidores terceirizados, cujo número exato o próprio Senado até hoje alega desconhecer, mas que pode passar de 2 000. Muito dinheiro, pouca luz e uma boa dose de desapego moral criam o substrato perfeito para todo tipo de malandragem. E ela tem eclodido como praga. Há casos de senador usando funcionários e a estrutura da Casa para fins pessoais e de funcionário usando apartamento de senador para abrigar parente. Casos de nepotismo, irregularidade em contratos, existência de servidores fantasmas. Histórias que deixam evidente a simbiose entre parlamentares e o corpo administrativo do Senado para o simples bem-estar de ambos. E não há santos. O senador Mão Santa, do PMDB do Piauí, tem um servidor lotado em seu gabinete, Aricelso Lopes, que exerce função de "coordenador de atividade policial" do Senado. Com direito a broche azul de "autoridade", uma relíquia que dá acesso a várias benesses, o diretor deveria cuidar da segurança dos parlamentares, entre outras coisas. Mas ele nunca foi visto nem no gabinete de Mão Santa, onde é lotado, nem na Polícia Legislativa, em que ocupa a prestigiosa função de diretor. Na semana passada, VEJA visitou a sala dos seguranças e perguntou pelo tal chefe. "Ari o quê?", indagou o primeiro funcionário. "Acho que ele está no Piauí", disse um segundo. O terceiro reconheceu: "Faz no mínimo dois anos que ele não aparece aqui", informou Rauf de Andrade, chefe de gabinete da polícia do Senado. Aricelso, ao que tudo indica, é um fantasma. O gabinete de Mão Santa disse que ele foi contratado para capturar um pistoleiro que ameaçava o senador.


Folha Imagem

MUITO FEIO
O senador Wellington Salgado emprega um dirigente da CBF no Senado. O "assessor" só trabalha de vez em quando. O senador nem se importa: "Ele é muito feio"


O diretor caçador de bandido é um bom exemplo de como funciona a irmandade de interesses entre senadores e funcionários. Em 1995, havia no Senado sete secretarias e trinta subsecretarias, órgãos cujos titulares têm status de diretor, acumulando aos salários gratificações que variam de 3 200 a 4 800 reais. Em catorze anos, o número cresceu para 181. Para atender aos reclames financeiros dos servidores, os parlamentares autorizaram uma série de nomeações esdrúxulas, como diretores de check-in, de garagem e de clipping. A moda pegou e diretorias passaram a ser criadas para toda sorte de necessidades e interesses. Em 2001, um senador foi flagrado pela esposa em seu gabinete com uma funcionária do Senado, casada com outro servidor da Casa. Confusão pesada. Para evitar um escândalo, a mulher foi afastada do Senado. Para o marido traído foi então criada uma diretoria. Tempos depois, com os ânimos já aplacados, a própria servidora retornou ao Senado, desta vez premiada pelo "amigo" parlamentar com um cargo de diretora. Na semana passada, Heráclito Fortes, primeiro-secretário do Senado, anunciou a demissão de cinquenta dos 181 diretores. As demissões ainda não foram efetivadas. Uma das diretoras na lista da degola é Paula Canto. Ela era diretora de controle interno quando notou irregularidades em contratos de terceirização de mão de obra e compra de equipamentos. Foi afastada por ter cumprido suas tarefas. Para evitar que ela levasse adiante as denúncias, nomearam-na diretora-geral adjunta. A única condição imposta: ficar em casa sem trabalhar.


Rodrigo Paiva/AE


O CRIADOR DE CARGOS
Desde o início da era Sarney, em 1995, foram criadas
4 000 vagas



O personagem mais exemplar da confraria em que o Senado se transformou é Agaciel Maia, o ex-diretor-geral, demitido depois de sonegar informações sobre a propriedade de uma mansão avaliada em 5 milhões de reais. Ex-datilógrafo, Agaciel era diretor da gráfica do Senado quando se soube que os parlamentares usavam o local para imprimir material de campanha política, o que é ilegal. Na ocasião, uma das investigadas era a então deputada Roseana Sarney. Foram encontrados no Maranhão cadernos supostamente impressos em Brasília, mas as provas do crime desapareceram da gráfica. Quando assumiu a presidência do Congresso, em 1995, o senador José Sarney fez de Agaciel diretor-geral. A gestão de Agaciel provocou um inchaço assombroso na Casa. Nos últimos catorze anos, foram criadas 4 000 vagas. Dessas, pouco mais de 150 foram preenchidas por concurso público. As demais foram ocupadas por nomeações políticas. Hoje, existem quase 10 000 funcionários para atender 81 congressistas. Vale ressaltar que, embora oficiais, esses números são estimados. A máquina administrativa se fecha para os próprios senadores. Presidente do Senado entre dezembro de 2007 e fevereiro deste ano, Garibaldi Alves (PMDB-RN) jamais conseguiu que lhe entregassem a lista dos 85 cargos de confiança do gabinete da presidência. "Diziam que tinha muito fantasma aqui, mas não pude descobrir", reclama o ex-presidente. O senador poderia perguntar ao colega Wellington Salgado se fantasma existe. Um gradua-do assessor de Salgado, Weber Magalhães, recebe religiosamente seu salário, mas nunca aparece para trabalhar. Diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele justifica: "Acompanho projetos para o senador". "Ele é muito feio. Melhor não aparecer por aqui", ironiza o parlamentar.


Fotos Ana Araújo e Ed Ferreira/AE

OS EXEMPLOS DA MORDOMIA
Fila de servidores para assinar o ponto e receber horas extras na Câmara (no alto), garagem exclusiva para diretores e apadrinhados dos senadores repleta de carros de luxo e sessão de fisioterapia no serviço médico do Senado (à esq.): benefícios em série se espalham por todo o Legislativo


Com a abertura da caixa-preta, os senadores demonstraram espanto. Sem razão, pois todos os aumentos salariais, nomeações e autorizações para obras são votados em plenário. "Aqui não tem culpados ou inocentes, só omissos. Não tem senador com uma semana de mandato; os mais novos já estão aqui há dois anos. Já deu para saber como as coisas funcionam", bradou Roseana Sarney (PMDB-MA) na última reunião de líderes, quando os senadores começaram a debitar a execração pública do Senado apenas na conta de Sarney. Para tentar reverter o desgaste de seu terceiro mandato na presidência, Sarney tomou duas medidas. A primeira foi criar uma comissão para analisar contratos de compra e terceirização. A outra foi assinar convênio com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que fará um novo modelo de gestão da Casa. Em 1995, ao assumir a presidência do Senado pela primeira vez, Sarney tomou duas medidas: criou uma comissão para analisar contratos e assinou um convênio com a mesma FGV. Após um mês de trabalho, ao custo de 882 000 reais, a fundação constatou que o Senado "gasta muito mal e tem excesso de órgãos e pessoal" e propôs uma "reengenharia profunda, com redução de cargos". Como se vê, a reengenharia foi outra.


PRESIDENTE DOMINADO
Garibaldi Alves presidiu o Senado por mais de um ano e não conseguiu sequer ver a lista de funcionários lotados na sala da presidência do Senado


O primeiro passo para sanar as distorções do Parlamento está sendo dado com a abertura da caixa-preta. O segundo conjunto de propostas é mais complexo e, de acordo com especialistas, envolve uma reforma profunda na estrutura administrativa. Hoje, os senadores elegem um primeiro-secretário, que fica encarregado de tocar o dia a dia da burocracia, como um síndico. Essa gerência política, como acontece em outras repartições públicas, tornou-se um foco sistêmico de fisiologismo e corrupção – afinal, trata-se de um orçamento de quase 3 bilhões de reais. O ideal é que essas tarefas burocráticas fiquem sob responsabilidade de servidores concursados, com mandato limitado a poucos anos. Uma terceira medida é promover uma lipoaspiração geral na burocracia, cortando funcionários terceirizados, extinguindo gratificações e acabando com mordomias. Sob a condição de permanecer anônimo, do alto de seus vencimentos mensais de 17 000 reais líquidos, trabalhando três dias por semana, recebendo horas extras e gratificações, um servidor do Senado explica por que acredita ter um dos melhores empregos do mundo: "O Senado é igual ao Céu. A diferença é que aqui você ainda chega vivo".


Com reportagem de Diego Escosteguy

Perigo


Congresso

Cheio de mordominas, Senado é "igual ao céu"

Fonte: Veja

Nos últimos meses, revelou-se que a parte mais nobre do Parlamento funciona aos moldes de um sultanato, onde tudo pode - inclusive infringir leis, desde que em benefício dos senadores e dos próprios funcionários. Nepotismo é proibido. No Senado, há parentes de servidores espalhados em várias repartições. O maior salário da República, 24 500 reais, deve ser obrigatoriamente de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Há pelo menos 700 pessoas no Senado, segundo levantamentos oficiais, recebendo acima desse limite. Sem fiscalização e funcionando de maneira autônoma, o Senado é administrado como se fosse uma confraria - uma confraria com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

Em uma década, o orçamento do Senado saltou de 882 milhões de reais para 2,7 bilhões neste ano. É disparada a casa parlamentar mais cara aos brasileiros. Cada um dos 81 senadores consome 33,8 milhões de reais por ano. É um custo cinco vezes superior ao de um deputado federal em Brasília. Nada menos que 2,2 bilhões de reais, ou 80 % de seu orçamento anual, é gasto com pagamento de salários.

O senador Mão Santa, do PMDB do Piauí, tem um servidor lotado em seu gabinete, Ariceslo Lopes, que exerce função de "coordenador de Atividade Policial" do Senado. Com direito a broche azul de "autoridade", uma relíquia que dá acesso a várias benesses, o diretor deveria cuidar, entre outras coisas, da segurança dos parlamentares. Mas ela nunca foi visto nem no gabinete de Mão Santa, onde é lotado, nem na Polícia Legislativa, onde ocupa a prestigiosa função de diretor.

Na semana passada, VEJA visitou a sala dos seguranças e perguntou pelo tal chefe. "Ari o quê?", indagou o primeiro funcionário. "Acho que ele está no Piauí", disse um segundo. O terceiro reconheceu: "Faz no mínimo dois anos que ele não aparece aqui", informou Rauf de Andrade, chefe de gabinete da polícia do Senado. Aricelso, ao que tudo indica, é um fantasma. O gabinete de Mão Santa disse que ele foi contratado para capturar um pistoleiro que ameaçava o senador.

Diretorias - O diretor caçador de bandido é bom um exemplo de como funciona a irmandade de interesses entre senadores e funcionários. Em 1995, havia no Senado sete secretarias e 30 subsecretarias, órgãos cujos titulares têm status de diretor, acumulando aos salários gratificações que variam de 3 200 a 4 800 reais. Em 14 anos, o número cresceu para 181. Para atender aos reclames financeiros dos servidores, os parlamentares autorizaram uma série de nomeações esdrúxulas, como diretores de check-in, de garagem e de clipping.

A moda pegou e diretorias passaram a ser criadas para toda sorte de necessidades e interesses. Em 2001, um senador foi flagrado pela esposa em seu gabinete com uma funcionária do Senado, casada com outro servidor da Casa. Confusão pesada. Para evitar um escândalo, a mulher foi afastada do Senado. Para o marido traído, foi então criada uma diretoria.

Soluções - O primeiro passo para sanar as distorções do Parlamento está sendo dado com a abertura da caixa-preta. O segundo conjunto de propostas é mais complexo e, de acordo especialistas, envolve uma reforma profunda na estrutura administrativa. Hoje, os senadores elegem um primeiro-secretário, que fica encarregado de tocar o dia-a-dia da burocracia, como um síndico. Essa gerência política, como acontece em outras repartições públicas, tornou-se um foco sistêmico de fisiologismo e de corrupção - afinal, trata-se de um orçamento de quase 3 bilhões de reais.

O ideal é que essas tarefas burocráticas fiquem sob responsabilidade de servidores concursados, com mandato limitado a poucos anos. Uma terceira medida é promover uma lipoaspiração geral na burocracia, cortando funcionários terceirizados, extinguindo gratificações e acabando com mordomias. Sob a condição de permanecer anônimo, do alto de seus vencimentos mensais de 17 mil reais líquidos, trabalhando três dias por semana, recebendo horas-extras e gratificações, um servidor do Senado explica por que acredita ter um dos melhores empregos do mundo: "O Senado é igual ao Céu. A diferença é que aqui você ainda chega vivo."

sexta-feira, março 27, 2009

Grandes Mulheres do Brasil – Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral, (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira.

Foi a pintora mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.

Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino. Mais tarde, estuda com George Fischer Elpons. Em 1920, viaja à Paris e freqüenta a Academia Julian, onde é orientada por Émile Renard. Na França, conhece Fernand Léger e participa do Salão Oficial dos Artistas Franceses de 1922, desenvolvendo técnicas influenciadas pelo cubismo. De volta ao Brasil, em 1922, une-se a Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo dos Cinco, que defende as idéias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento modernista no país.

Casa-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas obras adquirem fortes características primitivistas e nativistas e passam a ser associadas aos Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico, idealizados pelo marido. É dessa época sua tela Abaporu, cujo nome de origem indígena que significa "antropófago". A teoria antropofágica propunha que os artistas brasileiros conhecessem os movimentos estéticos modernos europeus, mas criassem com uma feição brasileira.

Expôs em Moscou, escreveu artigos sobre arte para o Diário de São Paulo, até 1952. Seguiu com as exposições e fez o painel do Pavilhão de História do Parque Ibirapuera/SP (Procissão do Santíssimo em São Paulo no século XVIII) encomendado pelo Governo de São Paulo.

Em 1931, após viagem à União Soviética, passa por uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.

Faleceu a 17 de janeiro de 1973.
Nunca será exagerado afirmar que Tarsila é um dos grandes nomes de toda arte brasileira.

Fontes: Wikipédia; tasiladoamaral (site oficial)

estrela dourada

Foto da data da publicação substituida em correção.

Grandes Mulheres do Brasil – Suely Franco

Suely Franco, cujo nome verdadeiro é Suely Franco Mendes nasceu no Rio de Janeiro em 1939, é uma atriz brasileira Subiu no palco aos 5 anos, numa audição de piano. Aos sete, fez rádio-teatro infantil. Com 14 anos, começou a fazer teatro amador na Igreja em Olaria e nunca mais parou.

A atriz iniciou sua carreira, no final da década de 1950, como garota propaganda na TV Tupi e logo passou a participar dos teleteatros da emissora.

Em 1960, foi levada pela falecida atriz Zilka Sallabery para o Teatro dos Sete. Na companhia de Fernanda Montenegro e Fernando Torres, Suely estreou no papel de Dália, na montagem original de “Beijo no Asfalto”(1961), de Nelson Rodrigues. O espetáculo marcou um começo promissor para Suely. Nos inúmeros trabalhos realizados a seguir, a atriz mostrou ter especial talento para a comédia e para o teatro musicado, revelados inicialmente em suas atuações em “Patinho Torto”, “Os Fantástikos”, e “Onde Canta o Sabiá”, entre outras.

Nos quase 50 anos de carreira, Suely Franco continua marcando presença constante no teatro. Nas mais de 70 peças em que atuou, foi dirigida por nomes como Bibi Ferreira, Flávio Rangel, Gianni Ratto, Sergio Britto, Ney Matogrosso, Cininha de Paula, Ary Fontoura, Wolf Maia, Ítalo Rossi, entre outros.

Em sua trajetória foi coroada com vários prêmios, como os que ganhou por suas atuações nas peças “A Capital Federal”, “O Mágico de Oz” e “Somos Todas Irmãs”. Seu trabalho mais recente é no espetáculo "Outono e Inverno", onde atua ao lado de Sérgio Brito.

Fiel ao teatro, Suely Franco nunca deixou de trabalhar também na televisão. Além da Tupi, a atriz passou pelas Manchete, TV Rio, Record, Bandeirantes, e Globo, onde, em 2006, participou do infantil “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, no papel de Dona Benta. São vários seus trabalhos de sucesso na TV como nas novelas "O Espigão", "Cuca Legal", “Estúpido Cupido”, “Guerra dos Sexos”, “Baila Comigo”, "O Cravo e a Rosa", “Sabor da Paixão”, entre outras.

A atriz também esteve presente em alguns filmes brasileiros. "Querido Estranho" (2002), “Cristina Quer Casar” (2003), “Redentor” (2004), e “Acredite, um Espírito Baixou em Mim” (2006), são alguns dos títulos recentes com participação de Suely.

Em 2007, Suely está no elenco da novela "Sete Pecados", de Walcyr Carrasco.

Em 2008, a atriz comemora seus 50 anos de carreira nos palcos, com a peça “O Homem Célebre” e participa da novela "A Favorita", da Rede Globo.

Fonte: ondeanda

estrela dourada

Milagres do Photoshop

Hoje é sexta-feira!

O esnobe Lula e suas pérolas, ouvido pelo mundo inteiro

Bizarra declaração de Lula constrangeu o premiê

Transcrição : the passira news

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a crise financeira foi causada por "gente branca de olhos azuis", quando saudava premiê britânico Gordon Brown, em Brasília, foi destaque na imprensa britânica

Foto:Ricardo Stuckert/PR (Balloon: Toinho de Passira)

Para vários jornais, a declaração pegou Brown de surpresa. Segundo o Daily Telegraph e o Independent, o premiê britânico ficou "constrangido".

Fontes: Telegraph , Independent , Times , Finacial Times, Mirror, BBC Brasil
De acordo com o Times, "os esforços de Gordon Brown de ‘amaciar' o caminho para um acordo internacional na reunião do G20, em Londres, encontraram um ‘quebra-molas' no Brasil", quando o premiê ouviu a frase de Lula.
O Times destaca ainda que Lula já avisou que as discussões no G20 serão "apimentadas", quando os líderes mundiais se reunirem para negociar quem deve pagar os custos da crise.
"As declarações de Lula ameaçaram ofuscar o anúncio da proposta de uma injeção de 100 bilhões de libras (cerca de R$ 326 bilhões) de financiamento para impulsionar o comércio mundial. Brown disse que a expansão do crédito é o requerimento mínimo (para recuperar a economia) com o colapso das exportações em vários países", disse o jornal.
O diário Financial Times diz que Brown tentou se distanciar de Lula ao ouvir o comentário sobre "gente branca de olhos azuis", respondendo que "não ia atribuir culpa a nenhum indivíduo".
Para o jornal The Guardian, os comentários de Lula "animaram a viagem de cinco dias de Gordon Brown pelas Américas do Sul e do Norte. Ela foi planejada para preparar o caminho para um acordo global sobre como combater o desaquecimento econômico na reunião do G-20, na próxima semana, a ser presidida por Brown".
O Guardian destaca ainda que Brown viajou para o Brasil para anunciar sua última iniciativa para estimular o comércio global e que ele foi extremamente elogiado por Lula.
"Mas enquanto eles esperavam na entrada formal do palácio presidencial, Brown teve que assistir enquanto o combativo ex-líder sindical embarcou em uma de suas conhecidas tiradas.

"Mas em editorial, o jornal afirma que talvez o premiê britânico devesse usar melhor o seu tempo, preparando o encontro do G20 na semana que vem.
O Independent cita um secretário do Ministério do Exterior britânico, que durante a vista de Brown a Brasília disse que "os líderes das maiores economias globais vão ter que produzir mais do que retórica vazia" na reunião do G20.
O diário afirma que o premiê britânico ficou "constrangido" quando Lula citou a "gente branca de olhos azuis", mas que fontes do governo sugeriram que os comentários foram para "consumo doméstico".
O Daily Telegraph também diz que Brown parecia "constrangido", e que o comentário de Lula ofuscou o anúncio do fundo para estimular o comércio global.
E o Daily Mirror classificou os comentários de Lula como "bizarros" afirmando que outro secretário do governo, que estava na platéia, demonstrou uma expressão de enfado ao ouvir as palavras.


* "COMENTÁRIO: Lula não só foi bizarro como grosseiro e estúpido, ao proferir essa pérola racista, inconveniente e preconceituosa, na condição de anfitrião, exatamente diante do homem, que era Ministro da Economia Britanico na última década, que está tentando contribuir seriamente para arrumar a economia mundial e por acaso “é branco e tem os olhos azuis."

*comentário do autor

Todos somos pecadores

Mas alguns teem mais pecados do que os outros



Encontrado em : Nacionalista

Operações da PF em 2009

TOTAL DE OPERAÇÕES: 39

Fonte: Jornaleiro - EXTRA

Resumo das Operações - 2009

Visconde

A Polícia Federal deflagrou nos dias 07, 08 e 09 de janeiro, na capital e grande São Paulo, a Operação Visconde com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no fabrico e comercialização ilegal de armas de fogo e munições. As ações resultaram na apreensão de fuzis, submetralhadoras, carabinas, pistolas e revólveres, além de centenas de munições e peças para fabricação de armamento. Os policiais realizaram ainda a prisão em flagrante de 4 indivíduos.

