"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Mais um "suspeito"

Veja on-line

"O Senado mal se livrou de um presidente corrupto e já ganhou outro comandante suspeito. O senador peemedebista Garibaldi Alves (RN), lançado como candidato único à sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL), foi confirmado na presidência do Senado nesta quarta-feira. Ele recebeu 68 votos -- oito senadores votaram contra sua indicação e dois se abstiveram. Ao invés de comemorar a vitória, Garibaldi teve de passar boa parte do dia se explicando em função de uma grave denúncia.

O senador conquistou seu mandato graças a uma campanha que é hoje alvo de investigação do Ministério Público de seu estado. De acordo com o MP potiguar, algumas despesas da campanha de Garibaldi ao Senado foram pagas com dinheiro público.Em denúncia protocolada em 24 de novembro e acolhida pela Justiça, cujo conteúdo é citado em reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira, os promotores do MP apontam irregularidade na campanha pela eleição a governador, no ano passado, do candidato derrotado Fernando Freire (PMDB), ex-vice-governador de Garibaldi.

Pela manhã, pouco antes da votação no Senado, Garibaldi Alves se defendeu da denúncia, dizendo que não usou dinheiro público na sua campanha. "Eu quero dizer que quem não deve não teme. O Ministério Público investigou e constatou que eu não era coordenador de despesa. Eu fiz parte da chapa. A denúncia é inócua com relação a mim", disse ele. A versão de Garibaldi é de que as irregularidades de Fernando Freire não afetaram sua chance de vitória na eleição. A campanha do PMDB no estado, porém, era a mesma.

Marqueteiro - De acordo com o MP, cerca de 210.000 reais usados na campanha dupla saíram dos cofres da Secretaria de Defesa Social do Rio Grande do Norte, passaram por uma empresa de informática, a Microtec Sistemas, e depois foram às contas bancárias de 17 pessoas ligadas à empresa de marketing político Polis Propaganda e Publicidade. A empresa foi quem fez a campanha dupla. Representantes da Polis ouvidos pelo diário paulista confirmam que a campanha era de ambos, e não apenas de Freire, o principal acusado na denúncia.

A Polis, vale lembrar, pertence ao marqueteiro João Santana, o mesmo responsável pela reeleição de Lula no ano passado. Santana é ex-sócio de outro publicitário enrolado – o marqueteiro Duda Mendonça. Para a campanha, o comitê financeiro único da Polis disse ter gasto 1,53 milhão de reais. Alguém terá que explicar porque a soma não bate com os totais declarados por Freire e Garibaldi: o primeiro declarou despesas de 181.000 reais, e o segundo, de 835.000."
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E esse? Quantas Caras terá?
Suspeito, feio, mal-ajambrado e da boca mole, também.


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