"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

quinta-feira, novembro 01, 2007

Com essas e "outras"

Termina Outubro...



Considerações: Hoje há costumes infantis tão diversos de quando eu era "criança"!... Pela segunda vez na vida ouvi o toque da campainha e eram crianças fantasiadas (esse ano nem tanto), avisando que eu deveria fonecer-lhes "guloseimas" por conta do dia das bruxas.

Nossa "aculturação" pela América do Norte não teve tempo de chegar à minha infância, e, foi o segundo ano em que fui surpreendida por esse simpático grupinho! - Nem ao menos sei se era o mesmo do ano anterior - por quê me esquivo de dizer: "passado"?

Surpresa é sempre boa, ainda mais quando é boa: assim linda! Trazendo crianças! Dá uma saudade da inocência...do não saber.

Infelizmente, pelo segundo ano, além da nostalgia, me trouxeram uma dor para além do consentimento - quando eu era assim, "tão imatura", o mundo das bruxas pertencia ao mundo dos livros; à fantasia de minha inocência, enquanto que a "inocência" das crianças que à minha porta bateram é contaminada...por uma cultura não "nossa" - creio que ela veio pela internet, preponderantemente.

Elas, essas crianças, tem as bruxas "dos outros" e não tem mais "Emília" - boneca de pano, com a qual crianças criativas criaram tanta maravilha e tornaram-se adultos com horizonte pleno de "futuro" - um presente para qualquer ser humano.

Nós precisamos tratar de instaurar o "dia dos anjos"...Anjos que batem às nossas portas, cheios de alegria pelo presente e pelo futuro.

Futuro tão desconhecido; tão mal definido.

"Emília, Emília...Emíliaaaaa!!!"

Um comentário:

Osc@r Luiz disse...

Querida, agora que o blog modificado já está no ar, estou de volta.
À noite passo aqui pra comentar e ver o que mais você precisa.
Pelo visto, o problema da janela dos comentários já está resolvido.
Quanto aos mitos regionais e importados, acho que cada um tem seu nicho. Não acho que eles precisem necessariamente se sobrepor. Tem espaço pra todos. A culpa é nossa em não preservarmos a nossa cultura. Se o fizéssemos não haveria tanto espaço para importar as demais. Embora eu more em Cuiabá desde 1983, eu sou gaúcho e muitas vezes ouvi assuntos entre pessoas criticando a postura dos gaúchos de implementarem CTG's até no Japão. Acho que é isso que está nos faltando.
Um beijo e até a noite!

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