Abrantes

No dia 14 de janeiro, a Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Federal Suíça e a Polícia do Cantão do Ticino, em Lugano, realizou a Operação Abrantes, com objetivo de reprimir o tráfico internacional de pessoas. Foram presas 6 pessoas (5 no estado de Goiás e uma na Suíça) que integravam uma quadrilha que promovia o aliciamento de mulheres brasileiras para o tráfico internacional, com destino à Suíça.

Alfa

Na manhã do dia 19 de janeiro, a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e Justiça Federal, deflagrou a Operação Alfa, com o objetivo de desmantelar quatro organizações criminosas, voltadas para o tráfico internacional de drogas, notadamente a cocaína de origem boliviana.

Top Gun

Na manhã do dia 27 de janeiro, a Polícia Federal cumpre 14 mandados de busca e apreensão e mandados de prisão na Zona Sul do Rio Grande do Sul. A Operação Top Gun tem por objetivo desarticular uma organização criminosa que distribuía cocaína na região, principalmente, nas cidades de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Chuí. A quadrilha também atuava no roubo, furto e clonagem de veículos, bem como, em roubos e furtos a estabelecimentos comerciais e agências bancárias. Ainda há indícios de que atuava no tráfico de armas.

Harpia

No dia 29 de janeiro, a Polícia Federal realizou duas prisões e cumpriu sete mandados de busca e apreensão na Operação Harpia no município de Cocal/PI, região norte do estado. Os presos são o ex-prefeito do município e seu assessor. A ação é resultado de apuração sobre desvio de verbas públicas da área de educação. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Vôo Livre

A Polícia Federal realizou, no dia 1º de fevereiro, a Operação Vôo Livre que encerrou as atividades de um grupo de pessoas que promovia rinhas de canários em Fortaleza.

São José

No dia 4 de fevereiro, foi deflagrada a Operação São José que visa desmantelar uma quadrilha que remetia cocaína a partir de Foz do Iguaçu para a região de Curitiba valendo-se, geralmente, de automóveis para ocultar e transportar a droga.

Espantalho

A Delegacia de Policia Federal em Porto Seguro, na Bahia, em conjunto com o INSS deflagrou, na manhã do dia 4 de fevereiro, a Operação Espantalho nas cidades de Alcobaça e Caravelas, no extremo sul da Bahia, com o objetivo de combater fraudes previdenciárias praticadas contra o INSS.

Própolis

A Polícia Federal desencadeou, na manhã do dia 5 de fevereiro, na cidade de Picos/PI, a “Operação Própolis”, ocasião em que foram cumpridos 05 mandado de prisão, objetivando desarticular o tráfico de entorpecente na cidade de Picos e microrregião.

Aquário

A Polícia Federal realizou, no dia 6 de fevereiro, a Operação Aquário, para combater a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de entorpecentes. A ação visa desarticular uma quadrilha de traficantes colombianos, com fortes indícios de ligação com o cartel de Juan Carlos Ramirez Abadia.

Excalibur

A Polícia Federal desencadeou, no dia 11 de fevereiro, a denominada “Operação EXCALIBUR”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha formada por empresários, advogados, contadores e “laranjas”, voltada para a prática dos crimes de sonegação fiscal, contra a ordem tributária, fraude à execução, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Nocaute e Trilha Albis

A Polícia Federal realizou as operações Nocaute e Trilha Albis, no dia 11 de fevereiro,para prender mais de 70 pessoas por tráfico de drogas sintéticas. A maioria das prisões será no Rio de Janeiro. Haverá prisões também em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná e Pernambuco.

Catingueira

A Polícia Federal iniciou na terça-feira, 10 de fevereiro, em Salgueiro/PE, a Operação “Catingueira” que visa erradicar plantações de maconha às margens do Rio São Francisco entre os estados da Bahia e Pernambuco.

Fragata

Na manhã de 12 de fevereiro, a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, com o apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar do Paraná desencadeou a OPERAÇÃO FRAGATA para cumprir 14 mandados de prisão e 11 mandados de busca e apreensão. A ação visa desarticular uma organização criminosa voltada para práticas de furto, roubo, corrupção ativa, contrabando e descaminho, tentativa de homicídio bem como associação para o tráfico internacional de entorpecentes na região da Tríplice Fronteira.

Capela

A Polícia Federal iniciou, no dia 18 de fevereiro, a Operação Capela, com objetivo de desmantelar um grupo criminoso que comercializava drogas na região sul de Minas Gerais.

