"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Dolorosa verdade sobre triste fato

CASO PAULA OLIVEIRA

Fonte: Blog de Paris

Polícia de Zurique: a íntegra do comunicado sobre a confissão

A tradução do alemão para o português é de autoria da Polícia de Zurique.

O presumível incidente na estação ferroviária de Stettbach: Foram reconhecidas as declarações como falsas.

A mulher que alegou ter sido agredida, reconheceu diante da polícia ter feito declarações falsas. O decorrer exato e os motivos de tais declarações falsas constituem objeto de uma investigação penal. Por via de um procedimento separado, será investigada a maneira como alguns elementos do interrogatório desta mulher chegaram ao conhecimento público. Em complemento do comunicado da Promotoria de Zurique-Sihl, de 18 de fevereiro de 2009, a mesma divulga, em colaboração com a Promotoria I do Cantão de Zurique, o seguinte comunicado: A cidadã brasileira de 26 anos de idade, que tinha alegado ter sido agredida no dia 9 de fevereiro de 2009 na estação ferroviária de Stettbach em Zurique, revocou suas declarações diante da polícia. No dia 13 de fevereiro de 2009, declarou que não aconteceu nenhum ato de agressão, e que ela tinha aplicado as feridas de corte nela por si própria. Quando confrontada com o resultado dos exames ginecológicos, ela confirmou que não se tinha encontrado em estado de gravidez. Em consideração destas declarações, foram encaminhadas imediatamente ulteriores investigações. A Promotoria de Zurique-Sihl, em colaboração com a Policia Municipal de Zurique, investiga particularmente os motivos de tal atuação desta mulher, como também a questão se, e em qual medida, houve planejamento e se houve participação de outras pessoas. Estas investigações são conduzidas sob o titulo penal de indução ao erro da autoridade de justiça. Já no dia 9 de fevereiro de 2009, numerosos meios de prova foram abrigados pela Policia. A avaliação de técnica criminalística dos mesmos continua pendente. Da mesma forma, a investigação baseada na Denuncia apresentada originalmente, continua pendente. As declarações feitas em 13 de fevereiro de 2009 ainda não foram confirmadas no âmbito de um interrogatório formal conduzido pela Promotoria. Em consideração do caráter contraditório das declarações desta mulher, as suas afirmações terão que ser conciliadas com os resultados de técnica de vestígios e dos exames de medicina legal. Por este motivo, a Policia e a Promotoria de Zurique resolveram não divulgar o conteúdo de tais declarações de 13 de fevereiro de 2009. Entretanto, nos meios de comunicação já foram divulgadas as presumíveis declarações desta mulher. Os tais relatórios jornalísticos coincidem parcialmente com os fatos. Sobre os pormenores das citadas declarações, a Promotoria de Zurique-Sihl e a Policia Municipal de Zurique não se pronunciam por em quanto, em consideração da proteção à personalidade das pessoas envolvidas. Por via de um procedimento separado, está sendo investigada a questão da maneira em que alguns conteúdos do interrogatório policial chegaram ao conhecimento publico. Aos 19 de fevereiro de 2009, a Promotoria I do Cantão de Zurique abriu um procedimento de instrução penal com o foco, entre outros, na questão se houve Ruptura do segredo de oficio, sendo que ainda não foi esclarecida se um tal ato de ruptura foi cometido. A Promotoria de Zurich-Sihl e a Promotoria I pretendem informar os meios de comunicação novamente de forma ativa em tempo oportuno.

Stadtpolizei Zürich
Policia Municipal de Zurique

Por quê?

Em reportagem de Veja da semana que agora finda, fica uma constatação: “O episódio envolve dúvidas – gravidez ou não gravidez, ferimentos autoinfligidos ou não – cujas respostas, quando forem apresentadas, precisam ser incontestáveis. Quaisquer que sejam elas, o fato é triste."

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails