"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Por quê será?...


Por quê em "indisponível"?

Liguei para o suporte ao assinante e descobri que é "assim mesmo", o capítulo do mesmo dia só estará acessível ao assinante no dia seguinte. Em sendo assim, qualquer pessoa poderá ter acesso ao "merchã" que foi feito no capítulo de ontem (vide post abaixo) sobre o filme de Luis Inácio, "o filho de todos nós".

Em se tratando da novela em questão, tenho observado seus "merchandising" - (não sei como colocar isso no plural) e os referidos tem sido lastimáveis! Houve um da "Natura" que ocupou quase todo um bloco da novela, mau interpretado, mau inserido - a empresa não repetiu o investimento.

Na falta de melhores opções houve outros com empresas (certamente cariocas) de jardinagem e decoração com visibilidade para seus carros de trabalho e seus proprietários em cena. Na mesma epóca, ainda nov/dez/2009 a volúpia por dinheiro foi tanta, que diante da falta de investidores de mais peso, como instituições bancárias, colocaram no Hospital da novela o nome de uma "Nossa Senhora X", de novena que corria "vendida" pela Internet desde 2008 - eu pensei que aquilo houvera sido o máximo da pequenez, mas na semana passada fui surpreendida por algo ainda mais tosco, senão cruel!

Deixo claro que esta é a minha opinião, até porque vivo um momento em que sei e percebi isso, porque os elementos que mencionarei abaixo, tem feito parte de minha vida nos últimos quatro meses.

E o "merchã" foi assim:

Estando em cena uma das médicas com sua paciente portadora de cancer, a médica explica ao marido da paciente porque sua esposa ficará internada e como ela, médica, fará para reverter a situação de baixa imunidade na qual se encontra a "esposa-paciente". Estaria tudo certo e tudo bem para o bom telespectador, se a médica não tivesse mencionado, e com ênfase, e com todas as letras, o nome do medicamento que ia aplicar à paciente e que a tiraria - quase que de imediato da situação em que se encontrava - é positivamente um
"merchandising" em favor do laboratório Roche, produtor do medicamento mencionado na cena e que custa próximo de 5 salários mínimos a aplicação, cuja liberação para um paciente no estado em que estava a paciente da novela, o governo requer além de inúmeros documentos e relatórios médicos, uma semana de prazo para a liberação - ...se houver disponibilidade!

Por quê decantar os benefícios de um medicamento que não está ao alcance de qualquer paciente que o necessite? O medicamento é tão "caro" que nem os nossos "planos de saúde" nos facilitam o acesso! Eu passei por essa experiência ainda em dez.2009!

Fazer
"merchandising" do filme de Luis Inácio, o nordestino coitadinho, que venceu em São Paulo e tornou-se o nosso "feitor" é bobaginha para uma Rede de Televisão que aceita dinheiro seja de quem for, para o que for, sem qualquer ética ou seleção eletiva.

Aos seus "funcionários" a Rede Globo impõe, como se pode observar no vídeo abaixo, e eu duvido que se a atriz se recusasse, não fosse penalizada! Não seria um caso de "direitos humanos"!? Que "LIS" tome providências contra a sua "divulgadora"!

Ana Maria

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