Grau Zero

A Polícia Federal, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) e o GEDEC, órgão do Ministério Público do Estado de São Paulo, deflagraram no dia 17 de fevereiro, a Operação Grau Zero, com o objetivo de apreender evidências relativas a cartel de compressores herméticos para refrigeração. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão de documentos nos Estados de São Paulo e Santa Catarina. A operação contou com a participação de mais de sessenta pessoas, entre delegados e agentes da Polícia Federal, técnicos da SDE e promotores estaduais.

Queixada

No dia 18 de fevereiro, no Município de Mirandiba, no Sertão Central de Pernambuco, foi deflagrada a Operação Queixada na qual foram cumpridos 23 Mandados de Busca e Apreensão expedido pelo Juiz daquela comarca, que resultaram na apreensão de cinco armas de fogo, duas armas brancas, três prisões, pequena quantidade de maconha, cartões do bolsa família e um documento de veículo que eram retidos como garantia para o pagamento de dívidas, configurando o crime de usura (agiotagem).

Silêncio

A Operação Silêncio da Delegacia de Polícia Federal em Campinas, neste mês de fevereiro, deu cumprimento a 31 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, que resultaram na interrupção da transmissão de emissoras clandestinas nos municípios de Campinas, Indaiatuba, São João da Boa Vista, Capivari, Várzea Paulista, Vinhedo, Campo Limpo Paulista e, inclusive, de uma rádio que operava ilegalmente no interior da UNICAMP.

Nova Aliança II

A Polícia Federal brasileira e Secretaria Nacional Anti-drogas do Paraguai encerraram , dia 19 de fevereiro, a Operação Nova Aliança II com um saldo de 1,8 milhão de pés de maconha destruídos, cultivados em 187 hectares. A operação, que durou sete dias, é fruto de um convênio internacional celebrado há 13 anos entre o Brasil e o Paraguai para o combate ao tráfico de drogas e ocorre, principalmente, em regiões próximas a fronteira, do lado paraguaio.

Líquido Bom

Policiais federais da Delegacia de Niterói realizaram, no dia 19 de fevereiro, em conjunto com fiscais da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mais uma etapa da Operação Líquido Bom, iniciada no ano passado. A diligência ocorreu no Município de Araruama e resultou na interdição do Auto Posto Formula Truck de Araruama, localizado na Rodovia Amaral Peixoto, Km 87, Bairro Coqueiral.

Etanol

A Polícia Federal realizou, no dia 27 de fevereiro, a Operação Etanol, com o objetivo de reprimir o roubo de cargas na região do município de Santa Helena de Goiás.

Uauiara

A Polícia Federal desencadeou, na manhã do dia 27 de fevereiro, a Operação Uauiara, com objetivo de combater a pesca ilegal no período da piracema, na terra indígena Umutima.

Pedra de Fogo

A Polícia Federal desencadeou, no dia 3, a Operação Pedra de Fogo para prender envolvidos com o tráfico de drogas. Até o momento foram presas cinco pessoas e cumpridos mandados de busca e apreensão.

Exérese

A Polícia Federal desencadeou, no dia 4, a Operação Exérese para desmontar um esquema de fraudes de licitações na Secretaria de Educação do Amapá. Foram presas 10 pessoas e cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. Entre os presos está um influente empresário de Macapá e um servidor da Secretaria de Educação.

Rapina III

A Polícia Federal deflagrou, no dia 05 de março, a Operação “Rapina III”, com o objetivo de desarticular mais uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas no estado do Maranhão.

Cotrape

A Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal no RS desencadeou, no início da tarde do dia 09 de março, a Operação Cotrape, de combate ao tráfico interestadual de pessoas.

Carga Pesada

A PF em São Paulo deflagrou, na manhã do dia 10 de março, a Operação Carga Pesada contra o tráfico internacional de entorpecentes, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Oxóssi

Operação Oxóssi iniciada em 11 de março, pela Polícia Federal, desmantela organização criminosa internacional que traficava animais silvestres para o exterior e para o comércio em feiras no Rio de Janeiro.

