"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

sábado, setembro 05, 2009

Crescendo

Enquanto"crescemos", crescemos?

bb cambalhotas

Há razões para se crer que em “crescendo”, nós crescemos...

Crescemos à medida de nossas forças e de nossas possibilidades, quais sejam: hereditária, biológicas, sócio-econômica.

E quando crescemos? É o crescimento do homem o seu melhor produto? Revela-se em crescendo o melhor de si mesmo? Inumeráveis seriam as posturas e posições para definir, ao menos em parte, tal resposta.

Seria, então, o fator da decrepitude que torna o ser humano, “crescido”, menos pródigo, menos aprazível, menos maleável, menos humano!?

Com quanto de dor em si nasce um ser? Quantas serão as probalidades dessas dores serem espelhadas por toda a vida do ser nascido?

Os que sobrevivem crescem e se tornam. Há os que sobrevivem e envelhecem...cresceram? Nem todos, nem sempre.

Há coisas nesse âmbito nem comentadas, muito menos discutidas por quem quer que seja.

Por quê bebes em crescendo um pouco fazem cambalhotas, são tão flexíveis, são criativos, são espalhafatosos!? Por quê o ser “crescido” deixa de dar cambalhotas, de pular corda, de correr por um qualquer nada...de utilizar o espaço disponível para se completar?

Alguns cresceram e acrescentaram, mas em sua maioria, o mais dos seres humanos não passou apenas de ser mais um elemento, que como seus iguais, perderam, por completo, a capacidade de crescer.

Para mim o lamentável para o ser humano, não é o não ter “crescido” culturalmente, politicamnte, sócio-economicamente - bases importantes, mas o fato de termos perdido o espaço conquistado em tenra idade, onde nos locupletávamos com a felicidade de ser e existir.

AMC dourado

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