"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sexta-feira, agosto 20, 2010

Nunca o amei, mas lamento sua ida

...sua passagem deste mundo para (?), onde não sei.

Tão jovem o conheci, tão jovem, ainda, se vai...Deixa ao mundo quatro filhas, (duas, minhas também) e dois netos (um, meu também).

No momento não entendo muito bem o porque lamento tanto sua morte – há muito morreu nossa convivência e não mais mantínhamos contato. Sabia de sua vida por minha filhas, claro, muito pouco, e pouco prestava atenção ao que diziam informando estado e reações, mas ao saber de seu falecimento, me vieram tantas e tantas lembranças – talvez por ter sido uma morte tão repentina e tão estabanada quanto ele mesmo o foi enquanto convivi com ele; talvez porque me lembre de que eu tinha dezessete anos quando o conheci e ele se postou em minha frente como que saído do nada...talvez porque sempre tenha tido medo da perda definitiva que a morte garante, mesmo que de alguém que há muito não fazia parte de “minha vida”!

Lamento as coisas que ele não verá mais, como o casamento de filhas, crescimento dos netos (o mais velho está por fazer dois anos em poucos dias, o mais novo em menos de dois meses)...Não estava, como eu, doente, apenas um homem que precisava manter seus “créditos” em dia.

batizadoLuca_11

Estranhamente sinto um enorme pesar por sua ida!

Minhas crenças, nos últimos 13, 14 meses, foram muito abaladas, principalmente em uma vida futura, em uma outra esfera, em um outro plano...para mim, em verdade, eu preferiria que, de fato, nada mais houvesse, porque já me bastou tudo isso do aqui, mas se assim não for, se houver um outro plano, uma outra vida, eu espero que ele seja bem recebido e mesmo não o tendo amado, eu espero que onde quer que esteja, ele fique bem, embora longe daqueles que amou. Que os bons espíritos o acolham.

Um maravilhoso amigo me postou, hoje, no Orkut, esse texto de Fernando Pessoa.

“Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.”

Oswaldo, que você encontre e esteja em paz!

3 comentários:

Cleide disse...

O que posso dizer se não pelas lembranças que ele lhe deixou, Ana? Que os bons espiritos o levem e o acolham!!
Tenham consigo os meus sentimentos.
Um enorme beijo,
Cleide

Anônimo disse...

Olá,

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Anônimo disse...
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