Calcanhar de Aquiles

A Polícia Federal deflagrou, na manhã do dia 11 de março, a Operação Calcanhar de Aquiles a fim de cumprir mandados de prisão temporária de suspeitos de ter participado do assalto ao Porto Seco de Jaguarão, em 2002, considerado o maior roubo de cargas da história do Rio Grande do Sul. Tal assalto foi denominado, em reportagens da época, como Operação Cavalo de Tróia, pela forma extremamente organizada com que os assaltantes teriam colocado pessoas dentro do Porto Seco, fazendo-se passar por caminhoneiros, para descobrir a rotina do local e propiciar o roubo.

Atalaia

A PF deflagrou, na manhã do dia 13 de março, a Operação Atalaia que visava desmantelar organização criminosa que enviava drogas para estados nordestinos, prendendo 28 pessoas e aprendendo 93kg de drogas.

Êxodo-7

A Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS/PE), deflagrou, na manhã do dia 17 de março, a Operação “Êxodo-7” que têm por objetivo desarticular uma organização criminosa composta por traficantes, vigilantes, assaltantes, detentos do Sistema Prisional e policiais civis e militares.

Satélite

A Polícia Federal deflagra nesta quarta-feira, dia 18 de março, a Operação “Satélite” que visa interromper o uso ilícito de satélites militares americanos para comunicação a partir de pontos do território nacional. A investigação contou com a participação da ANATEL que ratificou as coordenadas geográficas dos pontos indicados pelo Departamento de Defesa Americana, controlador dos satélites FLEETSAT-8 e UFO.O sistema utilizado é resultado da fabricação caseira de transceptores e antenas que trabalham na freqüência e direção dos indigitados Satélites.

Aimara

Em ação conjunta com as forças militares da França (Exército, Aeronáutica e Marinha francesa), a Polícia Federal realizou entre os dias 13 e 20 de março a Operação Aimara para prevenção de crimes na Baía de Oiapoque. A ação, que também teve o apoio do IBAMA, teve como meta coibir a pesca ilegal, pirataria, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, e combater de forma cerrada ações depredatórias da natureza na região fronteiriça. A Baía de Oiapoque é considerada um grande ecossistema, responsável pelo nascedouro de diversas espécies de peixes e animais, um manancial indispensável para a preservação da pesca em todo o litoral Norte do Brasil.

Persistência

A Polícia Federal realizou, no dia 23 de março, em São Paulo, a Operação Persistência, destinada a desarticular uma quadrilha voltada à prática de crimes de corrupção passiva, concussão, extorsão, entre outros. O núcleo da quadrilha era formado por dois policiais federais, um ex-policial civil que fora expulso da corporação acusado de cometer crimes da mesma natureza, e um ex-policial militar, condenado em 2001 a 23 anos de reclusão pelo assassinato do Delegado de Polícia Federal Alcioni Serafim De Santana, ex-corregedor da PF que investigava atos de corrupção na corporação.

Face Oculta

A Polícia Federal deflagrou, na manhã do dia 24 de março, a Operação Face Oculta, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas, notadamente a cocaína de origem boliviana. As diligências policiais estão sendo realizadas para o cumprimento de 18 Mandados de Prisão Preventiva e 30 de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal do Tocantins.

Dupla Identidade

A Operação Dupla Identidade da PF prendeu, na tarde do dia 24 de março três homens que aplicavam golpes na Caixa Econômica Federal em São José do Rio Preto(SP) recebendo valores referentes a indenizações pagas pelo INSS a segurados em razão de decisão judicial.

9 mm

Na manhã do dia 24 de março, a Polícia Federal dá cumprimento a 13 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão preventiva expedidos em desfavor de uma quadrilha que facilitava fugas dentro do Instituto Penitenciário de Macapá - IAPEN, além de traficar armas e drogas. Participam da Operação chamada 9mm, 70 policiais federais e 20 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Arrastão

A Polícia Federal deflagrou dia 25 de março, a Operação Arrastão, desenvolvida com o apoio do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, com o objetivo de desarticular organização criminosa atuante nos municípios de Tijucas/SC, São João Batista/SC, Canelinha/SC, Itapema/SC e Brusque/SC, especializada na exploração de máquinas caça-níqueis e corrupção de policiais.

Castelo de Areia

A Polícia Federal realizou dia 25 de março, em São Paulo e Rio de Janeiro, a Operação Castelo de Areia contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação visa desarticular quadrilha inserida em uma grande construtora nacional, razão do nome escolhido.

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