"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quinta-feira, setembro 13, 2007

Tabacaria (II)

por Reinaldo Azevedo


...Aliás, há muita gente lamentado o fato de eu “defender o cigarro”. Não defendi. Leiam. Critiquei o que costumo chamar de “furor legiferante” e essa tendência de usar a saúde como pretexto para regular as escolhas individuais. São coisas bem diferentes. Já disse: criem-se estabelecimentos de lazer onde se pode e onde não se pode fumar. Deixem que os consumidores escolham. No caso dos prédios, mesmo os públicos, é perfeitamente possível fazer fumódromos eficientes. A vida em sociedade supõe administração de conflitos e respeito a minorias. O que elas não podem é tentar impor um padrão. Mas aqui a conversa já seria bem outra.

Os não-fumantes militantes podem estar começando a criar uma séria armadilha. “Ah, o cigarro onera o sistema de saúde”. É até possível. Mas também o consumo de gordura, o sedentarismo, a obesidade, algumas doenças congênitas... Digam-me aqui: vocês não temem uma sociedade que se vá constituindo, assim, tão “salubremente correta”? Não tarda o dia em que alguém proponha que os planos de saúde, por exemplo, só valham para pessoas saudáveis. Seria um bom caminho para esvaziar os hospitais, não é mesmo?

O curioso é que, em contraste com isso, as minorias que assumem uma fachada militante têm cada vez mais “direitos” na sociedade. Peguem o caso dos recursos consumidos no combate à Aids. Ai de você se chegar a sugerir que uma parte ao menos da progressão da doença se deve a um comportamento irresponsável. A acusação não tarda: “preconceito”. Ainda que não seja; ainda que se esteja apenas lembrando o óbvio: as pessoas fazem escolhas. Ninguém escolhe ficar doente — mas existem, é inegável, comportamentos que são de risco.

Cigarro faz mal? Sim. Os não-fumantes têm o direito de reclamar? Sim. Devemos banir os que fumam do convívio social? Eu acho que não. Parece-me que esta é só uma causa facilmente manipulável. Taí uma minoria que não vai se organizar e que nem mesmo tem ambições de formar uma subcultura. As chamadas drogas pesadas já renderam literatura, música, moda, hábitos... O cigarro é pobremente corriqueiro. Esmague um fumante, e ninguém vai reclamar.

Minha opinião

Não, não é por eu ser fumante, mas concordo integralmente com o jornalista: ao indíviduo a sua individualização e não discriminação.

Abolir os fumódromes!? Bem, quem sabe "Temporão" possa compor algo para eliminar espaços exclusivos para "GLS's" e nos desescluir de pagarmos pela aids alheia!? Quem sabe, criar um pequeno e apertado espaço para "obesos"!? Talvez eles se sentissem tão apertados que comessem menos e dessem menos despesas para o Estado...

Ontem o JN apresentou uma substanciosa apreciação: trabalhamos nove meses para nos mantermos na classe média (classe desprezada pelo presidente do país), o que mais eles querem? Se o seu cigarro o enfartar, será o seu plano privado que irá arcar com o ônus do seu vício, não o governo.

É preciso fiscalizar as "bolsas governamentais" e verificar quantos são os beneficiados, por elas, fumantes desse despaiz.

Esses, precisam mesmo, ser alertados de que "fumar causa prejuizo ao governo".

Governo que, aliás, é financiado pela "desclassificada" classe média!

Cuidem-se todos porque o demônio soltou suas amarras e ele dará conta não apenas de Nós, mas de todos Nós.

Um comentário:

Anônimo disse...

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