"Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto."

segunda-feira, março 16, 2009

Ele pensa exatamente como eu

O caso Sean e a cor do irracionalismo

Blog: Reinaldo Azevedo

Leitores cobram que eu dê uma opinião sobre o caso Sean, o garoto americano, cuja mãe era brasileira, que vive atualmente com o padrasto no Rio. Todas as informações objetivas sobre essa história estão nesta reportagem de VEJA, em link aberto. Há motivos para dúvidas e hesitações? Muitos. Mas uma coisa é indubitável: o garoto está no Brasil em razão de uma prática definida pela Convenção de Haia como “seqüestro”. Trata-se de endossá-la ou não. E eu não a endosso. O caso provocou até passeata de apoio ao padrasto. Bem, não é preciso argumentação muito sofisticada quanto a esse particular. Fosse o contrário, e um brasileirinho, seqüestrado, estivesse sob a guarda de um padrasto americano, com seu pai legítimo reivindicando a guarda, e haveria uma passeata em favor da entrega da criança ao brasileiro. O verde-amarelismo pode ser a cor do irracionalismo.
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