"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Sonhos em um trem para Paris




Cinco dias em Paris, é muito pouco para conhecer o "entorno" dela...infelizmente! Mas andei de ônibus, de metrô, de trem - a melhor noite em que dormi nos últimos cinco anos foi no trem de Veneza para Paris, talvez o som durante toda a noite; talvez a mudança de aroma; talvez a cama tão suave e aconchegante...algo fez daquela viagem uma noite dormida magicamente e em uma data que jamais irá se repetir no nosso planeta. Eu tive o melhor e o maior sonho do qual me recordo, na vida, naquela noite, naquele trem. Eu tive um sonho presencial. O mesmo "anjo" que passou em meu sonho me mostrando de forma inédita o mundo e a minha vida, estava sentado ao meu lado quando acordei e eu repousava a cabeça em seu colo...foi a melhor viagem de minha vida!

E eu sinto até hoje que aquele "anjo" realmente me levou ao topo do mundo e me mostrou como somos pequenos (enquanto o movimento do mundo continuava)! Foi um sonho, se sonho, que me acordou para chegar a Paris e ver o mesmo rapaz sentado ao lado de minha cama enquanto se despedia com muito carinho em seus olhos. - não mais havia palavras de linguagem desconhecida, mas que eu entendia, como no sonho ouvindo suas explicações em como o mundo é, funciona e o que eu era nele.

Foi muito impressionante acordar daquela "viagem" onde vi como funciona o mundo (carregada por ele, no sonho), e que fazia todo o sentido, e, então, vê-lo ao meu lado, sentir sua despedida, levantar até alcançar a janela do trem e ao alçar a cortina dar com uma paisagem "terra, folhas de tantas cores e um tanto de neblina que subia - ou seria a fumaça do trem?"

Nunca cheguei a lugar algum, tão feliz, tão repousada, tão ciente "de algo", como cheguei a Paris e foram cinco dias de maravilha, prazer e felicidade.

E pensar que eu nem era tão entusiasta por Paris, então não foi por estar realizando o melhor sonho de minha vida. O meu primeiro melhor sonho já havia sido realizado... conheço Itália quase que por inteiro, até alguns de seus cantos mais recônditos; Grécia, também meu desejo, não cheguei até lá, o terceiro, sim, era mesmo França, mas inesperadamente, foi uma viagem com uma visão muito mais do que "panorâmica". Foi sensorial.

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