"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sexta-feira, janeiro 23, 2009

“Mansão do Executivo”

Vida doméstica na Casa Branca

Fonte: National Greographiic

…A manutenção da vida doméstica do presidente é uma atividade que movimenta centenas de pessoas, e poucos a conhecem fora dos portões do número 1600 da Pennsylvania Avenue. Primeiras-famílias "são inquilinas por quatro ou oito anos", diz Gary Walters, ex-chefe da portaria da Mansão do Executivo, o outro nome pelo qual a Casa Branca é conhecida. Mas os empregados, os costumes e a mecânica em torno do mais influente governante do planeta perduram por gerações.

Walters sabe disso muito bem. Ele trabalhou por 31 anos como auxiliar e como administrador do mais famoso endereço dos Estados Unidos. Conheceu de Gerald Ford a George W. Bush, serviu durante seis presidências e testemunhou muitas crises globais e internas até se aposentar, em 2007. Geriu uma casa que conta com os serviços de uma equipe de 90 pessoas: mordomos, arrumadeiras, chefs, ascensoristas, floristas, marceneiros, eletricistas, encanadores. De certo modo, foi como dirigir o hotel mais exclusivo do mundo, com a diferença de que o edifício a cargo de Walters atendia a quatro funções muitas vezes conflitantes: moradia, trabalho, museu e sede de eventos. Em apenas uma semana, a Casa Branca chega a receber 30 mil convidados. "Mas ela é antes de tudo o lar de uma família", diz Walters.

Sendo assim, o que tem para jantar? Primeiras-damas e presidentes em geral não cozinham na residência - simplesmente escolhem um cardápio semanal entre as opções apresentadas pelo chef. Jantares oficiais, churrascos para o Congresso e recepções de férias para o corpo diplomático são pagos pelos contribuintes, mas se cobra do presidente a comida consumida por sua família e convidados pessoais. A primeira-família também paga as contas da lavanderia - os empregados mandam as roupas para estabelecimentos de categoria. Apenas as camisas do chefe são lavadas pelo pessoal da Casa, assim como as roupas de cama e as toalhas.

Quando sai da Casa Branca, o presidente embarca em uma imensa bolha protegida, seja na limusine blindada, apelidada de The Beast ("A Fera"), seja no Air Force One, o avião presidencial, seja dormindo em um dos 600 a 800 quartos de hotel necessários em cada escala de uma ida ao exterior. O aparato de viagem inclui uma caravana com empregados da Casa Branca, autoridades do Departamento de Estado, mais de 100 agentes do serviço secreto, técnicos de comunicação, altos funcionários do Departamento de Defesa e imprensa - no total, cerca de 800 pessoas. O avião presidencial é o refúgio do presidente, onde ele pode dormir em sua cabine, uma suíte no nariz do aparelho com chuveiro e duas camas.

Como todo mundo, porém, o presidente gosta de voltar para casa. Embora Ronald Reagan reclamasse que se sentia preso no "aquário" da Casa Branca, outros líderes e suas famílias adoraram morar lá. A impressão reinante é de lar e história, combinados à consciência de que a primeira-família, por mais bem tratada que seja ali, está só de passagem. Ou, como um dos empregados delicadamente lembrou Barbara Bush, "presidentes vêm e vão. Mordomos permanecem".

Reportagem completa clic aqui

Deve ser por isso que Sr. Lula "não para em casa", nem no país, vive naquela "casinha pequenina!", não tem tantos mordomos, jardins com 350 mudas de flores...mas tem o "Aero-Lula"!

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